Acordei de um sonho louco. Mas, sinceramente eu fiquei pensando na garota que tinha sonhado. Era linda e perfeita, parecia que estava me apaixonando. Sabia que nunca a encontraria, porém lá no fundo eu tinha ainda esperanças. Eu devia ir em busca dos meus sonhos, literalmente.
Levantei e fui tomar café com a minha mãe, estava com o corpo molhado, parecendo que tinha saído do banho ou da piscina. Estava com um pouco de calafrios e muito fraco, mas não poderia demonstrar isso para a minha mãe senão iríamos correndo para o hospital, pois sabem como é mãe, o pensamentos são iguais; "é melhor prevenir do que remediar". Eu nunca gostei desse ditado popular.
A cozinha não era enorme. Já que só tínhamos eu e minha mãe era até espaçoso ficar só nós dois tomando café. Minha mãe estava no fogão fritando bacon e ovos, me ajeitei na mesa e fiquei olhando para a janela vendo se o centauro iria tomar café conosco.
Do lado de fora o sol estava escondido atrás das nuvens, sempre de manhã em Orleans fazia frio e chovia. Várias pessoas passavam pela rua indo para o trabalho ou para escola, era um dia normal, no entanto lá no meu íntimo tinha a impressão que o dia ia mudar drasticamente.
Ω Ω Ω
Tomando café a minha mãe começou a puxar conversa. Geralmente eu gosto de conversar com ela, porém não queria falar o que houve ontem à noite. Não queria preocupá-la.
— Dormiu bem amor? — perguntou a minha mãe, ao mesmo tempo em que estava colocando o café.
— Dormi. — menti para ela. — Dormi como um anjo. — e sorri. Até que eu serviria como um ótimo ator de cinema, até poderia ganhar um Oscar ou um prêmio de "o melhor enganador de mães do Mundo".
— Então, você sonhou ontem à noite? — perguntou minha mãe novamente. — Você parece que teve pesadelos na noite passada. O que houve? Sonhou com o que? — minha mãe estava me pressionando contra a parede. E tive que mentir novamente para ela.
— Sim, mamãe. Dormi normalmente, sonhei que estava jogando futebol, igual aos jogadores do Brasil. Eles são irados mãe. — tentei convencer ela com essas lorotas sem cabimentos, contudo ela não acreditara em nada que eu falei, mas sabia que não arrancaria nada de mim então deixou passar.
Olhei para o relógio, tinha dado graças a Deus que era a minha hora de ir. Dei um beijo nela e fui correndo para o ponto de ônibus. Estava na hora de enfrentar a escola.
Ω Ω Ω
Tá eu sei que fui muito dramático dizendo que devia enfrentar a escola. Sinceramente, a escola até que legal, meus amigos são muito legais, porém eu tenho que admitir que não suportasse as aulas. O nome da escola era Fundation Jonh Griim School. O nome é meio diferente, é claro a escola era para pessoas "diferentes e especiais".
A maioria dos alunos eram problemáticos, gostavam de brigas, roubar, arruaçar etc. eles eram, como se diz, o problema da sociedade. Era geralmente isso que os diretores da escola diziam.
Já frequentava aquela escola durante seis anos e a cada ano me surpreendia mais com as pessoas que entravam lá.
Não digo que aquilo era o presídio de menores porque eu estudava lá e pessoas boas também. Fora isso aquilo era considerado um inferno. Mas dava para conseguir viver em paz.
As aulas eram entediantes, e os professores eram horríveis. Eles não gostavam de dar aula e os alunos muito menos gostavam de prestar atenção na aula. Ou seja, era difícil de ter uma aula naquela escola, e quando tinha era horrível.
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Os Olimpianos: O Herói do Céu
Aventura"Salis Campbell é um garoto problemático. Filho de uma italiana com um pai desconhecido vive uma vida normal com sua mãe em Nova Orleans. Porém, tudo muda em um piscar de olhos quando avista uma figura muito surreal no quintal de sua casa. E para p...