"Oi, meu nome é Nathan e vou contar quando todas as loucuras da minha vida fizeram sentido, talvez você não acredite no que terá nessa história, todos devemos acreditar em alguma coisa. É uma história que mudou à minha vida. Vamos pelo o começo…"
Um dia antes do meu aniversário de dezessete anos, era um simples dia de quarta-feira quando as coisas começaram a ficar estranhas.
Acordo com barulho insuportável do despertador e vou até o banheiro lavar o rosto, depois volto para o quarto e coloco o uniforme do colégio mais uma calça jeans azul clara, com meu tênis preto e coloco meu casaco. Hoje está deve estar uns 7 °C porque eu estou quase morrendo congelado dentro de casa, pego minha mochila e vou até a cozinha. Pego uma maçã e uns biscoitos que tinha na mesa parecem que meus pais ainda estão dormindo então fecho a porta devagar, pego minha bicicleta que está na garagem e vou ao colégio. Chegando lá estava a Júlia na frente do portão do colégio, ela é uma garota super alegre e louca como sempre que se me ver fica mais anormal.
— Nathan!! Grita ela e eu paro. Ela corre e me abraça.
— Oi, Ju. Cumprimento ela e alguém sobe em cima de mim e já imagino que é. Oi, Gustavo. Digo e sorrio.
— Oi Nathan!! Grita ele também que é outro louco e diz uma pesquisa que quanto você passa um tempo com uma pessoa você pega suas características, eu tô pensando em me afastar desses dois. Qual é o primeiro horário?? Pergunta ele.
— Português, Gusta. Diz a Júlia.
— Ok.
— Você sabe que hoje tem teste, né?? Pergunto.
— Ah não!! Esqueci. Diz ele e coloca a mão na cabeça, a Júlia rir da reação que ele fez e eu tento segurar o riso.
— De que mundo você é?? Pergunto, um pouco sério.
— Desse, não??
— Tá mais perdido que tudo. Digo e começo a rir. Andamos à sala 08 que teremos aula com a professora mais insuportável de todo o colégio. Eu me sento no lado da janela, o Felipe do meu lado e a Júlia atrás de mim. A professora entra e fecha a porta.
— Olha quem chegou??
— O demônio em pessoa. Digo e rio.
— Jú, hoje tu vai no açaí?!
— Acho que vou.
— Ok, então. Respondo, olho para frente e lá está a professora me olhando.
— Já terminou??
— Se quiser eu converso mais.
— Então vai conversar com o diretor.
— Porque não vai a senhora que fica "namorando" com ele.
— Vai agora para direção!!
— A senhora também vai porque eu não tô afim de ficar de vela. Digo, saindo da sala e vejo todos rindo da cara dela. Volto para a sala em cinco minutos.
— O que aconteceu??
— Eu fiquei de vela e ele só me deu uma advertência.
— Nossa, você poderia parar de irritar ela.
— Foi ela que pediu.
— Vamos continuar à aula. Diz ela e começa à escrever várias gramáticas no quadro. Depois do intervalo e das últimas aulas com o professor de história. Todos saíram da sala se perdendo na grande multidão sufocados dentro da escola. Ao sair do porta do colégio, vejo a Júlia do outro lado da rua que logo vem até mim.
— Aonde você estava??
— Perdido no meio dessa multidão.
— Entendo. Diz ela que logo abre um sorriso.
— Vai fazer o trabalho de história??
— Vou.
— Então você aparece lá em casa umas sete horas.
— Ok. Digo que pego à bicicleta e vou para casa.
Chegando em casa, depois de guardar a bicicleta e eu entro para dentro de casa fechando a porta. Parece que ninguém está em casa, vou ao meu quarto e jogo a mochila em cima da cama e vou à cozinha com muita fome procuro qualquer coisa que seja comida pela a cozinha até que acho as panelas com frango, arroz e feijão. Mas, será que minha mãe acabou de sair já que a comida está quente, então ela deve demorar. Eu coloco à comida, na hora em que viro de costas tem um homem ruivo velho me olhando com aquelas roupas medievais da aula de história.
