Capítulo 2 - Duas garotas tentam me matar

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Acordei de um sonho louco. Mas, sinceramente eu fiquei pensando na garota que tinha sonhado. Era linda e perfeita, parecia que estava me apaixonando. Sabia que nunca a encontraria, porém lá no fundo eu tinha ainda esperanças. Eu devia ir em busca dos meus sonhos, literalmente.

Levantei e fui tomar café com a minha mãe, estava com o corpo molhado, parecendo que tinha saído do banho ou da piscina. Estava com um pouco de calafrios e muito fraco, mas não poderia demonstrar isso para a minha mãe senão iríamos correndo para o hospital, pois sabem como é mãe, o pensamentos são iguais; "é melhor prevenir do que remediar". Eu nunca gostei desse ditado popular.

A cozinha não era enorme. Já que só tínhamos eu e minha mãe era até espaçoso ficar só nós dois tomando café. Minha mãe estava no fogão fritando bacon e ovos, me ajeitei na mesa e fiquei olhando para a janela vendo se o centauro iria tomar café conosco.

Do lado de fora o sol estava escondido atrás das nuvens, sempre de manhã em Orleans fazia frio e chovia. Várias pessoas passavam pela rua indo para o trabalho ou para escola, era um dia normal, no entanto lá no meu íntimo tinha a impressão que o dia ia mudar drasticamente.

Ω Ω Ω

Tomando café a minha mãe começou a puxar conversa. Geralmente eu gosto de conversar com ela, porém não queria falar o que houve ontem à noite. Não queria preocupá-la.

— Dormiu bem amor? — perguntou a minha mãe, ao mesmo tempo em que estava colocando o café.

— Dormi. — menti para ela. — Dormi como um anjo. — e sorri. Até que eu serviria como um ótimo ator de cinema, até poderia ganhar um Oscar ou um prêmio de "o melhor enganador de mães do Mundo".

— Então, você sonhou ontem à noite? — perguntou minha mãe novamente. — Você parece que teve pesadelos na noite passada. O que houve? Sonhou com o que? — minha mãe estava me pressionando contra a parede. E tive que mentir novamente para ela.

— Sim, mamãe. Dormi normalmente, sonhei que estava jogando futebol, igual aos jogadores do Brasil. Eles são irados mãe. — tentei convencer ela com essas lorotas sem cabimentos, contudo ela não acreditara em nada que eu falei, mas sabia que não arrancaria nada de mim então deixou passar.

Olhei para o relógio, tinha dado graças a Deus que era a minha hora de ir. Dei um beijo nela e fui correndo para o ponto de ônibus. Estava na hora de enfrentar a escola.

Ω Ω Ω

Tá eu sei que fui muito dramático dizendo que devia enfrentar a escola. Sinceramente, a escola até que legal, meus amigos são muito legais, porém eu tenho que admitir que não suportasse as aulas. O nome da escola era Fundation Jonh Griim School. O nome é meio diferente, é claro a escola era para pessoas "diferentes e especiais".

A maioria dos alunos eram problemáticos, gostavam de brigas, roubar, arruaçar etc. eles eram, como se diz, o problema da sociedade. Era geralmente isso que os diretores da escola diziam.

Já frequentava aquela escola durante seis anos e a cada ano me surpreendia mais com as pessoas que entravam lá.

Não digo que aquilo era o presídio de menores porque eu estudava lá e pessoas boas também. Fora isso aquilo era considerado um inferno. Mas dava para conseguir viver em paz.

As aulas eram entediantes, e os professores eram horríveis. Eles não gostavam de dar aula e os alunos muito menos gostavam de prestar atenção na aula. Ou seja, era difícil de ter uma aula naquela escola, e quando tinha era horrível.

Os Olimpianos: O Herói do CéuOnde histórias criam vida. Descubra agora