Capítulo 13

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Mariana 🌻

Duda: Eu vou lá pro quarto da Bea, esperar ela chegar.- Beijou minha bochecha e fez toque com o Luan e subiu.

Lima: Ei meu amor, tá bem? - Se jogou do meu lado me dando um beijo.

Mari: Cadê o Peu? - Alisei o rosto dele e ele colocou a mão na minha barriga.

Lima: Tá anotando os nomes, o de sempre.- Suspirou.- Aonde dói, meu bem? Quer ir pro postinho?

Mari: Já passou, amor.- Sorri fraco.- Me diz nego, o que você acha de ter um filho?

Lima: Mais um? - Balancei a cabeça mordendo meu lábio inferior.- O tio lá do céu que livre nós.

Olhei decepcionada pra ele mas disfarcei.

Mari: A Luan, porque?

Lima: Muita guerra, muito caô, eu não te daria muita atenção e pá, preta.

Mari: Entendi.- Murmurei.

Bea: Oi meus amores.- Entrou toda vermelha e bronzeada.

Mari: Protetor pra que não é? - Ela me abraçou.

Lima: Fica longe da boca do Heitor pra que né?

Bea: Fiquei com marquinha.- Sorri.- Como eu ia ficar longe dele se foi ele que levou?

Lima: Suavão.

Ela beijou a bochecha dele e subiu pra falar com a Dudinha.

Lima: Tá bolada pelo negócio do pivete?

Mari: Não.- Menti.

O negócio é que eu já estava grávida.

De 2 meses.

Descobri hoje de manhã, depois que fui ao médico.

Lima: Beleza.

A porta foi aberta e Loiro, Pedro, Antônio e Peixe entraram.

Mari: Amigo.- Me levantei abraçando o Caio.

Peixe: E aí baronesa do pó.- Gargalhei.

Antônio: Oi titia.- Me cutucou.

Mari: Oi meu príncipe.- Me ajoelhei abraçando ele.

Antônio: A senhora viu meus papais? - Fez bico.

Olhei pros meninos que suspiraram.

Lima: Cadê o gordinho, Pedro?

Peu: Subiu pai.- Respondeu baixo.

Eu entendi e olhei pro Antônio que me olhava curioso.

Me sentei no chão e suspirei, Caio sentou do meu lado segurando a mãozinha do Antônio.

Peixe: Sabe as estrelinhas lá do céu, pivete? - Ele balançou a cabeça com a mão na boca.- Seus papais tão lá agora.

Antônio: Eu quero ir também.- Os olhos dele se encheram de lágrimas.

Mari: Agora não dá, meu bem. Mas você vai ficar com a titia.

Peixe: Na verdade, comigo.- Sorriu sem mostrar os dentes.

Antônio: Eu não quero, quero meus pais.- Começou a chorar.

Beatriz e Eduarda desceram as escadas e olharam pro Antônio chorando.

Ele correu pro colo da Bia e ela pegou ele abraçando o mesmo, ela olhou pra gente e Loiro negou com a cabeça.

Os olhos dela se encheram de lágrimas já que a Denise era amiga dela.

" Parei pra respirar por um instante mas quando olhei pro céu só vi os tiros de traçante, pensei: Meu Deus, quem dera fosse estrelas cadentes, que o sangue que escorresse não fosse de um inocente, seria o bastante."

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