Em meio as trilhas de terra sobre a quieta vila, Rumplestiltskin atrevera-se a sair de sua pequena casa, seguindo ao lotado bar. Todos os Sábados, sobre o mesmo horário, o homem ia para este bar... Havia uma jovem, em que ele adorava ficar observando... Os seus cabelos continham cachos perfeitos, em conjunto de uma bela coloração amarronzada, imaginara o perfume em que exalava por meio aqueles fios... Os seus olhos eram mais azuis do que o próprio céu, ou do que o belíssimo mar. Nada comparava-se a beleza daquela jovem... E o seu nome era Belle... Belle French.Rumplestiltskin nunca contivera coragem o suficiente para conversar com a bela moça, afinal, ela não iria querer conversar com um homem feito ele. O velho homem mal perceberá em que sobre uma de suas bochechas, conterá uma certa mancha de sujeira, provavelmente por conta do excesso de terra em que conterá em sua pequena casa. Apesar de tudo isso, e sabendo que Belle nunca olharia para ele, Rumple não deixará de estar ali, todos os Sábados observando-a.
A jovem carregava um de seus livros, como sempre, e em acompanhamento, bebia de um copo de cerveja. Ainda não sabia como ela conseguia beber aquilo. Aparentava-se ser tão delicada...
Encolhido em um canto quase em que invisível, Rumplestiltskin segurava a sua bengala de uma maneira boba, conforme aprofundava-se cada vez mais sobre a beleza de Belle, porém, quando menos esperou, alguns homens sentaram-se consigo sobre a mesa, rindo do pobre Alfaiate.
— Olha só.. O covarde está de volta. - Um dos homens dissera-lhe.
Rumple não conseguia respondê-los, pois sempre que o fazia, acabava saindo ferido. Tentando desviar o seu olhar para qualquer coisa em que não fosse eles e Belle, o velho homem sussurrara que já iria embora, e que assim, eles poderiam ficar com a mesa.
— Oh, você não precisa ir tão cedo. Gostamos da sua companhia, Rumplezinho. Não é, rapazes?
Tentando levantar-se, Rumple fora puxado para se sentar outra vez de uma maneira agressiva, a qual fizera o seu joelho quebrado doer-se um pouco. Em questão de segundos, a sua cabeça fora empurrada com força sobre a margem da mesa, resultando a um pequeno corte sobre o canto de sua testa. A música se cessou, fazendo com todos sobre o bar, os olhassem, até mesmo Belle... O próprio Barman viera expulsar os homens que importunavam Rumple, mas isso pouco lhe importava, o homem só não queria brigas em seu bar.
Timidamente, Rumplestiltskin fora levantando-se de sua mesa, decidido a ir embora após o vexame em que passará, porém, um delicado toque colidira-se sobre um de seus ombros, fazendo-o olhar para trás, lentamente. Era Belle... A jovem continha um olhar triste e um sorriso esforçado sobre os seus lindos lábios avermelhados. O homem não conseguira entender o que ela queria, mas esperava ao fundo de seu peito, em que ela não estivesse sentindo pena de si.
— Hey, você está bem? - O tom de Belle era doce e gentil, assim como a sua expressão, mas quando a pequena garota notara o breve vestígio de sangue escorrendo-se ao canto da testa de Rumple, ela rapidamente franzira a testa, aparentando-se estar preocupada com o mais velho. — Oh Deuses... Você está sangrando... Vem, vamos cuidar disso...
Os dedos de Belle colidiram-se com os de Rumple, puxando-o até a mesa em que antes ela encontrava-se sentada. De dentro de sua pequena bolsa, a jovem retirará um lenço esbranquiçado em que dava-se para sentir o seu perfume de longe... Belle com cautela, fora aproximando-se do velho homem, repassando com cuidado e lentidão o pequeno paninho sobre o seu ferimento. Rumple por sua vez, não sabia como responder a garota... Estava tão tímido, que não conseguia raciocinar corretamente. O perfume de Belle incendiara as suas narinas, deixando-o extremamente bobo, conforme a observava de tão perto... O seu rosto era ainda mais perfeito com todo está proximidade, e só de pensar em que toda esta atenção era direcionada a si... Rumple não poderia se sentir mais sortudo. Agradecia mentalmente pelo corte que os homens haviam feito sobre o seu rosto, ao menos ele poderia ficar mais perto da jovem Belle.
— Aqui está. Apenas segure o pano para cessar o sangramento.
Aos poucos, Belle fora afastando-se e voltando ao seu banco, sem ousar a retirar os seus olhos de Rumple. O seu jeito tímido houvera chamado a atenção de Belle, deixando-a curiosa para conhecê-lo e entender o motivo de tanta implicância da parte das outras pessoas sobre a cidade com ele. Para Belle, aquele homem era apenas um cidadão tentando viver a sua vida, apesar de já ter escutado algumas histórias sobre ele. Sabia em que o seu nome era Rumplestiltskin, e que o homem houvera fugido da guerra dos ogros. Também sabia que o mesmo era um dos melhores alfaiates da vila... Apesar de não ser tão reconhecido por o seu talento.
— Rumplestiltskin, certo? - Dissera a jovem com um de seus dedos apontados ao homem, sem quebrar um meigo sorriso em que insistia-se em permanecer em meio aos seus lábios.
— C-Como você sabe..o meu nome? - A voz de Rumplestiltskin soará-se falha, pelo tempo em que permanecera-se em silêncio, sem contar a sua timidez elevada, por estar tão próximo a Belle.
— Como eu não saberia? Você é bem famoso na vila... - Mesmo tentando ser legal, Belle sabia que talvez ele fosse sentir-se incomodado com o seu tom, e talvez, fosse se sentir ainda mais tímido em sua presença. — Bem, eu sempre lhe vejo aqui, no bar. Você tem o costume de vir todas as noites? Talvez encontrar alguém? - Belle sabia também que ele nunca encontrava-se acompanhado por alguém sobre o bar. Era inevitável não nota-lo. Mesmo com o seu silêncio constante, Belle insistirá em continuar com o assunto. — Me chamo Belle. Belle French... Você poderia vir se sentar comigo, quando viesse ao bar.
E fora neste momento em que Rumplestiltskin voltará a sua atenção sobre a jovem, após ter permanecido o seu olhar baixo a todo momento.
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Her Handsome Hero - (Rumbelle)
Storie d'amoreEm uma quieta vila, morava um pobre homem, o qual o seu nome era Rumplestiltskin. O alfaiate sofria ofensas por devido ao seu passado cruel, sendo nomeado por "Covarde". Talvez ele realmente fosse. Uma jovem bela e inocente era predestinada a casar...