— Quem é você?!
— Olá Nathan, eu sou Dorãn seu mestre à muito tempo.
— Como você sabe meu nome?? Como você entrou aqui??
— Isso é uma longa história. Que sou vou poder te contar depois.
— Mas, como assim??
— Se quer respostas você terá que voltar para casa.
— Mas eu estou em casa.
— Não essa casa, não essa vida, Nathan seu lugar não é aqui, você não é daqui, você precisa voltar antes que à sua casa deixe de existir.
— Como assim deixar de existir?!
— Tome, pegue essa chave e vá a floresta do sul e entre no portal. E você entenderá tudo, não esqueça de falar com seus amigos. Diz ele, eu pego a chave.
— Tudo bem, eu vou.
— Ótimo. Diz ele e eu olho para minha frente e ele tinha sumido.
— Ah!! Ótimo.
— Que foi filho está falando sozinho?? Pergunta ela e coloca a compra em cima da mesa de jantar.
— Mãe, eu sou desse mundo??
— Como assim??
— É… Dorãn falou comigo.
— Ah… Você quer saber a verdade??
— Que verdade??
— A verdade é que você não é daqui, você veio de outro mundo, um mundo totalmente diferente desse. E a sua história não foi muito feliz.
— Como assim?? Pergunto.
— Vem aqui. Diz ela e me leva ao seu quarto. Ela pega uma caixa de baixo da cama e abre.
— O que é isso?? Pergunto e ela rir com um riso fraco e tira uma pequena pintura de dentro da caixa.
— Esse são seus pais, essa sua irmã e esse é você no colo dela.
— Eu tenho uma irmã??
— Sim e ela já deve estar uma grande moça.
— Deve estar… E meus pais.
— Bem, eles morreram quando você tinha três anos, o reino foi atacado por um mal e Dorãn conseguiu salvar você e sua irmã.
— E aonde ela está??
— Eu não sei, em outra dimensão.
— É pode ser e para que eu preciso voltar se meus pais já estão mortos?!
— Quem sabe responder essa pergunta é o Dorãn porque eu sou daqui, só isso. Você vai partir que dia??
— Não sei… Eu vou na Júlia.
— Tudo bem, você não vai almoçar??
— Perdi a fome. Digo e saio de casa e vou a Júlia de à pé já que sua casa não é longe só fica à duas ruas da minha. Chegando lá vejo o Felipe na porta e eu não perco a oportunidade de aparecer. A Júlia me vê.
— Nathan?! Diz ela e o Felipe olha para mim.
— Oi.
— Aconteceu algo??
— Longa história… posso entrar??
— Pode, você também Felipe. Ele entra e a Ju fecha a porta. Vamos ao meu quarto. Diz ela, nos vamos atrás dela, ela se senta na cama, eu na cadeira do computador e Felipe numa poltrona que tem no quarto dela.
— O Dorãn apareceu e…
— Dorãn?!
— Sim. Digo e ela se levanta e fecha a porta.
— Pode falar.
— Ele diz que eu preciso voltar, vocês também e me deu essa chave. Eu a tiro do bolso e a mostro. Ele diz que é para ir ao portal, mas não falou quando.
— Hum… E você sabe do que aconteceu??
— De que meus pais morreram e que minha irmã está em uma dimensão perdida.
— É…
— Bem, eu vim aqui para saber que dia vocês iram??
— Pode ser amanhã ao pôr do sol.
— Pode ser, mas amanhã é meu aniversário.
— Não tem problema nós vamos na hora que você quiser, mas tem que ser amanhã.
— Tudo bem, nós vamos ao pôr do sol.
— Ótimo, vamos voltar para casa!! Diz a Ju muita animada.
— Vamos. Digo e fico um pouco feliz por eles.
