Capítulo 2

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Departamento Federal de Investigação, FBI. - EUA.


18:35 P.m 

-Agente Catrina Wattson, estão a sua espera na sala de reuniões! - diz Christopher, o bajula de Dominic, abrindo a porta do meu escritório se bater antes. Bons modos nesse departamento não existe. 

Eu e Olliver nos entre olhamos confusos. Assenti para Christopher, que ainda estava plantado na porta,  e levantei da cadeira.

-Vou pegando uns arquivos no segundo andar, você já sabe onde fica a sala né ?- diz ele me olhando.

-Olha sei não ! Seu engraçadinho. - ele riu fechando a porta.

-O que será que Dominic quer hein? - diz Olliver pensando em inúmeras coisas.

-Ah sei lá! deve ser algum documento que esteja com nós e ele precise para algum caso. - Digo e Olliver concorda comigo. - Vou indo, o manda-chuva não gosta de atrasos. ! 

- Catrina, Catrina ! - rimos.

 Enquanto percorro os corredores do departamento, penso no que realmente poderia ser. Dominic não é de chamar ninguém a sala de reuniões, ele geralmente, só a utiliza quando tem essas visitas da Promotoria, e olhe que é tudo fechado as sete chaves, ninguém sabe o assunto que comentam e ninguém, que ali poderá ouvir, compartilha nada. 

****  

sexto andar.

Saio do elevador  e encontro Virgínia na recepção. 

- Promotoria ?? - pergunto sendo objetiva.

-Sim! - ela responde me entregando uns papéis. - Aqui está a pauta da reunião. - agradeço e vou em direção a sala. 

Bato na porta gentilmente, entro. Na sala estavam dois promotores gerais, o promotor estadual, três assistentes da promotoria, o delegado, um perito criminal, Dominic  e agora eu.

- Senhores, essa é Catrina Wattson nossa melhor agente, e está designada no caso trinta do Brooklyn. - sou acudida por essa recepção de Dominic que me causou certa estranheza, admito.

Nessa hora,  a sala que só havia homens, foi tomada por uma feição de descontentamento por parte deles - machistas em pleno século XIX, eu não mereço.- me sento em direção a ponta da mesa, aonde Dominic estava voltado a minha frente.

- Bom senhores, já que completamos os integrantes dessa sessão iremos dar início a pauta. - Se pronuncia o Promotor estadual.

A pauta:

* Relações e co-relações das testemunhas do crime.

* Direito de imunidade á tais cidadãos

* O privilégio e renda das testemunhas.

Só agora eu tinha parado para analisar tamanhas injurias que essa reunião se tratava. O promotor estadual não calava a boca para nada, só falava, falava, falava e os outros  não interviam, deviam estar bem aprovando tamanha irresponsabilidade que - aquele imbecil- estava falando.

- Com sua licença... - o interrompi com seu discurso de injurias. - Isso está errado ! - falo com um tom de voz de plena afirmação.

Todos olham para mim, de certo um modo estranho, e me ignoram de tal maneira que eles dariam atenção a um mosquito que passasse ali na frente deles do que a mim. O promotor estadual voltou ao seu discursozinho barato, e os outros, voltam a atenção novamente a ele.

Acho que Dominic era a única pessoa de olhava para mim naquele momento, e consequentemente, viu minha reação na hora que fui ignorada completamente. Mas bestas são eles que pensaram que eu deixaria barato...

  - Como o senhor tem a audácia de planejar e executar uma reunião dessas? Com tamanhas injurias impostas neste papel, colocando privilégios à cima de justiça em um caso. Mas que disparate! - Começo a falar em um tom de voz alto e sem dar brechas para alguém se pronunciar. Minha paciência, que já não é muita, tinha explodido sem nem eu pensar duas vezes. 

 - Senhor Dominic, enquadre sua funcionária ! - ordena o Promotor estadual.

- Ele não irá fazer nada á mim !.- digo em um tom mais elevado ainda.  - Antes de tudo a conversa está entre essa reunião Excelentíssimo Promotor, e por mais que o senhor ache que eu seja funcionária dele, eu tenho o mesmo cargo que ele. Ah! e antes que eu esqueça: trabalho para a Federação !.

Todos se calam e pude ver a feição de ódio do promotor. Já Dominic sorria de canto, devia ter gostado do que tinha assistido.

- Então o que a senhora pretende arquitetar nesta reunião? - diz um dos Promotores gerais.

- E ela tem direito a algo?- ouço um fuxico vindo dos assistentes da promotoria.

- Bom senhores, direitos todos nós temos, e sim tenho minha parcela que não é relevante nesta reunião. - digo voltada a eles, e eles se mucham .  - Já sobre a pauta senhor...

- Bruno Ramos. - estava tentando ler em seu crachá antes dele se pronunciar.

-Irei... - comecei a rasgar o papel sobre a pauta que tinha recebido antes de entrar na sala. - Marcaremos outra reunião, pois essa não beneficia ninguém !. - digo isso olhando bem para a cara do promotor, ar de deboche sim!.

Todos olham para mim com espanto, mas o assistente da promotoria, o Bruno Ramos, e Dominic  estavam com um sorriso discreto. Poi bem, podem tirar suas própria conclusões...

Sai da sala assim que dei do enunciado, e deixei todos boquiabertos.

****

Eles acharam que ela não ia falar nada, logo ela, Catrina Wattson ! haha

oláaas xuxuss. 

Estão gostando da história? Oque acham que irá acontecer nos próximos capítulos?

comentem, adorarei saber <3

big bjo MiM <3



Catrina WattsonOnde histórias criam vida. Descubra agora