Flor Escarlate

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Notas do autor:Espero que se divirta lendo e digo que vou sempre tentar escrever melhor a cada capítulo.

obs: dicionário de palavras menos usuais no fim(Não é por Capricho e sim para no mínimo dar uma ou duas palavras novas para vocês)

                                                                             Capítulo 1

Provavelmente, o que você mais deseja alguém já possui, normalmente, não é nada demais para quem dispõe de tal desejo.É um milagre quando você tem o que quer, e tanto o bom como o ruim acontece dependendo desse milagre, bom esse é basicamente o mundo, e o milagre que mais anseio, é recuperar o que me foi tirado, minha memória.

A memória mais antiga a qual consigo recordar, mesmo que eu divague por minha mente, no fim ela só iria até até esse momento.

Na cobertura de um prédio acordei atordoado, provavelmente se tratava de um prédio comercial pois não havia quartos no andar, apenas tinha algumas mesas e cadeiras em mal estado, papéis espalhados pelo chão e possuía uma grande vista para a cidade pela vidraça.

O estado que me encontrava não era dos melhores, pois minha roupa estava rasgada é manchada de sangue e por mais que eu procurasse não havia feridas em meu corpo, o que era um alívio. Entretanto no momento de examinar meu próprio corpo em busca de ferimentos, deparei-me com uma marca um pouco abaixo do pescoço que parecia uma tatuagem. Mas,de fato, o que me preocupava era o fato de não saber nada, desconhecia meu nome e o lugar o qual me encontrava, e por fim o porquê de estar ali. Tudo que sabia era que o panorama daquela vidraça era no mínimo venusto.

Mesmo que fosse atrás de respostas não saberia por onde começar, então, decidi pegar uma cadeira e me sentar de frente a vidraça, olhando para a cidade percebi que ela estava deserta, pois não havia pessoas na rua e todos os outros prédios e casas dessa cidade estavam destruídos, ou no mínimo com sinais de abandono, mas mesmo assim persisti em observar pela parede de vidro, por causa do poente.

Ele estava prestes a acontecer, e por algum motivo, sentia que ver a luz dar lugar a escuridão iria me deixar fascinado, especialmente pelo momento exato da transição.

Enquanto esperava o sol se por, uma flor negra caiu diante de mim, por acha-lá airosa decidi pegar e guarda-lá no bolso.

Depois de poder admirar o ocaso, fiquei olhando àquela tulipa negra em contraste com a luz alaranjada proveniente do desvio das ondas eletromagnéticas de grande comprimento de onda da luz, devido a inclinação da terra em relação aos raios solares. Ou,pelo menos, foi essa explicação que encontrei em um dos livros enquanto procurava por pistas, mas tudo que eu achará era relacionado a ciência, é pesquisas afins. Enquanto terminava de organizar os livros que eu havia folheado em busca de saber mais sobre mim tive a sensação de estar sendo observado, quando me virei pude ver que era uma mulher de cabelos negros e curtos que estava parada olhando para algo, mesmo que não desse para saber o que era, ela usava uma jóia cinza em seu colar que emitia certo fulgor mesmo em um andar escuro como aquele.

- Tu gostaste do meu presente? saiba que escolhi essa flor pensando em você.

Resolvi não responder pois não parecia seguro confiar em uma pessoa misteriosa que eu havia acabado de conhecer, é mesmo que quisesse responder, não saberia como de todo modo. Então repentinamente ela virou em minha direção com um sorriso reluzente em seu rosto

-Sou eu Alisha sua amiga de infância, não me reconheceu através de minha voz? Não se preocupe, jamais ficaria brava com você, até porque eu te amo. (Alisha)

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