* * *
O dia termina e outro começa. Hoje é o dia que eu volto para casa, mas não vejo nem uma animação nisso, já que eu não me lembro de nada e ainda tem mais meus pais de sangue estão mortos e minha irmã está perdida em outra dimensão. Levanto da cama acabado por causa de ontem meus amigos tiveram a ideia de jogar Twister depois do trabalho de história e eu sou horrível nesse jogo. Mas, não isso que importa hoje é meu aniversário de 17 anos e já estou me achando velho, mas não acabado. Ando até a cozinha aonde minha mãe está fazendo alguns preparativos para um possível aniversário.
— A Senhora não precisa fazer isso??
— Porquê??
— Porque eu não sou criança à muito tempo sabia??
— Tá, chatinho o que você vai querer então??
— E se agente for na pizzaria, no shopping ou no cinema, não sei.
— Na pizzaria seria uma boa.
— É... Eu amo pizza de portuguesa.
— Hoje teremos um rodízio!!
— Ok!! Vou chamar o Gustavo e a Júlia.
— Tá, fala para eles aparecerem aqui às nove.
— Não vai dar.
— Porque??
— Porque eu vou voltar para Atlhas. Ao pôr do sol.
— Entendo e se for no almoço conheço uma pizzaria que funciona nessa hora.
— Tudo bem, tchau.
— Tchau… Filho. Diz ela e eu saio e vou à casa da Júlia. Bato na porta em três minutos e ela aparece abrindo a porta.
— Oi Ju. Digo e a abraço.
— Oi, o que você veio fazer aqui??
— Vim te convidar para o rodízio.
— Espera aí um pouco.
— Tudo bem. Digo e ela encosta a porta. E depois a abre com uma caixa na mão e ele me entrega.
— Feliz aniversário!! Abre, abre. Diz ela, eu abro e tiro da caixa uma capa preta azulada.
— Uma capa??
— Sim é para você sua mãe, a rainha que fez e ela disse que era para te entregar quando você voltasse.
— Obrigado, Ju. Digo e a abraço.
— É muito macia.
— Vocês tinham as melhores ovelhas de toda a Atlhas.
— Pena que… Esquece, não preciso sofrer por uma coisa que eu não me lembro.
— Você não iria precisar sofrer mesmo se soubesse do que aconteceu.
— O que aconteceu??
— Não sei… Eu não sei porque eu tinha quatro anos, Nathan!!
— É… Você não se lembra de nada??
— Eu só me lembro de uma grande árvore e da grama verde.
— Hum…
— E das montanhas do sul.
— Vamos lá no Gusta??
— Sim, só vou me trocar porque eu acabei de acordar. Diz ela indo para o quarto dela. Ela fica mais ou menos uns quinze minutos se arrumando. E ela aparece com uma calça azul escura, com uma salto preto, mais uma camisa do rock preta que ela tem e uma jaqueta jeans preta rasgada
— Pra que tudo isso?? É só o Gusta. Digo e rio.
— Mulher sempre deve estar preparada para tudo.
— Hum… Sei. Digo, saímos da casa dela e vamos ao Gustavo e chegamos na casa dele em menos de vinte minutos, ele mora do outro lado da cidade. A Júlia bate na porta e ele aparece com o cabelo loiro dele todo bagunçado com sua cara de sono de sempre e apenas com seu óculos para tampar os olhos inchados.
— Oi gente. Diz ele quase caindo morto de sono.
— Oi. Digo.
— Parece que nem dormiu.
— O resfriado não me deixou dormir.
— Vou te fazer um chá. Diz ela e entra para dentro da casa indo à cozinha.
— Eu já estou melhor. Diz ele.
— Quem mandou falar, você conhece muito bem a Júlia. Digo passando pela a porta e ele fecha.
— O que vocês vieram fazer aqui?? Pergunta ele e se senta no sofá.
— Além de cuidar de você, nós viemos te chamar para o rodízio. Digo.
— De que??
— De pizza.
— Eu vou com certeza.
— Ok, então.
— Eu tenho uma coisa para você. Diz ele e se levanta.
