Amor é fogo que arde sem se ver
Bálsamo de sensações, crescente incerteza
É mergulhar em maré alta, se levando pela correnteza
É brasa sobre a pele, que desatina sem doer
Veneno que se espalha, inundando a alma
É jogo que se joga sabendo que vai perder
É insana sanidade, fé sem se ver
Incandescente chuva estelar, qual meu ser clama
Tempestade interna, que trovoa sem cessar
Lamina que corta, ferindo o coração
Morte lenta, consumindo no pesar
É rosa, que se admira e corta
Som, ecoando pelas paredes da mente
É memória que não se perde, sempre volta