t w e n t y e i g h t

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You're just too good to be true, can't take my eyes off you,
You'd be like heaven to touch, I wanna hold you so much

Isso não pode ser real.

Não agora que estava tudo bem, não agora que eu estava lutando para mantê-la ao meu lado.

- O que está falando? - Perguntei para a mulher a minha frente, que me olhava apreensiva.

- Certo, Esmeralda né? - Loren perguntou para a garotinha e eu finalmente olhei direito pra ela. Porra! Não há exame que desminta que aquela menina realmente era minha filha. - A tia tem algo muito legal pra te mostrar lá em cima, vem. - A garota nem exitou e pegou na mão de Loren, que subiu com ela. Elisha respirou fundo e se sentou no sofá.

- Senta Olívia. - Ela disse, tranquila até demais. A mulher se sentou ao seu lado e Elisha bateu do outro lado para que eu sentasse. Neguei bufando. - Philippe, senta aqui. - Ela insitiu novamente e eu não neguei novamente. Me sentei.

- Olha só. Eu juro pra vocês que eu não queria estar aqui hoje. - Olívia disse e eu ri.

- Não me parece.

- Philippe, o seu dinheiro não é nada pra mim. - Ela retrucou. - Meus pais também são muito ricos sabia? Esmeralda também têm sangue tradicional espanhol.

- É mesmo? E o que te trás aqui então senhorita Sangue Tradicional Espanhol? - Debochei vendo ela suspirar alto. Cruzei os braços.

- Primeiramente, o direito que Esmeralda tem de conhecer você. - Quieto estava, quieto fiquei. - Segundo que, eu descobri um tumor à algum tempo. - Ela disse de cabeça baixa.

- Sobre o direito da menina, você não acha que eu tinha esse direito também? Quantos anos ela tem Olivia? 2 anos?

- Philippe. - Elisha me repreendeu.

– Não, não tem Philippe, Elisha. É um filho. Você nao poderia ter me escondido a menina por tanto tempo assim. – Eu disse explodindo. – Se você não tivesse descoberto a porra do tumor então eu nunca saberia dela.

– Philippe, olha só. Reconheço o meu erro, está bem? Mas, eu preciso de ajuda com ela agora. – Ela disse quase suplicando e eu vi lágrimas nos seus olhos. Merda!

– Está tudo bem, Olívia. Estaremos aqui pra de ajudar no que você precisar. – Elisha disse acalmando a mulher.

– Eu estou passando por uma fase difícil do tratamento e, eu não quero que Esmeralda veja isso. É só um tempo. Eu prometo.

– É a minha filha, Olívia. Ela pode ficar o tempo que quiser.

– Eu prometo que vamos cuidar bem dela, Olívia. E sempre que quiser, será muito bem vinda aqui. – Elisha sorriu pra ela e caralho. Que mulher maravilhosa é essa?

– Aqui nessa bolsa tem algumaa coisas dela. Ela não dá trabalho algum, eu prometo. Ela só tem que tomar o remédio da alergia antes de dormir, fora isso eu prometo que ela não vai ser um incômodo. – Ela disse entregando a pequena mochila para Elisha.

– Fica tranquila. Vai dar tudo certo. – Elisha disse a tranquilizando.

– Eu posso...? – Ela perguntou apontando para a escada.

– Fica a vontade. – Eu disse colocando as mãos no bolso. Fechei os olhos suspirando e senti Elisha dar um tapa em meu braço.

– Você é um babaca filho da puta Philippe Coutinho Correia.

– Você viu que eu não sabia de nada. – Disse me defendendo.

– Foda-se Philippe. Uma filha, é sério?

– Você me pareceu muito compreensiva com a Olívia, porque não comigo?

– Piqui ni cimigi – Ela debochou e eu precisei rir. – Philippe presta atenção, tem uma criança lá em cima que te um mãe passando por um momento muito difícil, e vai ter que viver uma casa com um pai que ela acabou de conhecer. Você tem noção do que vai ser daqui pra frente?

– Eu vou conseguir se você estiver aqui, Elisha. Se você estiver do meu lado, eu vou conseguir. – Fui sincero e ela riu.

– Consegue dar conta de duas crianças?

– Duas? O que... – Ela riu. – Ai meu Deus.

 

Boa tarde amoresssssss ❤❤❤❤

Tudo bem com vcs?

ocean - p. coutinho (reescrevendo) Onde histórias criam vida. Descubra agora