Reencontro

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Quando vi Lucas, me tomei por imediato e fui correndo lhe abraçar. Pulei em seus braços, e ele começou a me rodopiar.

Gritei:

-Lucass!! Me ponhõe no chão agoraaa!! enquanto dava soquinhos de leve em suas costas.

Depois que Lucas fez 14 anos, ele começou a malhar.

Agora com 17 imagina o resultado?

Ele era tão lindo, toda mulher da cidade daria tudo para ter uma noite ao lado dele.

Mas, não queria pensar nisso agora.

Eu só queria aproveitar o máximo de tempo só para nós, queria lhe encher de perguntas, e também queria contar a ele as minhas novidades que não eram poucas.

Ele me pôs no chão e me abraço forte.

Depois disso, sentamos em um breve silêncio, olhando um ao outro, reparando em cada centrímetro de pele e em cada novo esboço que surgia no rosto.

Até que como sempre ele  quebro o silêncio:

-Você está linda.

Eu rio. Ele apenas sorri.

-Lucas para de me  galantear. digo piscando para ele, lhe fazendo rir.

-Como está sua garota? Pergunto sorrindo.

-Não deu certo, Ju. Agora eu quero saber de você.. Os sortudos..?

-Que é bom nada. Digo rindo.

Assim ficamos rindo a tarde inteira, contando aos breves detalhes de sua vida nesse tempo afastados longe um do outro.

-To morrendo de saudades Lucas!Seu sumido! digo isso ao mesmo tempo que lhe jogo o guardanapo, brincando.

-Eu tenho mais! Disse Lucas, me jogando mais guardanapo.

Descidimos sair dali, e ir ao nosso parque favorito.

Assim que chegamos, alugamos bicicletas e saimos a pedalar. 

Pedalamos até chegar em um lugar afastado de todo o parque.

O lugar era perfeito, cheio de árvores, flores, íncrivel!

Largamos as bicicletas e sentamos um ao lado do outro, apoio minha cabeça em seu ombro e suspiro.

Ele me olha sorrindo.

Eu sorrio de volta.

-Se lembra quando a gente se conheceu? Digo olhando a paisagem.

-Como poderia esquecer? Foi o dia mais feliz da minha vida. Ele disse sorrindo.

-Porque? Lhe pergunto.

-Porque? Ele ri.

-Sim. Digo começando a rir também.

-Porque eu te conheci minha pequena. Ele disse me deitando na grama molhada e me fazendo cócegas.

Eu ria tanto. Só Lucas pra conhecer meus pontos fracos.

Ele também não parava de rir. Ele subiu emcima de mim, não parando de me fazer cócegas. Me virei ficando emcima dele também, lhe fazendo mais e mais cócegas. Estavamos com a barriga doendo de tanto rir.

Estavamos deitados um do lado do outro, olhando para cima.

Quando ele virou e olhou pra mim sorrindo:

-Tava com saudades pequena.

Adorava quando ele me chamava de pequena.

Lhe sorri de volta e fui dizendo:

-Para com isso Lucas! Você já me disse!! Disse rindo.

Ficamos nos olhando em silêncio.

-Tá anoitecendo. Ele disse levantando e sentando. - Vamos?

-Vamos. Você me leva?

Ele sorri.

-Claro.

Assim fomos ao seu carro. E no caminho ficamos falando sobre tudo, rindo, enfim, aproveitamos.

Quando chegamos ele desceu comigo, e me levou até a porta e sorrindo disse:

-Me diverti muito. E agora, já que não estou me envolvendo com nenhuma garota, podemos sair novamente.

-Eu sei Lucas, mas o problema não é só esse, tem meus estudos pra faculdade e ainda... Dei um leve suspiro e continuei. -Tem a minha mãe.

Ele me olha preocupado e diz:

-Aconteceu alguma coisa?

- A doença Lucas.. Está a matando.

Depois que falei 'matando' me vi chorando. Lucas, sem pensar duas vezes me  abraça, e fala que vai ficar tudo bem.

-Oque eu fiz pra te merecer Lucas?

Ele sorri.

-Nada. Apenas sendo você mesma.

Sorrimos.

E continuamos assim por um bom tempo.

Te amo para sempreOnde histórias criam vida. Descubra agora