Capítulo 4

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Tem realmente muito tempo que não vou à praia pela manhã. Qual a última vez que me vi em um biquíni? Fico me olhando na frente do espelho com essas duas peças minúsculas, definitivamente preciso comprar um novo. Ignoro completamente as olheiras, resultado de ter praticamente virado a noite trabalhando. O interfone toca e vou atender, e digo para o porteiro liberar a entrada. Não demora muito para que eu ouça a campainha tocar. Ando até a porta e a abro, apenas para dar de cara com Calebe em uma cara de sono deliciosa, mais uma vez olhando fixamente para o meu rosto e não para o quase nada que estou vestindo.

Abro um sorriso escancarado para ele, disposta a testar esse autocontrole todo.

— Bom dia — diz com um sorriso no rosto e eu abro passagem para ele entrar.

Calebe se inclina na minha direção e dá um beijo no meu rosto.

— Viu só? Mal são seis e meia e você está de pé e pronta — diz, olhando para mim com um semblante quase orgulhoso.

Sorrio de volta, virando de costas para ele e indo em direção ao meu quarto para pegar o resto das minhas coisas. Indicando para que ele venha atrás de mim.

E ele vem.

— Acha que preciso levar mais alguma coisa? — pergunto, apontando para tudo que está espalhado no meu colchão.

Ele se aproxima e passa o olho. Bolsa jogada no lençol, canga, óculos escuros e mais uma quantidade enorme de coisas que nem sei para que separei.

— Talvez um protetor solar mais forte — diz pegando a embalagem de fator 30. — Sua pele é muito clarinha, vai ficar parecendo um camarão. Você devia passar já, aliás. Para começar a fazer efeito e não sair na água.

Ele olha com atenção a marca do protetor nas suas mãos, as sobrancelhas franzidas enquanto lê o rótulo. Dou alguns passos na sua direção e viro de costas quando ele levanta a cabeça.

— Pode passar — digo, prendendo o cabelo em um nó.

Calebe ri, uma risada de descrença pelo truque mais velho do mundo, mas sacode a embalagem e aperta uma boa quantidade na mão.

Sinto suas palmas firmes nos meus ombros, subindo pelo meu pescoço. Suas mãos descem pelas minhas costas em movimentos circulares, espalhando todo o creme até alcançar a barra da calcinha do biquíni.

— Com licença — sussurra antes de descer a mão pelas minhas pernas e vejo, olhando por cima do ombro, ele se ajoelhar e colocar mais protetor nas mãos antes de alcançar minha panturrilha. Seu toque firme sobe pelas minhas coxas e, quando ele levanta, suas mãos encaixam na minha bunda, e eu sorrio.

Agora sim.

Sinto a respiração dele no meu pescoço enquanto ele sobe as mãos pela minha cintura e percorre os dedos pelo cordão da parte de cima. Vamos lá, Calebe. Um puxãozinho só.

Conexão Negada [AMOSTRA]Onde histórias criam vida. Descubra agora