Cap. 04

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Sam aparece no banheiro logo após a Luana.

-Achei você, vem, vamos se divertir.
E de novo sou puxada.

Chegamos na pista de dança, um garoto se aproxima da Sam e a agarra. Eu estou de vela a mais ou menos 5 minutos, onde esses dois arranjam tanto fôlego?.

Vou para o bar procurar algo para beber, já que a primeira bebida já tinha acabado antes mesmo do primeiro round.

-Uma dose de Wisky, porfavor. Digo logo sentando em uma das cadeiras ali perto.

-Ok. Uma voz masculina responde, nem tinha reparado quem era.

Um homem alto, moreno de olhos claros se aproxima de mim. Cantadinhas baratas. Já estava cansada.

-É tão bruta, eu gosto das brutas, sábia?.
E logo ignora o fato de eu não ter o respondido.

-Traz uma bebida pra gatinha aqui, meu camarada.

Camarada?. É sério isso? Kkkk. Já não aguentava mais aquele cara, até que minha bebida chega, que já tinha demorado até demais. Pego minha bebida e logo vou saindo.

-Calma aí gatinha. Ele diz apertando meu braço com força.

-Me solta. Digo, quase aumentando o tom de voz.

-CALVIN, SOLTE ELA. Viro para trás e olho a Luana gritando com o cara no qual parecia conhecer.

-Ela é toda sua, Srta "como todas". Ele sai para fora com um pouco de raiva nos olhos.

-Obrigada. Logo vou saindo sem jeito.

Volto para perto da Sam, que estava me encarando junto com o Vinicius, com quem ela tinha trocado minutos de saliva. Ela se despede dele e sai para fora do local comigo. Entramos no carro, mas percebo que ela bebeu além do devido, como pode?, eu mal a vi longe do Vinícius.
Estavamos para fora do carro, descutindo, eu não encostava perto de um volante a muito tempo e a Samantha não estava em condições. Logo vimos Luana saindo, parecia ir para casa.

-LOANA. Sam grita quase não conseguindo.

-O que houve?. Pergunta assustada.

-A Lê disse, a Lê.

Luana dá risada, explico o que aconteceu e ela diz que vai nos levar para casa.

-Digam os endereços, senhoritas. Diz brincando.

-Rua das artes, senhorita "como todas".

Rimos e ela pede desculpa por o tal Calvin, conta que é seu irmão. Vamos conversando o caminho todo, quando chegamos na minha casa ela me olha fixamente.

-Está meio tarde, dorme aqui. Digo sentindo ela posar a mão em minha coxa.

-É bem educado da sua parte senhorita, mas...acho que vou aceitar, eu sei me proteger, porém se acontecer algo comigo, não quero que você tenha um treco.

-Treco? Kkkk, ok, venha logo.

Ajudamos Sam sair do carro, telefono para o irmão dela pedindo para que avisasse aos seus pais. Sam era uma garota independente, mas ainda morava com os pais, não suportava a idéia de deixar eles.

-Pronto, Sam vai dormir no meu quarto, pode ir pro de visitas.

-Mas o quê?, não não não, eu durmo na sala, me sentirei culpada em tirar seu conforto.

-Eu insisto, durma no quarto de visitas, durmo aqui numa boa.

-Ou, podemos dormir juntas lá.

Uma Nova Rota (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora