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Ninguém respondeu o general, que acabou estranhando o silêncio, não só do lorde como os dos soldados. Viu a cavaleira que os havia trazido jogar os ombros como se nem ela entendesse a situação de todos estarem calados.

Será que ele estava fora de forma ou eles esperavam outra pessoa?

Ficou se perguntando se sua aparência não condizia com o que ele era.

Antes que pudesse fazer qualquer coisa, escutou passos de marcha, encarou assim como os convidados o barulho. Vendo assim um pequeno grupo de Valkyrias e sua filha, que estava usando um elmo que fora feito para seu tamanho para que não caísse, só que a mesma usava uma camisa, provavelmente de uma das garotas como um vestido, porém esta estava customizada para que ficasse do tamanho ideal e a pequena não acabasse tropeçando. Também tinha algo no ombro da garota que Midoriya não conseguia distinguir.

— Valkyrias, qual é sua profissão?! — falou a jovem de longos cabelos dourados com um sorriso gigantesco, olhando para as mulheres que sorriam animadas para ela.

— AHU! AHU! AHU! — Gritaram todas juntas o grito de guerra, fazendo a pequena gritar junto um pouco mais fraco por conta de sua voz infantil.

— Valkyrias, preparem o café da manhã e comam bem, pois essa noite jantaremos no inferno!! — ela continuou gritando, animada e com um sorriso sádico.

— AHU! AHU! — as Valkyrias gritaram animadas para a garotinha.

— Como assim vamos jantar a comida da sua mãe?! — Midoriya perguntou preocupado, fazendo com que ele recebesse um soco em sua cabeça logo em seguida.

— Então minha comida não te agrada, seu imprestável?! — uma bela mulher usando a armadura das Valkyrias falou, ela possuía cabelos loiros um pouco ondulados e bem longos e olhos azuis.

— Pony, você sabe muito bem que sua comida é horrível... — cruzou os braços e falou sincero. Estava se segurando para não rir, porém, era engraçado já que a Valkyria possuía um rosto infantil e fofo.

— Não quero comer a comida da mamãe! — a mais nova falou, se aproximando, fazendo com que o general risse e fizesse a mulher mais velha apertar os punhos furiosa.

— Está vendo? Não sou o único! — falou, sentindo as mãos de Pony tentando empurrá-lo da mureta em vão já que era pesado.

— Meu senhor, Chiyo lhe mandou esse agrado — a cavaleira desceu de seu cavalo carregando a trouxa com os bolinhos e entregando ao homem.

— Oh, obrigado! Poderia fazer a gentileza de levar os cavalos para o estábulo, Jirou? — perguntou com um sorriso pequeno, vendo a mulher retribuir o sorriso.

— Claro, meu senhor! — fez uma pequena reverência e se virou, olhando para os rapazes. — O que foi?! Querem ajuda para descer dos cavalos, bando de inúteis?

Os homens logo desceram de seus cavalos, vendo que Jirou possuía um sorriso há segundos para Midoriya, e logo voltou ao seu antigo jeito. Todos ainda estavam confusos, afinal, ficaram sabendo que aquele general conhecido como herói de guerra era gay, então, por que ele possuía uma filha?

Todoroki era o mais confuso dali.

O rei o havia informado que o herói era gay e possuía um harém próprio de homens, só que não tinha falado nada que o mesmo possuía uma filha, aquilo não fazia sentido nenhum. Será que o rei havia feito algum tipo de brincadeira consigo falando aquela mentira?

Seus homens lhe olharam com confusão, pedindo explicações baixas para que os demais não ouvissem, só que nem mesmo ele sabia o que responder já que havia sido pego de surpresa também com aquele fato, esperava que o rei não tivesse mentindo para brincar consigo, se sentira tolo por ter caído.

Harem pessoalOnde histórias criam vida. Descubra agora