O fim de um grande homem

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POV Autora

O fato de Harry Potter e Charlotte Black estarem namorando outra vez parecia interessar muitas garotas, e garotos, o casal, porém, estavam indiferentes às fofocas. Afinal, ambos já estavam acostumados com a situação e para Harry, ter pessoas fofocando sobre algo bom que lhe aconteceu, e não algo relacionado a Voldemort, era mais do que bem-vindo.

— Mal reatamos e já somos pauta da maioria das conversas – comenta Lotte, recostada nas pernas do namorado e lendo o Profeta Diário – Três ataques de dementadores em uma semana e só o que Romilda Vane me pergunta é se é verdade que você tem um hipogrifo tatuado no peito.

Malia, Rony e Hermione caíram na gargalhada. Harry fingiu não ouvir, estava mais do que contente com a melhora da namorada, que agora parecia está dormindo pelo menos cinco horas por dia e estava mais falante, o que era notado por todos. Estar com Harry a fazia bem, essa era a verdade, o seu mundo podia estar desmoronando, mas se ele estivesse ao seu lado, ainda havia esperanças.

— E o que foi que você respondeu? – perguntou Malia.

— Que era um rabo-córneo húngaro – informou Lotte, virando lentamente a página do jornal. – Muito mais macho.

– Obrigado – disse Harry rindo e dando um beijinho em sua buchecha.

Mas o tempo dos dois foi se tornando limitado. Charlotte passava constantemente suas noites na sala do diretor, o ajudando em sua missão e deixando tudo pronto para o grande dia, o dia em que ele a deixaria e então a ruiva será a responsável por ajudar a guiar as pessoas durante a guerra. Em uma dessas noites, em que Lotte estava na diretoria e Harry se sentou junto à janela da sala comunal, supostamente para terminar o dever de Herbologia, mas na realidade revivendo uma hora muito feliz que passara com a ruiva à beira do lago na hora do almoço, Hermione largou-se na cadeira entre ele e Rony com uma expressão desagradavelmente decidida no rosto.

– Quero falar com você, Harry.

— Sobre o quê? – perguntou ele, desconfiado. Ainda na véspera, Hermione o censurara por distrair Charlotte, já que a garota estava ocupada resolvendo milhões de problemas. – O tal do Príncipe Mestiço.

— Ah, outra vez, não – gemeu ele. – Quer esquecer isso?

Harry não ousara voltar à Sala Precisa para recuperar o livro, e o seu desempenho em Poções estava sofrendo proporcionalmente (embora Slughorn, que aprovava Charlotte, atribuísseisso, brincando, ao fato de Harry estar apaixonado). Mas ele tinha certeza de que Snape ainda não perdera a esperança de pôr as mãos no livro do Príncipe, por isso resolvera deixá-lo onde o guardara, enquanto o professor estivesse vigiando.

– Não vou esquecer – respondeu Hermione com firmeza – enquanto você não escutar tudo. Então, estive investigando um pouco quem poderia ter o passatempo de inventar feitiços das Trevas...

Enquanto isso, Charlotte conversava com o diretor. O tempo de Dumbledore estava quase acabando e os dois precisavam preparar tudo, o diretor tinha uma grande missão para a ruiva e precisava que ela se comprometesse 100%.

— Charlotte – fala o diretor – Chegará a hora em que Harry e os amigos sairão em busca das Horcruxes, quando este momento chegar será preciso que você não interfira na missão, nem para ajudá-los.

— Por que não? – pergunta a ruiva.

— Harry precisa passar por isso sozinho, você sabe a historia toda e sabe os meus planos, eles precisam descobrir sozinhos – explica – E quando Harry souber toda a verdade, e ele irá, você precisará estar ao seu lado para garantir que ele faça a coisa certa.

Autour du petit BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora