11. ciclo solitário

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Sou como neblina passageira
viajante por entre mundos
transparente, indecisa ao pertencer

Vago sem rumos, conhecendo o desconhecido
Desentendida de lares rotineiros
e subentendida por vorazes utopias

Observadora feito olhar de águia
guardo em mim os segredos dos detalhes
frágeis, tímidos, ruídos despercebidos
Sou o frescor que abriga tua tez.

Por segundos, te conheço
Depois...
Sobra-me lembranças
de momentos intangíveis.

intensidade clandestinaOnde histórias criam vida. Descubra agora