Algum tempo depois eu acordei e estava amarrada em uma cadeira.
- Aam? Onde eu estou?
- Você esta em meu porão de tortura Ana, todaa as minhas "amiguinhas" passaram por aqui e com você não esta sendo diferente.
- Porque você esta fazendo isso? - Falei desesperadamente.
- Porque? - (ele respondeu com um pouco de sarcasmo). Bom, tudo começou já faz vários anos com uma ex-namorada minha que era igualzinha a você e todas as outras que passaram por aqui, lindas, baixinhas e divertidas. Para falar a verdade essa mulher fazia parte da sua família mas em uma geração bem distante da sua..
- Como assim? Marcos você tem problemas mentais? Tu só tem 17 anos, sai daí seu maluco.
Ele me olhou com uma cara sinistra, dizendo com aquele sorriso malvado:
- Quem disse pra você que tenho 17 anos? As suas amigas? Meus "amigos"? A professora.(sorriu ironicamente). Você ainda não percebeu que eu nunca falei dos meus pais pra você Ana?
- É mas..
- Mas o que? Pensou que eles tinham morrido? - (olhou pra mim com o mesmo brilho com qual eu me apaixonara).
- Sim, eu pensei, não queria tocar nesse assunto com você, pensei que não ia gostar de falar sobre isso, quem gosta?
- A verdade Ana é que eu nunca tive pais.
- Então é por isso que você fez isso comigo, com a Laura e com essas outras mulheres?
Marcos ficou emputecido e meu deu tapas com um tom de peversão em minhas bochechas.
- Para Marcooos.
- Deixe eu explicas por favor?
Respondi ociosa:
- Ok.
- Eu nunca tive pais, você ainda não percebeu, mas eu não sou o que pareço ser.
- O que parecia pelo menos, pensei que você era diferente, mas entre você e os meus Exs, preferia eles.
Só vi um vulto passando e a dor de um soco na minha cara.
- Aiiiii, porque você me bateu? Seu filha da puta.
- Cala boca cadela.
Ele começou a pegar na cabeça e puxar os cabelos, até que algo estranho aconteceu, em uma das puxadas em sua cabeça, parecia que tava saindo alguma coisa do lugar, seu corpo tinha saído como se fosse uma roupa e por trás disso eu vi um ser sem alma, sem rosto, apenas com um sorriso e um olhar malicioso.
- Isso é o que eu sou.
Gritei desperadamente mas ninguém me escutava, pensei comigo mesma que eu precisava fugir ou pelo menos ligar para emergência para me resgatarem daquele maldito lugar. Resolvi ganhar tempo com ele para pensar em um plano pra fugir dele.
- Então, porque você esta fazendo isso mesmo?
Ele se aproximou. Quase desmaiei quando olhei diretamente para sua face escura e sombria.
- Serei breve, você esta aqui porque alguém da sua família a muito tempo atrás destruiu meu coração e como você pode ver, não só isso, todo o meu corpo.
- Você não é humano, você é um demônio.
Ele olhou pra mim sem muito interesse no que dizia.
- Sim, essa é minha maldição, até destruír toda geração feminina da sua família por parte de mãe, você já se perguntou poque não tem tias? ou vó? Eu matei todas e você e sua mãe serão as próximas, mas desta vez eu resolvi começar por você para dar um desapontamento emocional em sua mãe e deixar muito mais fácil matá-la.
- Ok, ok, só não entendi uma coisa.
- O que?
- O que a Laura tem haver com tudo isso?
- Ah, - (Sorriu agradavelmente). A Laura era muito igual a você e vivia com você, então resolvi matá-la, mas acabei me apaixonando perdidamente por ela, tivemos várias aventuras no tempo que estivemos juntos, mas tive que matá-la pra poder ficar com ela no outro plano.
- Que outro plano?
- O da morte. - Sorriu carinhosamente.
- Como assim? Você é donte?
