Nascidos para Amar - [DISPONÍVEL E-BOOK COMPLETO NA AMAZON]

~ CAPÍTULO TRÊS ~

E antes da autora ir para Bienal do Livro, ela faz o quê? Posta capítulo?
Sim!
Por quê?
Porque ela ama seus leitores! ♥️
😄
Boa leitura, apreciem, comentem e votem sem moderação, isso é muito importante!
⭐️

"Quando nossos olhares finalmente se encontraram; eu senti sua presença ali.
Quando meu corpo
Arrepiou, estremeceu
E meu coração mais forte bateu ..."
(Detalhes, poesia de Giovanna_Candido Confira ela completa no livro Olhares)

Valentina

— Quer ajuda para fechar o vestido, filha? — mamãe pergunta do lado de fora do provador.

Encaro em frente ao espelho meu corpo seminu com o desânimo estampado no rosto. E o que seja talvez, o quinto vestido que vou provar aguarda por mim no cabide.

— Só um minuto, mãe — respondo, ganhando mais tempo.

— Tudo bem, querida. Estarei aqui se precisar.

Viro-me de um lado para o outro observando detalhes em mim que nunca me importei, minha magreza não era um problema até então, mas algo mudou e o modo como me vejo agora me chateia — falta seios, falta bumbum, falta coxa, falta tudo e todos os vestidos que provei ficaram horríveis.

— E aí? A Valentina já provou o vermelho? Trouxe um perolado lindo, acho que ela vai gostar! — Ouço Alice dizer, animadamente para minha mãe.

Deus! Só estou nessa maratona de escolha de um vestido perfeito, porque ela insistiu, do contrário usaria qualquer outro que já tenho. Mas quando comentei isso, Alice quase teve um ataque dizendo que era minha formatura e que eu tinha que estar deslumbrante usando, lógico, um vestido novo e perfeito.

Cansada de enxergar minha própria apatia, arranco o vestido vermelho de cetim do cabide e deslizo-o pelo corpo, abrindo em seguida o provador.

— Uau! — as duas exclam ao mesmo.

Fico de costas e minha mãe fecha o zíper, fazendo com que o vestido se ajuste a cintura.

— Super elegante! — Alice profere com admiração.

— Também achei! E você gostou, filha?

Aliso o tecido dando uma conferida no espelho, de fato é elegante. Mas ainda não acho que tenha ficado bom.

— Uma porcaria! — digo jogando os braços no ar.

As duas arregalam os olhos.

— Nada do que provei, ficou bom. — emendo insatisfeita.