Capítulo três

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Liana

__ Miguel, não me suja! – eu digo rindo e me esquivo de suas mãos.

__ Vem me dar um beijo então – eu nego e fico atrás do sofá para ele não me alcançar.

__ Nada disso, você está todo sujo de chocolate.

__ Tudo bem, eu vou me limpar – diz andando no corredor e eu o acompanho. Ele acende a luz do banheiro e eu me encosto na porta. Ele se limpa e fica me olhando pelo espelho.

__ O que?

__ Quer conhecer o meu quarto? – ele pergunta sorrindo e eu cruzo os braços me sentindo envergonhada – Venha! – ele segura a minha mão.

__ Espera, está sujo aqui – eu passo o dedo no canto de sua boca – Chocolate.

__ Eu não sei se é uma boa ideia te levar para o meu quarto agora.

__ Pare de me deixar sem graça – ele sorri e cheira o meu pescoço. Meus olhos batem no relógio e já são onze e meia da noite! – Miguel? – eu o empurro pelo os ombros e ele apenas dá alguns passos pra trás.

__ O que houve?

__ Eu preciso ir embora.

__ Tão cedo? Dorme aqui – diz me dando um selinho.

__ Não posso.

__ Conheça o meu quarto primeiro? – ele diz me levando até o seu quarto. Eu olho para a sua cama e o primeiro pensamento que tenho é sobre as mulheres com quem ele deve sair. E você é uma delas, Liana! A minha mente acusa e eu tento não pensar nisso.

__ O que achou?

__ Muito bonito.

__ Fica aqui comigo?

__ Já está tarde e eu preciso ir.

__ Eu fiz algo?

__ Não, está tudo bem – eu desvio o olhar não conseguindo disfarçar.

__ Não, não está. O que foi?

__ Eu já disse que está tudo bem! – retruco – Eu preciso ir – eu me viro pra sair do quarto, mas sou pega no colo pelo o Miguel – Me solta! – esperneio e ele me deita em sua cama - Eu não vou ficar na sua cama – tento empurrá-lo e ele me olha sério.

__ Qual é o problema?

__ Eu não vou ficar em um lugar onde você traz as suas mulheres.

__ Por isso que emburrou? – eu escuto a sua risada e o encaro.

__ Eu não emburrei! – reviro os olhos – Apenas não sou obrigada a ficar em cima das suas coisas.

__ Você é a primeira mulher que eu trouxe em minha casa – ele beija o canto da minha boca.

__ Que seja! – sussurro e me levanto indo até a sala.

__ Estou falando a verdade.

__ Eu não disse que não estava – tento sorrir, mas não funciona – O que você faz ou deixa de fazer não me diz a respeito. Eu apenas tenho que ir embora, eu te ligo – minto e beijo a sua bochecha, tento abrir a porta, mas está trancada – Miguel!

__ Você não vai fugir de mim menininha – ele mexe em meu cabelo e deposita beijos em meu pescoço – Eu te levo pra casa.

__ Não precisa.

__ Não foi uma pergunta – ele acaricia o meu rosto – Eu quero te beijar – é tudo o que ele me diz antes de atacar os meus lábios. Eu retribuo e passo os meus braços ao redor do seu pescoço, sinto o meu corpo arrepiar com as suas mãos em minha cintura tocando a minha pele nua. Ao sentir a ereção do Miguel em minha barriga, eu me afasto extremamente sem graça. Ele beija a minha testa e me entrega a minha bolsa.

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