- Não Ana, quando eu matar você e sua mãe, minha maldição estará acabada e eu poderei morrer em paz.
- Você é louco isso sim.
Enquanto conversava com ele, emcontrei um pequeno canivete em um dos meus bolsos, o que ele tava fazendo lá? Eu sempre levo um de emergência, e nesse tempo de enrolação, cortei as cordas sem ele perceber e as deixei frouxas, prontas para eu fugir mas fiquei as segurando pra ele não perceber que eu as cortei.
- Pra você eu sou louco - (sorriu maliciosamente). Mas por ela faço qualquer loucura, isso por meu simples amor.
Então ele olhou pra cima e mandou um beijo.
- Concerteza você não vai para lá!!
- E quem se importa, eu posso ir lá buscar ela se quiser.
- Com certeza. - (falei sarcasticamente).
Foi quando ele tirou uma tesoura do bolso e fez um corte na minha blusa que deixou meu sutiã exposto para fora.
- Você tem problemas.
- E você não é mais um deles. - (sorriu alegremente).
Foi andando até um armário e tirou uma motossera de lá.
- Agora vamos brincar.
-Socorroooo. - (gritei mas ninguém escutou).
Primeiro ele segurou meu rosto e começou a me beijar e se esfregar em mim.
- Saiiii seu animal.
- Só vamos sair daqui quando eu terminar com você.
Ele tirou as calças e deixou aquilo exposto.
- O que você pensa que esta fazendo?
- Só abre a boca.
- Ata que eu vou.
Me deu um tapa e me jogou no chão sem perceber que as cordas estavam cortadas. Depois me deixou de 4 e começou a puxar a minha calça.
- Paraaaa seu doente, por favor não faz isso, eu te amava, porque ta fazendo isso comigo??
- Como você disse, "amava", entretanto eu nunca senti nada por você, só queria abusá-la e depois matá-la e o meu plano vai dar certo como sempre.
Tirou minha calça e começou a esfregar aquela coisa em minhas partes íntimas e na minha bunda.
- Saiiii seu doente mental!!
- Jamais!!
Quando ele ia começar a penetração, dei um chute em suas bolas e sai correndo, subi as escadas e abri a porta e fugi pra cozinha.
- Vadiazinha, vagabunda.
Ele se levantou e correu atrás de mim.
Quando cheguei na cozinha procurei minha bolsa e não achei ela em nenhum lugar, até que olhei de baixo da mesa e a peguei, procurei meu celular mas nada dele em lugar nenhum, até que:
- Você esta procurando isso?
Meu celular estava na mão de Marcos.
- Me da isso seu filho da puta.
- Vem pegar!!
Nesse mesmo momento meu pai começou a me ligar, ele não ficou nem um pouco com medo.
Pena que você não pode atender né Ana? - (Deu uma risada difente de todas, era demoníaca e muito malvada).
Mal sabia que eu podia atender a ligação com sensor de voz.
- Atender Pai!!
A chamada foi atendida.
- O queee?
- Paiiii, socorro, o Marcos é um psicopata maníaco, vem me salvar pelo amor de Deus!!
Ele jogou meu celular na hora no chão, mas meu cell resistia muito, minha sorte.
- Paiii chama a polícia e tudo!!
- Filha? Você esta bem? - (respondeu desesperado).
- Não pai chama a polícia!!
Marcos deu um pisão no meu celular mas eu consegui dizer o endereço de onde estávamos a casa e tudo.
A última coisa que eu escutei antes de meu celular ser destruído por ele foi meu pai dizendo: "Ok querida, estou indo", sem meu pai eu não estaria viva agora.
- Mesmo que seu pai e a maldita polícia cheguem, você já estará morta.
- É o que veremos.
Senti uma porrada em minha cabeça e cai zonza no chão, senti ele me carregando e subindo as escadas, logo depois desmaiei.
