Capítulo 20

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Íris

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Íris

No meu primeiro dia de trabalho no bar da minha madrinha, foi tudo perfeito demais, estranhamento perfeito eu diria, apenas Tom apareceu por lá, e ninguém do Olimpo deu as caras lá para meu alivio, nem Montanha nem ninguém. Confesso que eu estava temerosa que isso fosse acontecer, eu não saberia como iria me sair se eles tivessem aparecido.

E na manhã seguinte, meu terceiro dia no Celeiro, fui novamente acordada pela claridade das telhas, tive vontade de xingar Montanha pela ideia de deixar o lugar o mais claro e assim despertei, me levantei e troquei de roupa. Desci a escada ainda sonolenta, fui até a bancada onde ficava meu lavatório e escovei os dentes, lavei o rosto e com a toalha ainda nas mãos fiquei encarando o fogão a lenha sem muita vontade de acendê-lo para preparar meu café preto; então desanimada comecei a pegar a lenha no nicho ao lado da lareira e colocar no fogão, e o acendo com dificuldade, tudo era muito trabalhoso. Sofri para fazer o fogo pegar nos dias anteriores, no entanto tinha pegado o jeito rápido, assim sendo com o fogo começando a ficar bom coloquei o bule para esquentar com água, minutos mais tarde já estava com minha caneca de café fumegando sentada embaixo da área do celeiro no lado de fora.

Os pássaros já faziam uma algazarra sem igual à procura de sua primeira refeição do dia, o ar estava fresco e fiquei observando a caminhonete que se aproxima do celeiro.

Anthony estacionou na porta do velho celeiro e foi descarregando as cadeiras do meu avô, que já haviam ficado prontas e lindas.

— Bom dia! — Gritou Anthony. — fazendo sinal com a mão para que eu fosse até ele

Me aproximou e fiquei de boca aberta ao ver como as cadeiras clássicas do meu avô haviam ficado lindas e perfeitas.

— Bom dia Anthony.

— Dia Íris. Viu aqui! As cadeiras ficaram como novas, minha Marie fez um ótimo trabalho.

— A sim, fez sim, ficaram lindas. — respondi sentando-me na cadeira com estampa delicada de flores miúdas do campo no tom de azul e branco que deu um ar romântico nas cadeiras.

— Esse café está com um cheiro ótimo. — disse Anthony.

— Sim, venha vamos entrar e tomar o café lá dentro e estrear as cadeiras. — falei sorrindo descontraída.

Cada um levou uma cadeira e as colocaremos em cima do tapete próximo a lareira, no centro a velha mesinha do meu avô que antes estava abandonada, agora sustentava o antigo tabuleiro de xadrez dele que achei jogado lá.

Anthony se serviu do café e se sentou na cadeira.

— Esse velho tabuleiro tem história Íris. — ele disse tocando no rei preto. — seu avô era um homem que realmente sabia o que fazer quando se sentava em frente a esse tabuleiro.

A Ferro e Fogo DEGUSTAÇÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora