Três.

3K 298 208
                                        

- Eu te odeio!

Murmurou enquanto sentava em uma das cadeiras no cinema, Tzuyu havia escolhido as cadeiras mais distantes, então ficaram na última fileira, bem no cantinho.

- O que disse? - pegou o controle do vibrador, deixando o suco ao lado, no porta-copos.

- Que eu te odeio - repetiu a frase de forma entredentes.

Se arrependeu no mesmo instante ao sentir o fluxo de vibrações aumentar - se é que fosse possível -, e então cruzou as pernas deixando um gemido baixo escapar.

Virou o rosto para o lado vendo Chou com um enorme sorriso no rosto enquanto brincava com o vibrador, aumentando e diminuindo a vibração deixando a menor cada vez mais excitada.

- Tzu... - chamou manhosa enquanto tentava não se contorcer - por favor...

- Tira a sua calcinha - pediu baixo.

- Como? - franziu o cenho.

- A sua calcinha.

Sana não retrucou, apenas olhou para se certificar que ninguém estaria olhando e levantou levemente o tronco, tirando a calcinha encharcada de lubrificante natural que soltava devido a excitação e entregou para a maior, que pegou de bom grado pondo na sacola.

A japonesa sabia que se contestasse levaria um severo castigo, e não queria ser punida pois afinal, estavam se divertindo e Tzuyu como uma boa dominante, não iria ter pena de punir Sana, ela nunca tinha pena.

- Agora quero que abra as pernas e não pode fecha-las, muito menos se tocar, se você ter um orgasmo antes do filme terminar, você terá graves consequências.

- Sim senhora - respondeu baixo.

Não demorou muito para que o filme começasse, e pra piorar era um filme erótico, e que tinham várias cenas de sexo explícito.

Tzuyu por sua vez, sempre diminuía as vibrações quando a cena mais quente começava, deixando Sana com mais vontade ainda mas ao mesmo tempo em que agradecida.

Se estivessem sozinhas ali, com certeza Sana iria subir no colo de sua namorada e se esfregar nela como uma verdadeira vadia necessitada, mas não podia, não alí.

A cada vibração nova, seu corpo se estremecia, e empinava bem as nádegas mesmo que sentada, podendo sentir uma nova sensação a cada movimento que fazia.

Tinha os olhos fechados, tentando pensar em outras coisas mas era impossível, só queria os dedos de Tzuyu lhe penetrando, ou até a cinta peniana estocando sua boceta em uma velocidade absurda. Faria de tudo pra ter a chance de ser fodida.

- Tzu... - gemeu.

Sana tentou chamar pela maior mas o chamado soou mais como um gemido. Isso chamou a atenção de um casal a frente de ambas, que virou timidamente o rosto para trás para se certificar de que não estava acontecendo nada proibido.

- Tzu a pipoca caiu! - Sana tentou disfarçar e se inclinou fingindo pegar algo no chão escuro.

Aproveitou a deixa para provocar a namorada, já que ela podia lhe torturar, Sana também podia.

A mini saia que usava ao ser inclinada, subiu, como estava sem calcinha Tzuyu ao olhar de relance teve a abençoada visão da boceta de Sana avermelhada devido as vibrações e toda melada, com apenas a pontinha do vibrador rosa que estava dentro de sí para fora.

Soltou um longo suspiro de um ar que nem percebeu que havia segurado e mordeu o lábio inferior.

- Senhora, eu não consigo achar a pipoca que caiu.

A fala arrastada de manhosa de Minatozaki acompanhada de uma rebolada fazendo a boceta virada para sí se mover, fez Tzuyu ficar tão excitada quanto. Queria abocanhar Sana alí mesmo, e lhe chupar com tanta força quanto o casal no filme que fodiam.

- Sana - rosnou.

A pequena se virou e junto, se sentou no colo de Chou, fazendo questão de sentar a boceta bem na coxa esquerda de Tzuyu, se esfregando ali até se abaixar novamente.

- Oh, achei - mentiu voltando ao seu lugar.

Tzuyu sentiu algo úmido em sua perna, e ao perceber que era o lubrificante de Sana, travou o maxilar raivosa.

- Minatozaki... - a olhou e se aproximou de seu ouvido - você está procurando um meio de apanhar igual uma vagabunda quando chegar em casa? - sussurro.

A ameaça fez Sana se arrepiar mas não de medo e sim de prazer, só de imaginar as mãos de Tzuyu distribuindo tapas em sua bunda, lhe deixando marcas, lhe pegando de um jeito selvagem, prendiam o fôlego de Sana que imediatamente soltou um longo suspiro, fechando os olhos e jogando a cabeça para trás enquanto arqueava a cintura.

- Vamos, o filme acabou.

A voz firme da mulher fez Sana abrir os olhos rapidamente vendo algumas pessoas se levantavam enquanto na tela passava os créditos finais. Se levantou, enquanto murmurava baixo.

Tzuyu foi na frente sem lhe esperar, Sana atrás, mas ao sentir o vibrador na sua boceta ser ligado novamente, se desequilibrou e se segurou na barra de ferro.

Um homem que estava atrás fez menção de lhe segurar mas sorriu ao ver Sana que se segurou na barra.

- Cuidado, está muito escuro. - disse o homem sorrindo enquanto passava na frente de Sana.

Minatozaki percebeu que não era a única excitada ali, o moço também tinha uma explícita ereção na calça. Ainda em desvaneio começou a andar, até Tzuyu que estava parada na porta lhe esperando.

Assim que o claro do corredor da saída iluminou tudo, os ollhos de ambas arderam devido a claridade. Sana ainda sem calcinha agarrou o braço de Chou que tinha um sorriso mínimo nos lábios.

- Pode me devolver a calcinha? - sussurrou baixinho em seu ouvido.

- Não - respondeu.

Choramingou, e choramingou ainda mais por querer tocar uma e não poder. Deitou a cabeça no ombro de Tzuyu.

- Mamãe... Por favor - pediu baixinho.

- Não - disse novamente.

Sana então suspirou de forma baixa e derrotada, sentindo um líquido descer por sua perna, fincou os pés no chão e ao olhar ao redor para ver se ninguém vinha atrás, olhou para as pernas e viu que estavam molhadas.

Droga, o líquido natural haviam escorrido por sua perna. Suspirou enquanto andava em direção ao estacionamento.

- Quando chegarmos em casa eu juro que irei te recompensar, little one.

password - SatzuOnde histórias criam vida. Descubra agora