CAPÍTULO TRÊS

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Extra curtinho para acalmar corações. Na mídia, Pedro. <3

— Aberto no sábado e na hora do almoço? Jura? — Paty entra na loja e me abraça apertado

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— Aberto no sábado e na hora do almoço? Jura? — Paty entra na loja e me abraça apertado.

— Eu sempre abro no sábado, doida.

— Umas duas vezes que vim estava fechado. Não nos vemos há tanto tempo, achei que agora estava rico escolhendo os dias em que vai trabalhar. — ela ri.

— Você deve estar falando da semana retrasada. Fomos levar dona Môni em Aparecida, casa das primas... tiramos uns dias para descansar, e matar a saudade de pessoas que nunca nem vi. Mas sei que a senhorita passou uns dias fora também...

— Estou me programando para voltar pra faculdade.

— Em Santa Maria?

— Sim, mais perto, né!? Administração.

— Ah, sim, legal. Enfim teremos uma formada na turma. Só falta o Mike, eu, Rodrigo...

— Tipo todo mundo. — ela ri junto comigo.

— É, quem sabe no futuro!? Quero muito...

— Engraçado que eu olho pra você e não vejo você fazendo outra coisa que não seja consertar e deixar esses móveis lindos. É seu ofício que fazem seus olhos brilharem, amigo.

— É, mas eu posso fazer algum curso que me ajude ainda mais nisso, não sei, estou aberto á tudo, quero sempre melhorar... — eu dou de ombros.

— É assim que se fala. Nos vemos no baile? Quero matar a saudade de vocês. — a mocinha de dreadlocks na cabeça faz manha.

— É claro, eu vou sim. Nos vemos lá, vou...

— Mentira que a loja já foi comprada? Dona Norminha abriu outra? — ela pergunta quando vê o moleque atravessando a rua correndo. Ele estava vindo pra cá, devia estar precisando de algo.

— Dizem que ela está em Santa Maria, mas não sei se é verdade. Você vai amar quando souber que tipo de loja vai abrir ali. — eu digo rindo. Paty amava chás e ervas de tudo quanto era tipo, era a maconheira 'paz e amor' da turma. — Acho que ele quer me pedir alguma coisa em particular, você me dá licença? Nos falamos no baile. — eu afirmo baixinho quando ele adentra a loja e começa a mexer nas coisas ao invés de vir falar comigo.

— Claro. Até lá! Beijo. — Paty sorri com sua preguiça, me dá um beijo, e sai. Só então ele se aproxima.

— Oi. — ele diz mexendo um pouco nos fones que carregava no pescoço.

— E aí, Pedro, tudo bem? Estão precisando de mais alguma ferramenta?

— Desculpe pedir de novo. — ele diz e baixa a voz quando meu pai adentra a loja para mexer em algumas coisas. O velho nunca ficava parado, sempre achava que tinha que fazer algo importante. — É que estamos tentando economizar com gasolina e não podemos ficar indo até a cidade vizinha todo dia. Precisamos de... parafusos e uma chave para consertar uma gaveta quebrada.

Seu colo, Meu lar - DISPONÍVEL AMAZONOnde histórias criam vida. Descubra agora