1º Capítulo
Acordei com doce toque dos lábios da minha mãe na minha bochecha, enquanto ouvia que ela sussurrava perto do meu ouvido:
- Acorda Diana. O teu pai quer falar contigo.
- Já vou mãe, diz-lhe que só me vou vestir - respondi à minha mãe enquanto ela se afastava para me deixar levantar.
- Eu digo-lhe, mas despacha-te! - disse-me enquanto saia do quarto.
Levantei-me da cama e com grande esforço dirigi-me ao meu grande armário. O meu armário era enorme, como o resto das coisas da minha casa e a casa. Algumas pessoas diriam que é uma mansão, mas mansão, casa, casarão, prédio, ou o que quer que seja, continua a ser a minha casa.
A minha casa e tudo o que "eu" tenho é grande ou de marca, porque o meu pai é um importante empresário. Mas, ele não é como outros pais que trabalham muito, ele é muito atento, e eu não tenho tudo o que quero porque o meu pai me dá. Isso é umas das muitas coisas que gosto nele, dá-me as coisas quando achas que mereço. Mas o que eu mais gosto nele é que todo o tempo que tem dedica à nossa família: à minha mãe, a mim e à minha irmã mais velha, a Marie.
Decidi vestir a minha sweat da Ariel e umas calças de ganga com umas converse brancas. Adoro vestir essa sweat, não sei bem porquê. Mas deve ser porque me identifico com ela. Toda a gente sempre me tratou como uma princesinha. Os meus pais sempre me disseram que a minha atitude era como a de uma princesa: simpática, inteligente, bonita, caridosa, que faz as pessoas sorrir e essas coisas que as princesas são, e eu começava-me a rir, porque eu sei que não é verdade.
Fui à casa de banho e liguei a água. Deixei que ela caísse até aquecer. Despi-me e entre na banheira. Lavei o meu loiro e comprido cabelo suavemente, lavei o meu corpo e deixei que a água levasse com ela o shampô e o gel. Saí da banheira e envolvi o meu corpo na toalha que estava na casa de banho. Sequei-me e vesti-me. Escovei os dentes, penteei-me e desci as escadas em direção à cozinha.
- Pai? - chamei-o.
- Estou na cozinha, vem cá ter, filha - respondeu ele.
Continuei o meu caminho até à cozinha onde encontrei o meu pai sentado na mesa com uma taça de café à sua frente, enquanto lia distraidamente um jornal.
- Bom dia pai! - aproximei-me dele e beijei-lhe a bochecha.
- Bom dia princesa! - respondeu-me ele - Dormiste bem?
- Sim - sentei-me na cadeira ao pé dele enquanto pegava numa maça que havia num prato colocado no meio da mesa - do que é querias falar comigo? A mãe disse para vir ter contigo.mordi a maçã.
Vi como um rasto de nervosismo que passava pelos seus olhos, mas desapareceu tão rápido que pensei que podia ser uma alucinação, mas duvido, não vejo cosas que não existem.
- Ahmm ... Pois é! Hoje veem jantar a casa os senhores McWhite, - "Nãoooooooo! O filho da senhora McWhite não!" - e sei que não gostas muito do Brooke, mas eu estive a falar com o Jonh - ele era o senhor McWhite - e pensámos que tu e o Brooke podiam ir juntos ao baile de inverno ... - interrompi-lhe.
- Pai ... eu ...
- Eu sei que não gostas muito dele, mas é só um baile!
- E não posso ir com o Matt? - insisti.
- Não, eu já falei com o Jonh, e já está decidido!
- Mas ... - o meu pai interrompeu-me.
- Não quero saber mais nada!
- Está bem ... - desisti. Não valia a pena, ele já não ia mudar de opinião.
Oh não! Eu não quero ir com ele! Ele é horrível! A única coisa que ele sabia fazer-me era insultar-me e irritar-me! Mas eu tinha que comportar-me bem e ignorar todos os insultos. Mas quando ninguém via podia fazer-lhe as piores coisas. Na escola tínhamos algumas aulas juntas, e essas aulas eram as mais divertidas.
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Castelos, coroas e o meu Principe
Teen FictionDiana Blackwell era a princesinha da escola, mas sempre há uma pessoa que a conseguia irritar: Brooke McWhite, o filho de uns amigos dos senhores Blackwell. Mas ela acha que só existe odio entre eles … será verdade? Ela não gostava de rapazes e muit...