Slender kid

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Jeff the killer's P.O.V.

A diabinha pareceu ficar tão feliz ontem, será que ela sente mesmo tanta falta assim de uma família?... Ai... Que raios é esse aperto no meu peito? Será que é... Culpa?... Hmm... Eu não gosto nadinha dessa sensação...
Chego perto da beirada da floresta e chamo por slender três vezes, mas quem aparece é um muleque de onze ou doze anos usando uma fantasia de... Panda? Ele vem até mim devagarzinho sorrindo, parecendo bem animado, quem infernos é esse muleque?

- Quem é você? - Ele fala virando a cabeça feito um cachorrinho confuso - ... Papa não disse que auguém vinha aqui...
- ... Ô Slender quem diabos é esse muleque?!
- ... O papa está ocupado... - O bendito faz biquinho como se fosse uma criança de três anos, então finalmente o Slender brota do meio das árvores - ... Ah oi papa...
- Slender, que raios é isso? Tá atrasado por mais de uma hora!
- Desculpa - Ele sinaliza em linguagem de sinais - Eu estava cuidando da minha cria aqui, acabei esquecendo...
- Há final de onde saiu o moleque? Pelo que eu sei você só pega menininhas novas, que que houve aqui?
- Eh sei lá, mas ele é fofo e era tão pequenininho... Fiquei com dó de matar. Ah, e Jeff, eu acho que tem alguém além de mim quer falar com você...

Ele aponta para as minhas costas e obviamente eu viro para ver do que ele estava falando, e lá estava Liu outra vez sorrindo de canto de boca, esse desgraçado, o que será que ele quer?
Vou até Liu devagar enquanto Slender cobre os olhos do menino dele para que ele não veja o que vai acontecer.

- É melhor você ir embora agora antes que eu perca a paciência.
- Ah irmãozinho... - Ele sorri - ... A sua menininha não te faz falta? Aposto que ela nunca mais vai querer te ver depois do que houve não é mesmo?
- Eh... Não, falei com ela hoje mais cedo, ela nem lembra de ter me visto ontem.

O sorriso dele some e derrepente ele parece confuso, abro ainda mais meu sorriso e arremesso uma faca no pescoço dele para fazê-lo sumir como sempre antes de voltar a conversa com o Slender.

Lucy Wonderland's P.O.V.

Só fui abrir meus olhos novamente no dia seguinte quando uma freira veio me acordar por quê eu precisava conversar com uma assistente social sobre a adoção, que complicado...
Depois de uma longa intrevista tentando explicar para assistente social o por quê eu não conhecia muito bem o homem que queria me adotar mas ele me conhecia como a palma da própria mão, eu finalmente tive tempo de voltar para o quarto e ler mais um pedaço do díario que me foi dado.
Eu o abri depois da parte rasgada para começar a ler.

"Dia 23 de novembro de 2000

É a peimeira vez que estou realmente sozinho, outra vez a floresta estava muito fria durante a noite e eu decidi ficar pela cidade mesmo, mas uma mulher chamou minha atenção de um jeito estranho, eu tive de convidá-la para vir comigo em um passeio.
O cabelo vermelho dela parecia tão bonito... Que pena que era só tinta e não a cor dele de verdade, eu não deveria dizer essas coisas, não deveria escrevê-las pelo menos mas... Andamos pela cidade, eu tentei, mas não consegui ferí-la, ela parecia ser mais forte que eu, bem, BEM mais forte que eu... Era como se tivesse algo nela que não me permitia chegar perto demais...
Me apresentei para ela e a moça disse que se chamava Lilith, não é o nome de um dos sete senhores do inferno?... Faz sentido eu acho... Conversamos um monte e mesmo assim só consegui chegar tão perto quanto ela me permitiu, quem diabos é essa moça?
Pelo menos ela parece ser gentil, foi a primeira pessoa além da mamãe e do papai que não gritou quando viu meu sorriso ou os meus olhos e isso é bom eu acho...
Vamos ver se consigo vê-la amanhã outra vez..."

Rio comigo mesma dessa parte, parece um garotinho apaixonado... Será que esse é o diário do Jeff?... Não, não faz sentido... Continuo a ler novamente.

"Dia 26 de novembro de 2000

Agora sim! Agora ela é minha sem desculpas não é mesmo?! Lilith finalmente é só minha assim como eu queria! Eu preferiria se ela tivesse sido minha dês de o começo mas que se foda tudo isso, ela é minha agora.
Não que tenhamos algum compeomisso, é mais como um jogo: Ela me faz uma pergunta e se eu acertar, posso fazer o que quizer com ela, mas se eu errar, tenho que dar a ela um pouco do meu sangue. Interessante né? É divertido também, há final eu sempre dou meu jeito para conseguir o que quero...
Meu "amigo" acha que ela não me faz bem mas eu não vejo o lado dele, é só uma mulher, que raios ela poderia fazer contra mim? Não é como se ela fosse conseguir me matar de qualquer forma...
Além do mais eu tenho quase certesa que ela gosta da minha companhia... Quer dizer, eu não consigo amarrá-la aqui então ela iria embora se não quisesse ficar comigo não é?...
Já está quase na hora do nosso jogo, até logo."

E novamente o diário soa como alguém apaixonado, me pergunto por quê ele teria me dado isso... Talvez ele queira me dizer alguma coisa com isso?...
E quem seria essa Lilith por quem o autor do diário parece estar apaixonado? Por quê sinto que já ouvi sobre ela antes?...

A filha de Jeff (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora