CAPÍTULO 3

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                                                                            VOLTANDO PARA CASA

Mas a partir do momento em que o Henrique desceu do carro minha mãe já começou a fazer milhares de perguntas, de quem era ele, de como eu conheci ele, perguntou até sobre os pais, eu não sabia se contava a verdade ou se inventava que ele era meu colega da escola, mas eu pensei que era talvez dela querer ir lá na minha escola no outro dia só para ver se era verdade o que eu tinha falado, então eu lhe contei a verdade. 

Ela ficou uns dois minutos pensando no que me falar, e ficou chateada em eu ter mentido para o meu pai, e que se ela soubesse que eu iria sair com um menino, ela também não deixaria eu ter saído, foi ai que ela percebeu o porque de eu ter mentido, e me abraçou, disse que não iria me privar tanto das coisas, e que eu já estava na idade de conhecer pessoas novas, depois disso chegamos em casa e ela não contou nada para o meu pai, mas ela tinha me falado que só não contaria nada se eu não mentisse mais para ela. 

Entrei no meu quarto com um sorriso bobo de orelha a orelha, e fiquei pensando no Henrique, olhando nossas fotos, lembrando das brincadeiras e do jeito de como ele me deixou confortável de estar na sua presença, mas eu não podia já estar apaixonada por ele, fazia pouco tempo que a gente se conhecia, mas ele nunca saia do meu pensamento...

Peguei meu celular e lá tinha mais mensagens dele, dizendo que gostou muito de ter saído comigo, que gostou da minha companhia e que gostaria de sair comigo mais vezes, e na mesma hora disse que iria me ver na saída da minha escola no outro dia e que me levaria para tomar sorvete, e logo veio aquele sorriso bobo no meu rosto novamente, será que eu estou me apaixonando por ele?

O amor sempre venceOnde histórias criam vida. Descubra agora