catorze

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"Amber, por amor, eu não quero ir." bufo. "olhe para toda essa gente suada, para lá de bêbados... É sério, não hoje."

"Você tem razão" ela diz, deixando um leve toque no meu ombro.  "Mas bêbados, suados, fedidos, ou não, nós iremos sim, e iremos nos divertir e beber até que o dia clareie."

Ela exclama.

"Ah claro, eu, você e rapaz da pizza que você tá pegando, com os seus amigos que eu sequer conheço."

"Mas isto não é um problema, eles estão mesmo a chegar, bom, esperam-nos na entrada do pub."

Com um longo bufar, a minha melhor amiga puxa-me para a pequena caminhada que teríamos a se fazer. Pouco mais a frente, já podíamos ver algumas pessoas no lado de fora com copos, garrafas de vidros, cigarros, ou seja lá o que diabos sejam aquilo em suas mãos.

"Eu amo sair contigo, Gab, mas se for para manter esta cara terrível no rosto, é melhor que se afaste de mim."

Reviro os olhos.

"Se ao menos isto desse certo." Resmungo baixinho e ela encara-me feio. Porque bem, eu não tenho escolha ou opção a não ser segui-la, a garota me arrancaria as tripas num piscar de olhos se deixasse-a ali.

"Sorria" ela diz, com os dentes perfeitamente brancos, trincados, e eu forço um sorriso, mais comparado a uma careta. "Oh, ele está a vir ter conosco, sorria."

"Estás nervosa, Amber?" pergunto a rapariga a minha frente que revira os olhos.

"Não, claro que não, apenas... não quero fazer feio, nem mesmo que mate-me de vergonha."

"Você está se saindo uma ótima amiga, sabia?" ela assente sorrindo, e em instantes o rapaz jeitoso da pizza encontra-nos.

"Wow, vocês estão ótimas." ele diz sorrindo, e deixa um rápido beijo nas minhas bochechas, após cumprimentar a rapariga ao meu lado.

"Aqueles rapazes, não vem conosco? Gostaria de os ter apresentado a Gabriela."

Aproximo-me dela, deixando um pequeno aperto entre os meus dedos, na pele do seu braço. Escuto-a à queixar-se, mas quando Noah à encara, Amber literalmente mostra-lhe todos os seus dentes.

Passamos cerca de cinco, ou seis minutos, caminhando por entre a grande quantia de gente a se pegar, ou falar naquele estreito e escuro corredor.

Noah encaminha-nos para uma área, que em suas palavras, são as melhores ao qual ele fica, para além de não ser muito cheia, e próximo ao bar. E felizmente eu concordo com ele.

"Eu vou pegar algo para beber, tens em mente oque querem beber?"

"Uma água, apenas." eu digo, e a mesma mostra-me uma careta, enquanto diz.

"Ao menos peça um refrigerante se não queres beber." assinto. "Ela quer uma coca, não vai demorar para que peça uma das nossas bebidas." é a minha vez de revirar os olhos.

"Não estou a gostar de estar aqui, ainda mais pelo fato de que não tenho uma companhia em concreto, e sei que provavelmente estarei de vela, ou abandonada enquanto estão à pegarem-se nalgum canto."

"Desculpe querida, apenas não perco a oportunidade de tocar aqueles lábios carnudos maravilhosos." ela ri. "mas quanto a você, podes sempre estar à falar com o rapaz desconhecido das mensagens."

"Talvez ele esteja chateado comigo, e bom, não estou sempre a falar com ele, tenho outras coisas para se fazer."

"Ele está vindo, sorria, mas não se aproxime, há muitos outros rapazes neste lugar."


 

-x-




Anuncio ao que devo considerar "casal", que iria ao banheiro, mas estes parecem ignorar-me por completo, enquanto continuam à partilhar saliva, como se o mundo estivesse acabando.

Cantarolando a música, que emitia por entre os meus ouvidos, e de todos os outros seres tomados pelo álcool, que aqui estão. Adentro a casa de banho vazia, e num estado não muito bom.

Sem me preocupar com a pouca maquiagem presente na minha face, deixo que a água da torneira caia nas minhas mãos, e levo-a ao meu rosto esfregando-o levemente. Apesar de ao início eu ter pedido por uma garrafa com água, e ao invés disso, receber uma lata de refrigerante. Ao longo do tempo, ingeri quatro a cinco copos de um líquido ardente, de cor azul.

Com mais quatro a cinco lavadas ao rosto, seco-o, assim como as minhas mãos, agradecendo mentalmente por ter trago o telemóvel comigo, pego no mesmo, e no instante seguinte suspiro ao ver que não havia nenhuma notificação de mensagens.

Não iria mandar-lhe uma mensagem, nem que fosse para perguntar que tipo de água ele bebe. Esperava que ele mandasse-me uma mensagem, mas até agora, não havia recebido nada para além das notificações pouco irritantes do Twitter.

Quando duas raparigas adentram a casa de banho, uma prestes a vomitar, e a outra rir-se do estado crítico de sua amiga enquanto torce o nariz, abano a cabeça, soltando um pequeno riso, e então deixo a mesma. – amanhã eu provavelmente estarei num estado pior, ou o mesmo, comparado ao da garota de a pouco. – penso voltar para o pé de Amber e seu mais novo ficante, ou ir ao bar, dançar, ou dar uma rápida sentida no ar fresco, de lá de fora.

Pensando por alguns míseros instantes, opto pela quarta e última opção. E no caminho para fora do pub, um ser desconhecido por mim deixa um copo descartável de cor vermelha nas minhas mãos, em seguida, seguindo por um lado oposto. Reviro os olhos, deixando então que o mesmo caia propositalmente ao chão, voltando a seguir o meu caminho a fora.

Próximo ao corredor conhecido por mim, um rosto familiar e idolatrado por mim, passa ao meu lado, encarando-me, antes de ser puxado por um rapaz que posso identificar como um dos seus amigos.

Chocada com quem eu havia visto, corro por entre a multidão em que ele havia seguido com o garoto de pele morena, mas de nada adianta. Suspiro. Talvez o álcool esteja á afetar-me, mas eu tenho a certeza de ter visto-o. 

Justin. 





Me desculpem a demora, meninas, assim como nesta fanfic, demorei um bocado a atualizar as minhas. Mas estou de volta, e gostaria de tentar algo com vocês.

Bom, adoraria poder interagir com vocês, fazendo algumas perguntas a cada capítulo. ** podem fazer a mim também **

Bom, gostam de alguma girl band? ou fazem parte do fandom?

Espero que tenham gostado, até o próximo, anjos.

Unknown.Onde histórias criam vida. Descubra agora