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Hey, oi vocês!
Me perdoem por qualquer erro.
Beijo, beijo, boa leitura!
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Emma
  Meu plano é manter a cabeça baixa para não olhar para ninguém, achar minha sala, me sentar em alguma cadeira no fim da sala e permanecer ali até o horário da saida. Haviam muitas pessoas na porta da escola e, de queixo quase colado ao peito, segui meu caminho, ninguém falou comigo, se quer olhou para mim. Era para isso ser bom, mas na verdade é decepcionante. Não quero que ninguém me note para que não  comecem a fazer "piadas" comigo de novo, mas ao mesmo tempo quero que me notem e que eu consiga fazer amigos.
  Encontro a minha sala e concluo a segunda fase do meu plano. Sento na última cadeira da última fileira, sou a primeira a entrar ali. Conforme o tempo a sala vai enchendo pouco a pouco. Os primeiro tempo seria aula de história. Eu amo história, é minha matéria favorita, na verdade a única que eu gosto. É tão interessante saber como tudo funcionava e como tudo mudou, ver como os impérios se levantaram gloriosos e cairam facilmente. Isso me fascina.
  O segundo tempo vai ser matemática, eu odeio matematica. Você é classificado como esperto ou burro se você sabe, ou não, matemática. Como se essa matéria fosse a unica coisa que você usa na vida. Talvez esse ódio esteja associado ao fato que eu sou péssima em matemática, não consigo desenvolver a conta mais simples. Pelo menos só tenho essa aula hoje, os outros tempos seriam geografia e dois de biologia, não gosto das matérias mas as aturo.
  A aula de história começa, o professor é incrivelmente novo e bonito, mas enfim, é um bom professor. Escrevo tudo que ele fala, do começo ao fim da aula, e depois faço uma anotação mental para resumir a matéria, algo que provavelmente eu não faria pois deitar na minha cama era mais fácil do que me movimentar e pensar. Desligo minha mente assim que a professora de matemática entra na sala, aliás, notei que ela era muito bonita antes de desligar minha mente.
  Assim que o terceiro sinal toca estou pronta para permanecer sentada no meu lugar até o lanche acabar. Mas a terceira fase do meu plano é impedido assim que um senhor espera na frente da porta da sala para verificar que todos fossem sair do local. Aparentemente as próximas aulas aconteceriam em outra sala, e durante o recreio os alunos não poderiam ficar nas salas sem supervisão. Nem tive que perguntar o porque. Uma sala fechada, mais, adolecentes com hormônios a flor da pele, mais, nenhum adulto observando, igual, bom, vocês sabem.

  •Sophia
  Logo que entro na escola já encontro alguns conhecidos, paro e os comprimento. Converso com eles alguns minutos e logo continuo a caminhar. Encontro meus amigos em frente ao meu armário, me esperando. Meu 'grupinho' é formado por mim, Molly, Julie, Joey e Jack. Nos conhecemos no nono ano e nunca nos separamos desde então. Ficamos conversando, e conversando, e conversando como se não tivessemos nos visto todos os dias durante as férias. O sinal tocou. No primeiro tempo tenho aula de matemática, minha matéria favorita; no segundo tenho física, que também adoro. E é óbvio que a beleza das professoras de matemática e física não são o motivo para eu amar as matérias. Claro que não, mas ajuda um pouco.
  O terceiro sinal tocou indicando o início do intervalo, sai da sala rodeada por meus amigos. Quando chegamos no pátio alguns alunos do primeiro ano já estavam por ali, passei os olhos pelo lugar observando os rostos desses. Alguns estavam com olhos cheios de medo, outros muito felizes, mas uma menina me chamou atenção. Ela estava sentada em uma mesa, sozinha, talvez estivesse esperando alguém. A garota tinha cabelos longos, quase preto, se ela tivesse escovado-os pela manhã provavelmente seriam um liso perfeito, mas agora eles estavam um caos. Um belo caos. Ela estava completamente distraida correndo os dedos pelo fone de ouvido, de cabeça baixa, como se não quisesse ser vista.
  -Hey, Sophia! Você pode parar de dar em cima de todas as meninas que você vê e prestar atenção na gente? - exclamou Julie.
  -Primeiro, eu ainda não estou dando em cima dela. Segundo, eu vou fazer isso agora mesmo. - respondi levantando da mesa e indo de encontro com a garota.
 

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