No dia seguinte, a cafeteria estava mais movimentada do que no dia anterior, o que era bom, mas para Harry seria melhor ainda se Louis estivesse incluído no meio daquelas pessoas. O rapaz dos olhos azuis intensos havia tirado toda a atenção de Harry durante o jantar, e nem mesmo ele sabia o porque. O que Harry gostaria mesmo de saber, é quem era Louis, o que ele fazia, e porque estava no jantar na casa do Liam. Harry sabia que nesses jantares iriam apenas pessoas importantes, que trabalhavam com o pai do Liam, ou coisa e tal. Ele tinha pensado em perguntar há Liam sobre o rapaz, com certeza ele iria saber responder, mas Harry gostaria mesmo é de descobrir sozinho. As únicas coisas que ele sabia sobre o rapaz, era seu nome e o seu endereço, e Harry estava disposto a descobrir mais sobre Louis.
A cafeteria estava prestes a fechar, Harry tirou o avental vermelho que estava usando obrigatoriamente, e entregou a Beth, uma garota simpática que trabalhava junto com ele, e assim se dirigiu a saída, passou pelo estacionamento, observando os carros, ele desejava ter um. Durante o caminho, Harry passou pela casa de Liam, mas não chegou, continuou andando, fazendo o mesmo trajeto que no dia anterior, ele se lembrou de quando ouviu passos atrás de sí, mas naquele dia, a rua se mantia silenciosa, e os únicos passos que ele podia ouvir, era dele mesmo.
Harry planejava ir direto para casa, mas a curiosidade foi mais forte, ele necessitava ir até a casa de Louis, só para passar na frente, e assim fez, ao invés de Harry entrar na mesma rua de sempre, ele seguiu reto, como tinha feito no outro dia.
Mais alguns passos e Harry finalmente parou em frente a casa de Louis, as luzes acesas, com certeza ele estava em casa, Harry queria saber o que ele estava fazendo, ele queria saber tantas coisas, mas ele nunca obtia respostas, pelo menos ainda não.
Harry então voltou para a sua casa.
– Cheguei. – Harry disse entrando na casa, como de costume.
– Oi, você demorou hoje, o que aconteceu? – A mãe de Harry perguntou. Mesmo achando a pergunta da mãe estranha para um cara de vinte e cinco anos, Harry inventou uma desculpa.
– Tive que ficar até mais tarde, tinha muita gente para atender hoje. – Harry respondeu. Mesmo com vinte e cinco anos, Anne ainda o tratava como criança.
Harry não obteve resposta, então subiu para o seu quarto, onde tirou o celular do bolso, dando uma espiada nas horas. Não havia nenhuma mensagem, nem nada, Harry jogou o celular em cima da cama, e foi para o banheiro, onde tomou um banho quente, na tentativa de esquentar o corpo, naquela noite tão fria.
[...]
– Mãe, eu já to saindo! – Harry gritou para a sua mãe, que estava no andar de cima, enquanto se dirigia até a porta.
– Tá, bom trabalho! – Ela gritou de volta.
Harry fechou a porta e seguiu para a cafeteria, com os fones de ouvido. No meio do caminho, ele encontra Niall, um amigo que não via desde a época do colégio.
– Harry! Quanto tempo! – O rapaz louro disse sorridente, abrindo os braços e indo na direção de Harry.
– Niall! – Harry disse e tirou os fones de ouvido, e assim abraçou o rapaz. – O que faz por aqui?
– Estou morando nesse bairro agora! – Ele respondeu se distanciando de Harry, parando na frente do mesmo. – Minha casa fica logo alí. – Ele apontou e Harry seguiu o dedo do rapaz. – Porque não aparece lá qualquer dia?
– Tudo bem, eu apareço sim. – Harry respondeu um pouco impaciente, nunca havia se atrasado nenhuma vez desde que começou trabalhar na cafeteria, não queria que isso acontecesse agora. – Tenho que ir agora, estou atrasado.
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Flowers on your sadness
RomanceSe você parar pra pensar, a vida é cheia de imprevistos, você pode estar andando na rua e um raio atingir a sua cabeça, você pode presenciar uma chuva de hamburguês, você pode ser atacado por um zumbi enquanto dorme, mas com Harry foi diferente, ele...