CAPITULO 2 - PRESENTES PRA VOCÊ

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Kate aparece sem nada nas mãos.

- Cadê a surpresa?

Ela me olha e sorri.

- Aqui!

Ela abre a porta do meu quarto e minha surpresa entra.

- Grace!?

- Anastácia!

Ela caminha até mim e abre os braços e tomada pela emoção nos abraçamos, seu abraço continua o mesmo, um abraço terno e acolhedor.

- Me perdoa Grace!

- Você não tem que me pedir perdão, sou eu quem precisa me desculpar.

Nos encaramos.

- Eu preciso me desculpar em nome de Carrick, eu não sabia que ele havia feito isso.

Ela abaixa a cabeça.

- Grace você não tem culpa, todos nos fomos vitimas.

- Carrick não podia ter feito isso, nada justifica o que ele fez, ele matou.

Agora eu e quem a acolhe em um abraço.

- Não se martirize por isso, cada um é responsável pelas suas escolhas e assumimos os riscos delas.

- Você foi muito corajosa.

- Eu não tenho tanta certeza.

- Você fez o que é certo.

Ela seca uma lágrima que insiste em cair.

- Eu sei o quanto deve ser sido difícil pra você conviver conosco sabendo da verdade.

Ela me olha nos olhos.

- Eu acredito que você no seu amor por Christian, eu sei que você não se aproximou dele com a intenção de atingir a Carrick.

Ela abre a bolsa e tira uma caixa.

- Esse é o seu presente de aniversário.

- Não precisava.

- Claro que precisa.

Ela me abraça apertado.

- Posso te pedir uma coisa?

- Claro!

- Não me afaste de você minha menina.

- Eu não farei isso.

- Obrigada!

- Agora já podemos comer o bolo?

Kate entra no quarto e só agora me dou conta que estávamos sozinhas.

- Vamos!

Seguimos para a sala de jantar onde estava meu pai, Erthan, Elliot, Mia, Elena, Amber e José assim que eu desci o ultimo degrau da escada eles começaram a cantar parabéns.

Aquela noite foi à melhor dos últimos dias, depois dos parabéns e após comermos alguns doces, eu e Elliot seguimos até o escritório, nós conversamos em particular depois e nos entendemos, ele me disse que foi visitar Carrick na delegacia e ele pediu que ele me compreendesse afinal ele me causou um dano muito maior.

- Desculpa por tudo que meu pai te fez!

- Não precisa se desculpar Elliot, nem você nem sua mãe e nem Christian tem culpa do que aconteceu.

- E por falar em Christian como você está?

- Estou bem!

Minto.

- Emma... Desculpa Ana...

Ele sorri com vergonha.

- Tudo bem pode me chamar de Emma se quiser eu ainda não me acostumei a ser chama nem de Anastácia e nem de Ana.

- Ana eu sei que você está magoada por Christian não querer te ouvir, por ele estar agindo feito uma criança, mas não desiste do meu irmão, ele te ama.

Elliot segura minha mão e olha nos meus olhos.

- Acredite nesse amor.

- Elliot, por favor... Eu amo Christian, mas não vou esperar a vida toda, e ele tem todo o direito de não me perdoar.

- Mas você vai ao aniversário de Amber não vai?

- Claro que irei, ela é minha afilhada.

- Sabe que irá encontrar com Christian.

- Sim eu sei, mas não pretendo demorar, vou apenas dar um abraço em Amber e volto.

- Vocês são duas cabeças duras, se eu ou Kate fossemos como vocês nosso casamento já teria acabado.

- Ainda bem que não são.

Saímos do escritório rindo.

- Obrigado por ter vindo.

Abraço Elliot.

- Pensa no que eu te disse.

- Estou pensando.

Caminhamos até a sala de TV onde estão todos conversando animadamente.

- E então?

Grace nos olha.

- Estou viva!

Elliot me abraça e nos rimos.

- Já que vocês estão bem, já podemos ir pra casa.

- Obrigado por terem vindo!

Acompanho eles até seus carros e me despeço enquanto os carros somem no final da rua me lembro do meu aniversário passado quando conheci Christian.

- Você sentiu falta dele não é?

Papai me abraça.

- Eu nunca vou me acostumar com a sua ausência.

Beijo sua bochecha e sigo para dentro de casa, pego alguns brigadeiros que ainda estão na mesa e vou para o meu quarto, deixo o prato com os brigadeiros na mesinha ao lado da minha cama e abro o presente que Grace me deu.

Desfaço o laço vermelho que envolve a caixa e retiro a tampa e instantaneamente um sorriso se forma.

Um lindo porta retrato com a foto que tiramos no natal, coloco o porta retratos na mesinha ao lado da minha cama vou até o banheiro e me troco para dormir, coloco uma camisola preta de seda e me deito e fico observando a foto estávamos tão felizes naquela noite, Elliot e Erthan pediram as meninas em casamento e Christian queria fazer o mesmo, sou tirada das minhas lembranças com meu celular tocando.

Desconhecido!

Ignoro a ligação assim que olho no visor e não reconheço o número, viro pro lado para tentar dormir, mas meu telefone toca novamente eu ignoro o numero por três vezes, mas ele insiste em ligar e na quarta ligação eu atendo sem paciência no terceiro toque.

- Alô!

Digo sem paciência.

- Anastácia!

A voz masculina do outro lado me arrepia. 

Caminhos do Amor - FinalizadaOnde histórias criam vida. Descubra agora