Uppercut

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Uppercut: golpe desferido de baixo para cima visando atingir o queixo do oponente.

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Acordou duro (mais uma vez, me atrevo à dizer). Faziam exatos sete dias que estava treinando em Mulbang-ul, e a exatos sete dias ele vinha tendo sonhos nada puros com o rival. Jooheon vinha se sentindo febrio em todos os treinos, e a tensão sexual existente em si toda vez que chegava no ringue era quase palpável.

Ofegante, escorregou os dedos para dentro do samba canção, tocando o membro duro dentro da peça e levemente úmido pelo pré-gozo. O comprimento estava sensível, e ele engoliu o próprio gemido enquanto mordia os lábios e soltava uma risada de sarcasmo.

- Olha só o que você faz comigo, Neném. - Desceu os dígitos pelo comprimento com certa pressão, acariciando as bolas antes esquecidas. Sentia arrepios de prazer lhe subirem pelo tronco, e chupou os dedos da mão livre para umedecê-los antes de esfregar os próprios mamilos, apertando-os e soltando um suspiro com a sensação.

Changkyun ainda o pagaria por aquela situação, ah se pagaria. Não se passavam das cinco da manhã e ele estava ali, se tocando, suando sobre os lençóis brancos pensando naquela pela imaculada, nas gotículas de suor escorrendo livremente pelos lugares onde o Lee ansiava correr a língua.

Estava ficando cada vez mais difícil conter a vontade de tocar o outro, de beijá-lo, de prensá-lo na primeira parede que visse apenas para aliviar aquele calor irritante que o engolia membro por membro, endurecendo-o e fazendo com que a cabeça viajasse para outros lugares, o que o desconcentrava dos treinos. Havia perdido a conta de quantas broncas havia tomado do treinador por estar distraído durante os exercícios.

Acelerou os movimentos, descendo a mão com mais força e pressão, curvando as costas na cama e mordendo os lábios com mais força ao notar que não era o suficiente. A imagem do corpo do outro brilhava em sua cabeça e o calor não passava.

Chutou o samba canção para fora do próprio corpo, ficando de bruços na cama, e umedeceu três dedos antes de, ainda mantendo os estímulos no próprio pênis, levar os dígitos úmidos à entrada enrugada, pressionando levemente antes de inserir o primeiro dedo.

Gemeu estrangulado quando começou os movimentos de vai e vem, e, ansioso, inseriu o segundo, indo o mais fundo possível dentro de si mesmo, buscando a próstata com pressa. Mal pôde inserir o terceiro dedo quando a encontrou, pois o orgasmo veio forte, de uma maneira que as pernas falharam e ele despencou em cima do próprio prazer.

Passado o torpor do orgasmo, Jooheon soltou um resmungo, sentando-se na cama e observando a sujeira que havia feito. Massageou as próprias têmporas verdadeiramente irritado com o próprio corpo quando notou que permanecia duro.

- O Hyung vai me matar quando ver que mandei os lençóis para lavar de novo... - Disse, antes de desistir de dormir ao ver que já se passavam das seis e logo seria hora de levantar para, outra vez, sentir a tortura de treinar durante cinco horas com Im.

Entrou no banho, ignorando o próprio corpo ao se negar o alívio. Achava extremamente injusto só ele passar por aquilo, desejando internamente que ele também atrapalhasse frequentemente o sono do outro da mesma forma que ele atrapalhava o seu.

Estava terminando de enrolar as bandagens em torno das mãos para facilitar o serviço quando chegasse na academia, quando Hyung entrou no quarto sem bater, vendo a trouxa de roupa de cama amontoada sobre a escrivaninha, levando os dedos para a ponte sobre o nariz, suspirando.

- De novo, Jooheon? Você não consegue fazer isso no banho, não?

- A culpa é daquele maldito! - Bufou, verdadeiramente irritado com sua situação.

NOCAUTE | jookyunOnde histórias criam vida. Descubra agora