Caminhos do Amor - Finalizada

CAPITULO 33 - THEODORE

Christian conversa com nosso filho e beija minha barriga.

- Queremos te conhecer meu amor.

Ele a beija de novo.

- Vem filho!

E como se ele obedecesse ao pai, sinto outra contração e o empurro e logo a sala e preenchida pelo som do seu choro.

- Nasceu!

Christian tem um largo sorriso do rosto é os olhos cheios de lágrimas.

- Parabéns papais!

Dr. Greene me entrega o nosso bebe enrolado ao lençol.

- É um menino!

Meus olhos se voltam para Christian e ele parece hipnotizado pelo nosso filho.

- Ele tem seus olhos.

Christian diz admirado.

Olho para nosso filho e ele tem os olhos atentos a tudo a sua volta, sua pequena mãozinha segura meu dedo indicador da mão direita e tenta levá-la até a boca.

- Bem Vindo filho!

Depois de muito admirar nosso bebe a enfermeira o encaminhou para o pediatra e depois o levou para o berçário Christian fez questão de acompanhá-lo enquanto Dr. Greene cuidava de mim.

- Como se sente?

Nora me pergunta após me instalar no quarto.

- Cansada.

- Vou deixá-la descansar, breve eu volto para ajudá-la com o banho e a amamentar o bebe.

- Obrigada!

Assim que Nora saiu do quarto um silêncio tomou conta do ambiente os primeiros raios de sol tomavam conta do quarto eu estava ansiosa para ter meu filho nos meus braços novamente, mas eu me sentia esgotada, mesmo relutante eu fechei meus olhos e me entreguei ao sono.

Ouço vozes ao longe e alguns risos baixinhos, abro meu olhos devagar e vejo os homens da minha vida.

Papai e Christian estão debruçados no pequeno berço olhando Teddy, que agora já se encontra devidamente limpo e vestido.

- Ele me lembra Ana quando nasceu.

Papai olha para Christian e sorri.

- Os mesmos traços e comportamentos, mas não se engane, ele não será calmo.

Papai sorri e da tapinhas no ombro de Christian.

- Ele irá chorar muito a noite, pelo menos umas três vezes por hora.

- Isso tudo?

Christian pergunta assustado

- Isso é pouco, crianças assim, choram muito.

Papai está se divertindo.

Teddy começa a resmungar e Christian olha assustado para papai.

- O que eu faço?

Eu fecho meus olhos e finjo que ainda estou dormindo.

- Acorde a mãe dele.

- Ana está cansada.

- Ana está acordada.

Abro meus olhos e sorrio.

- Não disse.

Christian caminha até mim com Teddy no colo e me entrega ele.

- Oi!

- Oi!

Ele sela nossos lábios e sua atitude me deixa sem reação.

- Acho que tem alguém querendo mamar!

Vejo Nora se aproximar.

Ela me ajuda com Teddy e ele suga forte.

Seus olhos estão nos meus enquanto ele mama eu o admiro, acaricio seu rostinho com a ponta dos dedos.

Os próximos minutos foram assim Teddy mamando e papai, eu e Christian babando nele.

- Agora é só colocá-lo para arrotar, papai!

Nora pega Teddy do meu colo e entrega a Christian que a olha assustado.

- Eu?

- Sim!

Nora coloca Teddy no colo de Christian e o ajuda a fazê-lo arrotar, e junto com o arroto veio um jato de golfada.

- Parabéns, Christian agora você é oficialmente, pai!

Papai gargalha de Christian.

Depois de Teddy estar de barriguinha cheia Nora o colocou no berço e me ajudou com o banho.  

Ficamos no hospital durante dois dias e foram os dias mais intensos, recebemos muitas visitas, Grace, Mia, Ethan, Elliot, Kate, Elena, José e outros amigos.

- Enfim em casa!

Suspiro aliviada após deixar Teddy no berço e me sentar na minha cama no quarto ao lado.

- Vou pedir a Cida para preparar algo para você comer.

- Obrigada!

Papai beija minha testa e me deixa no quarto com Christian.

Olho para a baba eletrônica e vejo Teddy dormindo tranquilo.

- Ana!

Christian me chama e eu o olho.

Seus olhos estão iluminados e brilhantes.

Ele senta a minha frente e se arrasta até mim, diminuindo a distância entre nós.

- Casa comigo.

Ele acaricia meu rosto.

Fecho meus olhos e sinto nossas respirações próximas.

- Vamos ser felizes juntos.

Ele passa seu nariz no meu abro meus olhos e seguro seu rosto com ambas as mãos.

Nos olhamos intensamente.

- Vamos começar de novo.

Respiro fundo e selo nossos lábios, está na hora de deixar o passado de lado e me dedicar ao presente.

- Sim!