— O que?! Pergunto surpreso porque ele nunca me deu nem presente além de dinheiro ou um açaí.
— Você vai ver. Diz ele e vai ao quarto.
— Preparado para voltar?? Pergunta a Júlia mexendo o chá no fogo.
— Bem, eu não sei o que tem por lá.
— Boa pergunta, tem dragões, reinos, magos, bruxas, vilarejos, florestas magníficas e lugares inexplicáveis.
— Acho que não. Digo e ela rir.
— Era de se esperar. Diz ela.
— Ha!! Sem graça. Digo e o Gusta aparece com uma caixa azul.
— Mais presente!!
— Feliz aniversário!! Diz ele e eu abro e tiro da caixa um arco com alguns símbolos do quinto elemento.
— Quinto elemento.
— Era do seu pai.
— Do meu pai??
— É ele era o melhor rei que o Reino da Paz já teve e que tinha.
— É… Mas, gostei do arco é bonito.
— Ele é diferente dos outros ele funciona do jeito que a pessoa é mais não pela a aparência, mas pelo o caráter.
— Ok. Confirmo que entendi e pego o arco. Eu olho para o relógio da parede e já eram 11:45. Vamos nos atrasar!! Grito e corremos para fora da casa o Gustavo só fecha a porta logo nos alcança. Chegamos em casa minha mãe já estava com carro lá fora, eu corri para dentro de casa indo para o meu quarto se trocar e saio em cinco minutos com uma calça preta, meu tênis branco mais uma camiseta branca com uma blusa xadrez preta com branco por cima. Entro para dentro do carro, todos já estão lá dentro. Minha mãe acelera e chegamos à pizzaria em meia hora e lá comemos muito eu acho que eu comi uns seis ou sete pedaços mais nada se compara ao Gustavo que comeu nove pedaços de pizza depois ficar lá por uns 45 à 50 minutos naquela pizzaria saímos e fomos para minha casa. Eu saio do carro e minha mãe me segura.
— Espera, preciso te dar uma coisa.
— Ok. Digo e ela pega uma coisa de uma caixinha de trás dela. Eu abro.
— Nathan, agente pode te mostrar um lugar??
— Porque não.
— Então vamos.
— Ok, tchau mãe. Digo e sigo a Júlia e o Gusta que já estavam indo na minha frente.
— Você vai gostar é muito bonito.
— Espera, que lugar é esse?? Digo e paro.
— Nathan, Nathan sempre desconfiado de tudo.
— É claro. Eles riem. Nós continuamos andando até chegar em um morro que é conhecido como o ponto mais alto da cidade e se chama Morrinho Alto bem típico de nomes brasileiros, mas é bem bonito tem várias vegetações lá em cima só tem uma árvore que é muito alta e tem flores brancas que caem com a força do vento. O Morrinho?? Pergunto.
— Sim, é mais fácil de chegar ao portal. Diz a Júlia, que já está quase chegando ao topo. Eu e Gustavo corremos para alcança-lá e todos no topo. A Júlia se aproxima da árvore.
— Mas, ainda nem está no pôr do sol??
— Aqui não, mas lá sim. Diz ela.
— Eu estou certo de voltar??
— Você só vai descobrir se voltar.
— Mas, porque??
— Porque seu lugar não é aqui, sua luta não é aqui, esse mundo não precisa saber que Atlhas existe. Porque se soubessem a guerra será maior.
— Que guerra??
— Uma guerra que poderá acontecer se você não voltar e acabar com o Dean.
— É preciso. Digo, eu coloco a chave e a giro. No mesmo instante a porta se abre de dentro da árvore, a chave some, uma luz nos cega e somos puxados para dentro do portal.
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Lugar Secreto: O Mundo de Atlhas
AdventureÀ muito tempo em um mundo esquecido três heróis mataram Herobrine, trouxeram os deuses de volta e restauraram o Paraíso. Uma história termina e outra começa. Nathan e seus amigos devem salvar não só Atlhas, mas todas as dimensões. Viveram muitas coi...