Quando acordei, estava amarrada na cama com um vestidinho sexy e curto.
- O que achou?
Eu achei bem bonito na verdade mas não ia dá moral pra um maluco me estuprar.
- Horrível, porque colocou isso em mim?
- Para nossa noite de nupsias, antes da sua morte bebê.
Ele subiu em cima do meu corpo e começou a me beijar e chupar meu pescoço, estava sentindo aquele negócio ficar duro e grande a cada momento.
- Além de ser doente você é nojento.
- Se acalme que você vai adorar isso.
Tentei fugir mas não consigui, porém senti a corda que prendia meu braço esquerdo frouxa e me preparei pra puxá-la e desamarrá-la.
Quando eu ia puxar o braço para dessamarrar, senti a cabeça dele no meio de minhas pernas e a língua dele lambendo minhas virilhas e descendo cada vez mais perto de minha parte íntima. Vi tudo o que tava acontecendo e tive uma ideia que podia acabar com a minha honra, mas não com a minha vida, com as minhas pernas empurrei a cabeça dele e a língua pra perto de minhas partes e senti ele passando aquela coisa melada lá dentro, comecei a delirar, porque não sabia que era bom. Foi quando eu puxei meu braço esquerdo e coloquei minha mão dentro do bolso da calça que estava em cima da mesa do lado da cama e tirei meu canivete.
Ele já estava se preparando para a penetração quando eu tirei meu braço direito do lugar e dei um soco nele, segurando o canivete e cortando seu rosto, nesse meio tempo eu desamarrei meus pés e sai correndo do quarto e desci as escadas, ele se levantou e foi correndo logo atrás para me pegar, nesse exato momento a policia arrombou a porta da casa e entrou.
- Parada, Policia!!
- Ok, ok, ele esta lá em cima.
Apontei pra cima e ele apareceu lá em cima da escada.
- Olá amigos policiais, tudo bem?
- Não pode ser!!! É ele?
- Sr? É aquele demônio de novo?
- Sim. - (respondeu o chefe policial assustado).
- Vão tentar me matar de novo?
- Atirem nele.
Todos os policiais atiraram em Marcos sem piedade e jogaram granadas e tudo, mas depois de toda aquela fumaça eu desmaiei e nunca mais ouvi falar sobre ele, nem se mataram ou se estavam com o corpo dele.
Acordei no hospital tomando soro.
- Bom dia filha - (minha mãe e meu pai disseram sorridentes).
- Oii paii, oii mãee - (respondi muito feliz).
- O que aconteceu com o Marcos?
Os dois se olharam com uma cara e me disseram que ele tinha morrido.
- Ainda bem - (respondi com um sorriso lindo). Espero nunca mais ver ele.
- Nós também - (respondeu papai assustado e com temor na língua).
- Como assim pai? Ele não morreu?
- Filha, não encontraram vestígios do corpo dele, nos deram duas opções sobre o que podia ter acontecido, a primeira é que ele pode te fugido e a segunda mais provável é que ele virou pó depois de várias granadas jogadas nele.
Fiquei pensando e me lembrei de uma frase dele: "eu só vou morrer quando matar você e sua mãe, assim minha maldição será retirada, fiquei pensando nisso e depois resolvi esquecer e fingir que foi só a fala de um psicopata comum.
Voltei pra casa com meus pais e eles falaram que nós íamos morar em outro estado e alugar essa nossa casa até ter dinheiro suficiente pra comprar uma nova.
Fiquei super feliz com a notícia pois não tinha mais nada que eu podia perder, já que minha best tinha morrido, sempre vou lembrar dela.
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Guia de Sobrevivência Contra Namorados Psicopatas
Fiksi RemajaConta o drama da vida de uma garota que se apaixonou pelo novato da sua sala e começou a namorar com ele, mas ela descobre que as pessoas nunca são o que parecem ser. Então ela descobre isso da pior forma possível.