Capítulo 23

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Maratona 2/6

Beatriz 🌈

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572 mensagens de 60 conversas.

               Heitor ❤

Heitor ❤: Espero q vc fique careca (12h30)
Ngm mandou ficar com pessoas além de mim (12h30)

Bea: E pq vc fica tb? (12h30)
Me poupe. (12h30)

Heitor ❤: Eu posso ficar com qm for, mas nenhuma é igual a você, ngm chega ao teus pés (12h32)
Ngm me faz bem como tu me faz (12h32)
Eu não amo nenhuma como eu te amo (12h32)

Bea: Me iludindo uma hora dessas?? (12h33)

Heitor ❤: Vc sabe que n é mentira. (12h34)

Bea: É, eu sei (12h34)
E eu tb amo você (12h34)
Amo acordar do teu lado e esses bagulho aí (12h35)

Heitor ❤: Namora cmg? (12h36)

Bea: Vem me buscar, branquinho (12h38)

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Nem rendo mais os papos dele.

É sempre caô.

Mari: O que você fez ein? - Sentou do meu lado na calçada.

Bea: Fiquei com o tota.

Mari: Qual o problema?

Bea: Ele tem mulher e filhos, eu não sabia e pá.

Mari: Seu pai vai te matar.

Bea: Não vai não, agora o Tátá...- Gargalhei nervosa.- Entra aí pô, se cuida! Parece que vão invadir.

Mari: Entra você.- Neguei vendo o Heitor parar do lado.

Bea: Eu se me defender e tem geral me defendendo. Entra aí mãe.- Ela suspirou.- Se for ter invasão mermo, tu sabe que já vem fazer o bagulho. Eu colo lá também.

Mari: Olha como tu ta falando também.- Negou com a cabeça.

Beijei a bochecha dela e abracei ela forte.

Esperei ela entrar em casa e subi na garupa do Heitor, segurei na cintura dele.

Ele foi direto pra boca principal aonde tinha um movimento muito grande.

Subi pra laje e encontrei vários caras lá, inclusive meu pai e tios.

Lima: Vai ter invasão, vai pra casa.- Falou nervoso.

Bea: Manda alguém busca a mãe...- Antes de terminar a frase, o fogueteiro laçou os fogos e sinilizador no céu.

Geral começou a se mover, perdi meu pai de vista pela correria, desci as escadas correndo e entrei na salinha da boca.

Não tinha ninguém lá dentro, fui até onde ficava as armas e peguei uma fuzil, sai dali correndo no caminho de casa.

Tava praticamente impossível passar pelas ruas sem ser atingida, quando eu ia entrar em uma viela vi um cara apontando a arma pro meu pai e vários outros ao redor fazendo o mesmo.

Puta merda.

Rolei os olhos e lembrei que sempre tem gente nas lajes, quando eu ia me saindo, senti uma mão puxando meu cabelo.

Eu só encostei o fuzil na barriga dessa alguém e destravei, apertando o gatilho.

Escutei o barulho de tiro que me fez cair no chão de um lado e do outro o cara que me segura.

Lima: Sai daqui Beatriz, vai pra casa.- Gritou tentando vim pra cima de mim mas seguraram ele.

Xxx: Essa é a tão famosa lanterninha? - Um dos homens que apontava a arma pro meu pai me olhou sorrindo.- Satisfação, Du. Você pode me dar prazer se quiser.

Ele se aproximou de mim e eu apontei a arma pra ele atirando.

Meu pai arregalou os olhos e a bala foi de raspão no braço dele, ele me olhou assustado mas depois gargalhou.

Du: Falta muito ainda.- Tirou a blusa amarrando no braço.- Levanta daí.

Bea: Vai se fuder.- Disse entre dentes.

Joguei o fuzil no chão e respirei fundo sentindo um cano de ferro encostando na minha cabeça.

Ele me colocou perto do meu pai.

Du: Ajoelha.- Mandou autoritário.

Meu pai suspirou e ajoelhou, sei que ele tava fazendo isso pra me proteger.

Continuei em pé encarando ele.

Du: Ajoelha.- Falou letra por letra.

Bea: Porquê?

Lima: Faz essa porra Beatriz.- Fechei os olhos com força pensando em alguma coisa, olhei pra trás e vi uma tropa se aproximando.

Bea: Consiga suas coisas por esforço pessoal, não pisando nos outros.- Vi tio Loiro apontando a arma pra ele.

Os vapor dele já tavam todos caidos no chão.

Obrigada silenciadores.

Ele apontou a arma pra meu pai e nesse momento, eu empurrei meu pai fazendo dois tiros tomarem conta do som daquele beco.

{Comentem bastante pra eu soltar os outros capítulos...}

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