4×you can't always get what you want

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Depois de todos saírem abracei Louis.

— Obrigado, obrigado, obrigado — sussurrei no seu ouvido e pude sentir ele sorrindo.

— Eu te amo, não vou a lugar nenhum sem você! — Ele respondeu e se soltou do abraço para me dar um pequeno beijo.

— É? — Perguntei sorrindo.

— Sim. — Ele respondeu, já entendendo o que eu queria dizer.

— Então o que acha de nós dois ficarmos juntos na banheira da suíte? — Continuei sorrindo e ele gargalhou.

— Eu adoraria, sr. Styles. — Respondeu e fez sinal para que eu fosse na frente. O lado bom é que agora teríamos privacidade para fazermos o que quiséssemos, como ir para a banheira deixando as roupas pelo caminho para excitar ainda mais seu namorado, não que eu tenha feito isso.

Entramos no banheiro e me inclinei para abrir a torneira enquanto Louis começava a tirar duas roupas. Sentei lá dentro enquanto esperava a água quente encher a banheira completamente, sentindo cada pelo em mim arrepiar-se e depois voltar ao normal quando a água quente tocava neles.

Louis entrou logo depois e ficamos deitados um de frente para o outro, ele olhou fundo no meu olho antes de me beijar, nossas línguas dançando como se estivessem escutando uma musica praiana.

— Amo você. — Ele disse e começou a chupar meus mamilos enquanto eu já respirava ofegante, queria continuar com aquilo logo, mas subitamente lembrei de algo.

— A torneira. — Disse e ele levantou a cabeça confuso. — Desligue a torneira! Já está bastante cheio. — Louis riu e virou para desligar a torneira, quando virou para mim novamente já estava com a expressão diferente, seu semblante era de felicidade e excitação, mas eu sentia um pouco de tristeza por ter ficado para trás, bem lá no fundo. Puxei sua cabeça e o beijei novamente. — Também amo você. — Respondi e gemi com a pequena dor que senti quando ele colocou seu membro em mim.

Não existem palavras para descrever o que sinto toda a vez que fico assim tão íntimo com Louis, com tudo de surreal acontecendo ultimamente, acabei por acreditar que possamos ser almas gêmeas, agora eu acredito em qualquer coisa que antes parecia não existir. Louis faz com que eu me sinta assim, bem.

Seus movimentos suaves embaixo dágua só faziam com que eu sentisse ainda mais prazer, me esforçava para não gritar a cada investida, esforço esse que deixava marcas no seu ombro, cujo eu estava mordendo enquanto escutava seus gemidos e me sentia cada vez mais completo.

Nem todo esforço do mundo poderia conter o grito de prazer que soltei quando senti ele atingindo minha próstata, agora ele me beijava enquanto investia cada vez mais forte, a meu pedido. Nossos gemidos se misturavam, nos deixavam mais unidos, assim como nós sentimos ao chegar ao orgasmo quase ao mesmo tempo. Por fim, acabamos por ficar ali por muito tempo, até nossa respiração normalizar e a água esfriar.

Fomos para seu closet e escolhemos algumas roupas para vestir, desci para a cozinha para preparar o jantar enquanto ele enxugava a água que saiu para fora da banheira.

Foi ao chegar na cozinha que gritei quando vi um corpo caminhando por ali, imediatamente o bicho virou e me viu, saí correndo para o andar de cima para procurar uma arma, onde elas estavam?

— Harry? O que houve? — Louis perguntou quando passei correndo pelo banheiro, ouvi sua voz quando o zumbi chegou até o banheiro. — Ah, merda.

Entrei no quarto de Louis e procurei em todo lugar, nas gavetas, nos armários e somente quando joguei os travesseiros longe que vi uma voando junto, corri para pegá-la e voltei para o banheiro, Louis estava com o rodo impedindo que o monstro chegasse perto quando cheguei e dei um tiro nele, pegou no seu braço, dei outro e dessa vez acertei na cabeça, ele caiu e dei mais três tiros.

— MORRE DESGRAÇADO! — Gritei com todo o ódio que já havia guardado algum dia dentro de mim. Em parte porque sabia o que aconteceria agora.

— Obrigado. — Louis disse ofegante, olhando para mim e para o revólver na minha mão. Assim que meu ódio se dissipou lembrei de Gemma e larguei aquela arma, eu também era um monstro.

— Como ele entrou aqui? — Perguntei, mas acho que foi mentalmente já que logo depois Louis disse:

— Você viu como ele entrou? — Balancei a cabeça negativamente e ela passou por cima do bicho. — Se ele entrou, qualquer um consegue, não estamos mais seguros aqui. Precisamos ir embora. — Minha felicidade não havia durado nem vinte e quatro horas.

— Não, não podemos, vamos morrer. — Respondi.

— Vamos morrer se ficarmos aqui. — Ele contra-atacou.

— Não vamos! É só descobrir por onde ele entrou e dar um jeito de fechar esse local, assim nenhum entraria.

— Assim eles achariam outro lugar e acabariam entrando de qualquer modo.

— Mas...

— NÃO TEM "MAS" HARRY! — Ele gritou. — VOCÊ NÃO PODE SEMPRE TER O QUE QUER! VAMOS EMBORA DAQUI, PELO MENOS VAMOS MORRER TENTANDO! — Ele nunca havia falado com tanta raiva, eu podia sentir que esse era o máximo que ele aguentava, senti que estava pondo nosso relacionamento à prova minuto após minuto e que, se insistisse mais, ele acabaria.

— Tudo bem. — Murmurei de cabeça baixa.

— Pare de parecer uma criança mimada e vá encher uma das malas dos meus pais de comida enlatada, vou pegar armas e roupas. — Ele passou reto por mim, entrou no quarto dos pais dele e me entregou uma mala, me abaixei para pegar a arma novamente e segui até a cozinha, o medo sendo maior que tudo.

Peguei todas as latas que haviam sobrado, algumas conservas, abridor de latas, colheres, um champagne e uísque, não sei se aguento essa viagem estando sóbrio.

Louis desceu logo depois com uma mala de rodinhas com roupas e uma mochila cheia de munição e armas.

— Está pronto? — Ele perguntou chorando.

— Sim — respondi fungando —, mas precisamos passar no mercado, eles levaram quase todos os enlatados.

— Então vamos logo, acho que a camionete está com pouca gasolina também. — Ele respondeu e seguimos em direção à garagem. Já saindo pelo portão eu disse:

— Tchau, casa.

— Não se despeça, vou fazer você se sentir em casa, vamos chegar a salvo em Salisbury, prometo para você. — Dava para ver que ele estava se esforçando para dizer aquilo.

— Talvez se o ódio me consumir como hoje, eu mata os zumbis até na mordida. — Respondi e ele sorriu. Seguimos até o mercado.

וווו×

é isto agora eles começam a se fuder e não é do mesmo modo que no começo do cap rsrsrsrsrsrsrsr.

ps.: Harry vai deixar de ser um cuzão.

a música do título do capítulo é You Can't Always Get What You Want de Ituana.

meu twitter é tobluegreenhour.

Love, Ádrian.

Runaway With Me {l.s.}Onde histórias criam vida. Descubra agora