Lugar Secreto: O Mundo de Atlhas

Capítulo 02 - Relembrando o Passado

Tudo fica escuro por o tempo até eu começar a ver claridade. Eu fico um tempo no chão até que me levanto e vejo aquele o homem de novo. Eu o ignoro e vejo aonde estou e parece um local enorme que mais parece uma casa.
— Olá, Nathan!! Bem vindo de volta.
— Dorãn, achei que não iria te ver mais.
— Tinha coisas importantes a fazer.
— Tipo o que??
— Avisar seu melhor amigo, procurar sua irmã e ver se Dean está planejando algo, já faz algum tempo que ele não aparece. Diz ele.
— Que melhor amigo??
— Felipe, você não se lembra dele, não é??
— Eu não me lembro nem da minha família, imagina de amigos.
— Você quer saber a verdade??
— Por mim tudo bem.
— Então. Ele se aproxima e massageia a testa dele com o dedo. Preparo??
— Sim. Digo, ele coloca seu dedo em minha testa, eu começo a sentir cansaço e caio no chão.
— Bons sonhos e preste muita atenção neles. Diz ele e eu fecho os olhos.
“ Estou no campo, mais um garoto ruivo brincando de pega-pega enquanto minha irmã nos vigia sentada em uma cadeira junto de outra garota ruiva. De repente o céu fica escuro e  um dragão aparece cuspindo fogo sobre a vila e vejo um coisa em cima do monstro uma coisa má com uma capa roxa cobrindo o corpo a minha irmã nos pega e nos leva para dentro do castelo junto da garota ruiva e aparecem dois esqueletos com espadas em mãos a garota armada luta contra o monstro, nós corremos para o salão aonde está minha mãe lutando contra dois arqueiros esqueléticos e como ela luta bem a se desviava das flechas até acertar um esqueleto com uma espada e ele cair aos pedaços e o outro atira uma flecha, mas ela pega flecha antes de quase pegar em seu rosto ela tira de dentro do seu bolso uma garrafa com água, abre a garrafa e controla a água que vai com uma velocidade até acertar o esqueleto e faz ele cair os pedaços. E do outro lado do salão meu pai está lutando contra dois fantasmas e ele atira uma flecha em cada enquanto roda em pleno ar e o cara da capa entra por uma janela.
— Tire as crianças daqui!! Diz ele e minha mãe nos leva até uma sala que tem uma passagem que leva para o calabouço e outra para sair do reino. Minha mãe sorri para cada um de nós que estamos assustados, nos ela nos acalma e ela olha para a minha irmã.
— Proteja-os vai ficar tudo bem, querida. Ela beija sua testa, lhe dá seu colar e beija a minha testa e sorri. Não se preocupe com sua família, Felipe. Diz ela que também o beija na testa e fecha a porta. Nós corremos pelas as escadas até chegar em um parte que dividia o caminho em dois. E aparecem dois esqueletos um com arco e o outro com espada e escudo. Ela atira uma onda de água contra o esqueleto com o arco e outro vem atacá-la, mas ela se defende com sua espada.
— Vão não pare. Diz ela, nós andamos pelo o túnel até que Dorãn aparece e dois esqueletos aparecem em nossa frente, ele atira uma onda de poder e eles viram pó.
— Cadê a Bia?? Pergunto.
— Eu a mandei para outra dimensão e... Ele se interrompe quando uma horda de esqueletos o ataca ele cria um portal, o Felipe me empurra para dentro do portal e tudo fica escuro novamente."
Acordo e só ouço vozes. Eu tento abrir os olhos mais só vejo uma claridade e fecho os olhos, depois as coisas ficaram um pouco embaçadas, mas eu volto a enxergar tudo de novo.
— Acordou, bela adormecida. Diz o Gustavo.
— Cala a boca. Digo e um vento forte entra no quarto abrindo a janela de vidro. A Júlia corre e fecha.
— Foi você que abriu a janela??
— Não, não sei. Minha cabeça está girando sinto uma dor de cabeça.
— Vou fazer um chá. Diz Ju e saí do quarto.
— Com que você sonhou??
— Com o passado. Que não foi muito feliz. Digo e respiro fundo.
— Entendo.
— Vou ir lá para fora.
— Tá eu aviso para Ju te levar o remédio.
— Tá bom. Digo e saio para fora da casa e vou ao ponto mais alto da casa e fico lá em cima olhando para o céu iluminado de estrelas e a lua. Venta um pouco mais não faz mal eu estou com a capa que não me deixa morrer de frio. Eu vejo a paisagem cheia de pinheiros enormes e as montanhas que a Júlia falou. Fico um tempo lá e sinto a presença de alguém.
— Nathan, quanto tempo?? Diz ele, eu o olho e vejo o garoto ruivo que agora é um jovem.
— Felipe?? Pergunto.
— Oi Nathan.
— O que você quer??
— Nada, só conversar.
— Conversar o que??
— Sobre a Bia, sua irmã. Diz ele e eu o dou atenção.
— Pode dizer. Digo o olhando.
— Tem boatos de que sua irmã está em Elementary.
— Aonde fica isso??
— Na dimensão elemental.
— Podemos ir amanhã??
— Impossível.
— Por que??
— O Dorãn é o único que tem acesso ao portal e ele nunca vai te deixar ir para lá.
— Por que??
— Porque você não tem nenhum conhecimento de luta.
— Mas, eu posso ter.
— O que você quer dizer??
— Você poderia me ensinar.
— Você tem três dias para ensiná-lo. Diz a Júlia por trás de nós.
— Três dias??
— Sim, você o ensina a lutar com espada, eu o ensino na mentalidade daqui e o Gustavo pode o ajudar a se defender. E os ajudamos a com os seus poderes.
— Poderes?? Perguntamos em coro.
— Você abriu a janela com os seu poderes do elemento Ar.
— Aquilo foi o vento.
— E o que veremos. Diz ela e me encara e eu a encaro de volta enquanto o Felipe nos olha com a maior animação de rolar uma briga. Sabe de nada coitado.
— Eu já disse aquilo foi só o vento.
— Amanhã faremos o teste para saber qual é o seu poder elemental. Diz ela e ficamos olhando um para a cara do outro.