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  Depois da destruição da escola, nossos pais começaram a procurar outra para matricular-nos, então, neste exato momento, estão todos reunidos na minha casa, tanto meus amigos quanto os pais deles, então você já deve imaginar a zona que está.
-OLIVIA, PONHA ESSA FACA DE VOLTA NO LUGAR.
  Então... lembram da Elizabeth? Ela mudou um pouco... aquela personalidade dócil e agradável continuou, mas ela sofreu um nível de stress enorme com a Olivia e a Rosalya, então ela é terrivelmente assustadora quando fica brava.
-EU VOU TE MATAR, LEIGH. COMO OUSA ENCOSTAR NA MINHA IRMÃZINHA????
  Sim, Leigh, o "amigo" da Rosa, estava aqui também. Eles aproveitaram essa reunião toda aqui para anunciarem (oficialmente) seu namoro.
-Rosa, você não deveria salvar seu... namorado?
-Relaxa, Dimi.... Minha irmã não é capaz de matar alguém.
-É...
  Olivia era bem exigente com sua irmã, mesmo sendo uns minutos mais nova. Ou seja, eu tenho um cunhado falso :P. Eu sei que nem a Olivia e nem a Rosa eram minhas irmãs, assim como o pessoal... mas são como se fossem meus irmãos... irmãos completamente loucos e idiotas.
  De repente, a campainha toca.
-Eu atendo.
  Minha mãe respondeu, se levantando da poltrona azul marinho de veludo.
  Eu fiquei de olho na porta, prestando atenção em quem poderia ser.
-Ô, Dimi... Estamos jogando Uno, se esqueceu?
-Eu sei, Rosa... só estou curioso.
  Impressionante como a Rosalya se preocupa com o namorado...
-QUANDO você não é curioso?
-Quando dá uma louca na Olivia, pois sei que coisa boa, não é.
  Olho para a garota, que continua correndo atrás do Leigh. Quando percebemos que ele estava ferrado, deixamos aqueles dois se matarem e fomos jogar Uno.
  Quando a porta é aberta, vejo finalmente quem estava tocando a campainha. Era a Laila.
Ela falava algo com a minha mãe que eu não conseguia distinguir, mas só sei que aquele livro que ela sempre carregava consigo estava diferente.

  Cloe's pov

-Laila, eu já disse que tudo isso é lenda.
-Cloe, você sabe muito bem que você já enfrentou problemas com o Matheus no passado com aquela máquina do tempo. O que impede de aquela coisa ser alguma essência de algum Miniki por aí? A prova de tudo (n/a: Barry Grills...) está nesse livro, pois ele está brilhando desde que ocorreu aquele tornado.
  Ela sempre insistia com esse papo.
-Eu...
-O tornado foi formado logo após que o Levi teve um ataque de raiva, e aquele evento parou misteriosamente depois que a escola inteira foi destruída, certo?
-Sim, mas...
-Amiga, muitos relatos assim estão neste livro. Por favor, eu já te ajudei no passado e posso te ajudar de novo. Aquelas crianças são as próximas Minikis.
  Dou um suspiro e deixo um caminho para ela entrar.
-Sabia que você ia entender.
  Ela disse com um sorriso.
-Eu vou te dar essa chance, Laila, mas, se essa su teoria estiver errada, prometa não falar mais disso.
-Eu prometo.
 
  Dimitry's pov

  Depois de uma longa conversa com a minha mãe, Laila entra e vem em nossa direção.
-Oiiii, meus queriiiidoooos, que saudaaades.
-Oi, Tia Laila.
  Todos respondemos apertados com o grande abraço que ela nos deu após colocar aquele livro sobre a mesa. Eu também tinha um livro com esse título, mas quando eu via o dela de relance, tinha muitas coisas diferentes do meu.
  Quando ela nos soltou, Laila se sentou em uma cadeira vazia e colocou seus óculos, ficando séria automaticamente.
-Quando ela faz essa cara, você já sabe que ferrou tudo...
-Fica quieto, Levi.
  Era sempre eu que dava bronca nos outros -_-
-Então... eu vim até aqui pra entrevistar vocês.
-E-Entrevistar?
-Sim, Viollete... eu queria saber se alguma coisa estranha acontecia com vocês quando vocês ficaram bravos.
  Nós nos entreolhamos. Teve aquela vez em que Matsuda gritou comigo enquanto eu o zoava e as plantas viraram espinhos, e aquela vez mais recente, a do Levi. Nós falamos sobre as duas ocorrências para ela, e Laila apenas anotou algo em seu livro bizarro.
-Bom... Matsu, pode vir comigo?
-T-Tá.
  Os dois subiram as escadas.
-O que vocês acham que ela vai fazer?
  Perguntei para os outros.
-Não faço a mínima ideia...
  Olivia finalmente se acalmou. Agora, ela está do meu lado, com a faca. Admito, eu tenho medo dela .-.
-Acho que ela vai dissecar o Matsu.
-Nossa, Levi, que insensível.
-Mas eu só falei a verdade, Leigh. Ela ficava insistindo nesse papo do livro a séculos. Não duvido muito ela fazer alguma experiência bizarra.
  Eles ficaram lá em cima por um tempo, até que, de repente, uma pequena luz surgiu e ouvimos o grito de Laila e de Matsuda, respectivamente.
-AEEEEEWW, FUNCIONOU!
-AAAAH, O QUE DIABOS EU SOU?
  Não esperamos muito tempo para sairmos correndo até o meu quarto, que eram onde eles estavam. Quando abrimos a porta, vimos o que eles estavam fazendo. Matsuda estava com a palma da mão em uma folha do livro, e, dessa folha, tinham umas pequenas plantinhas, parecidas com grama, saindo dela.
-O que...?
-O próximo é você, Levizinho.
  Laila diz com um sorriso meio psicodélico.
-Eita... eu estou ferrado, não estou?
-Sim, Levi... você está, e muito.
  Respondo com um tom de pena, observando aquele livro bizarro que emanava uma luz misteriosa juntamente com umas plantinhas.
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⏰ Última atualização: Aug 23, 2018 ⏰

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