Capítulo 9

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James

Olhei-me de relance no espelho e acabei parando na frente dele, estava de cueca branca e com o Tora todo animado, mas por algum motivo prendi-me ali naquela imagem. Fiquei me encarando e comecei a prestar atenção em minhas rugas, eram poucas mas todas de preocupação, passei a mão na cicatriz funda em minha testa em cima de minha sobrancelha esquerda, levei dois dedos em cima dela e a senti funda como se fosse uma marca na alma, uma que me acompanhou todos os anos da minha vida depois que parti de Jackson, então esquecendo-me completamente o que estava indo fazer deixei-me levar em meus devaneios.

— Porque está parando aqui na estrada, Blake?

— Por que precisamos ter uma conversinha antes de você embarcar para o Texas.

— O que você quer? Já não conseguiu tudo o que queria?

— Mais ou menos, ter você saindo daqui só não é o bastante, preciso me certificar de que você não irá voltar a pisar aqui nunca mais.

— Do que está falando?

— É o seguindo, garoto, não quero você pisando no meu rancho nunca mais, quero você longe da minha filha, e para isso sou capaz de qualquer coisa, até de matar sua linda família e você. E por hora me basta te avisar, que se fizer uma única ligação para minha filha e se eu ficar sabendo, coloco toda sua família para fora do meu rancho, e garanto para você, que eles jamais vão voltar a ter paz, por que vou destruir a imagem do seu pai em todos os cantos desse estado e nos demais vizinhos, onde quer que ele tentar arrumar um emprego vou ficar sabendo e acabar com ele.

— Eu sabia que você estava mentindo quando disse que um dia eu iria poder voltar.

— Você é bem esperto, e se for mais esperto ainda, sabe que não vou dar nada para você, se quiser estudar terá que arrumar seus próprios meios, e como sei que nunca vai conseguir fico mais tranquilo.

— Eu vou Blake, vou voltar e tirar minha família das suas terras e me casar com sua filha.

— Já disse que para se casar com Íris só se for por cima do meu cadáver.

Á porta da caminhonete foi aberta do meu lado e um homem enorme me puxou pela camisa e me jogou para fora, então Blake desceu, tirou minhas malas da caminhonete dele e disse:

— Não o mate!

Senti dedos macios deslizarem pelo meu abdômen e escorregar até meu pau trazendo-me de volta para a imagem no espelho, que agora refletia a mim e Elly.

— Ei! Que demora é essa, querido? Você veio só buscar a camisinha e não voltou mais, estou morta de saudades da minha tora deliciosa. — esfregou a mão em meu pau por cima da cueca, que naquela altura já havia entrado em repouso novamente. — Você está tão estranho desde que voltou do funeral daquele homem.

— Não está com saudades da minha tora? Então vamos mudar de assunto. — puxei-a na minha frente e a fiz se ajoelhar em meus pés. — de a ela um novo fôlego. — falei. — Ohhh! Porra! — gemi assim que Elly colocou meu pau mole em sua boca e o engoliu inteiro e passou a chupá-lo com perícia, engolindo, lambendo e fazendo-o crescer em suas mãos e lábios.

— Isso! Vai, safada! — fechei meus olhos e tentei afastar a imagem da íris no funeral do avô dela, fiquei de longe assistindo tudo sem ter sido visto por ninguém.

Passei a língua em meus lábios apreciando aquele sexo oral enlouquecedor que fazia meu abdômen se contrair de tesão.

Grudei meus dedos no cabelo dela, fiz com eles um rabo de rabo de cavalo e passei a exigir mais gula naquele boquete quente e úmido.

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