2º Capítulo
Mas antes de dar mais um passo, virei-me para essa horrível criatura que me fez tropeçar com ele e é a razão do meu mau humor, e perguntei-lhe:
-McWhite, porquê é que estavas a subir as escadas?- perguntei-lhe desafiando-o com o olhar.
-Não é da tua importância, voadora.- disse friamente, e ignorando o meu desafio.
Maldito animal covarde e mal-educado!
Quando as pessoas desafiam com o olhar, tu tens que começar uma guerra de olhares, é obrigatório (okay, não é).
-É sim, idiota! Ainda não reparaste que estas na minha casa e estavas a subir as minhas escadas? Sabia que eras atrasado mental e de compreensão lenta, mas não sabia que eras cego.
O muito parvo ainda rodou os olhos! Sabem quanta saliva tive que gastar para lhe fazer compreender isso!? E o boi desdentado (mas que tinha dentes e não tinha o corpo, ou pelo menos o que eu podia ver, de pelo castanho, mas era parecido a um boi) ainda se riu da cara de ofendida que eu tinha neste momento. Maldito boi desatentado!
Virei-lhe as costas e tinha continuado o meu caminho com destino à cozinha se esse animal não me tivesse agarrado pelo pulso.
Senti-o aproximar-se de mim e rezei para que não se aproxima-se mais, mas como as minha súplicas a Deus nunca são respondidas, estremeci-me quando senti que sussurrava ao meu ouvido:
-Não digas a ninguém que eu te disse isto, mas ficas sexy quando te zangas.
Largou-me e foi-se embora indiferente como se isso nunca tivesse acontecido. Isso era uma das coisas que eu mais odiava nas pessoas. Fazem uma coisa e ao segundo seguinte já não querem saber disso. Como se já o tivesse feito muitas vezes! Sendo o Brooke McWhite, provavelmente não é a primeira vez que o faz.
Abri a porta da cozinha e vi a minha mãe a cortar a carne que tinha cozinhado com batatas e infeizmente para o meu paladar legumes. Aproximei-me dela e perguntei-lhe:
-Mãezinha linda do meu coração, pode vir a minha salvação (o Matt) para este jantar, jantar também?
-Aí, aí, aí, minha querida filha, não exageres tanto, o Brooke não é assim tão mau! Mas sabes que não- a minha esperança foi pela sanita abaixo junto com o Brooke, que já que ele era a caca da vida, tinha que ser cagado em algum sítio, e tinha de vir para à "minha" sanita, que supostamente era o meu pai, já que decisão do meu melhor amigo vir jantar a casa era agora dele e ele é que tinha decidido que os McWhite vinham jantar à nossa casa (a minha cabeça com as explicações ilógicas, mas se não perceberam, deixem estar. Mas o que a minha exlicação quer dizer é que o Brooke é um animal horrível e a minha esperança foi-se pelo embora. Bye Bye esperança!) Malditos negócios familiares!- o teu pai vai falar de negócios com o Jonh, por isso o Matt, como o teu pai diria, não se pode meter nos nossos negócios familiares.
-Então, já sei que é um não, mas obrigada na mesma mãe.
Com a minha alma pelo chão, subi as escadas , dando graças a Deus por não ter de ver outra vez o boi desdentado. Abri a branca porta do meu quarto e acendi a luz. Caminhei até à minha cama e sentei-me, estiquei a não para pegar no meu telemóvel e liguei ao Matt.
-Matt!- fingi chorar.
-O que é que tens mi amore?!- a voz do castanho ecoou por todo o telemóvel.
-A senhora que me trouxe ao mundo não deixa que a minha salvação para a doença contrabrookurius(*) venha a casa curar-me, mesmo sabendo que amanhã já estarei morta!- fiz o meu choro mais fingido e alto.
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Castelos, coroas e o meu Principe
Teen FictionDiana Blackwell era a princesinha da escola, mas sempre há uma pessoa que a conseguia irritar: Brooke McWhite, o filho de uns amigos dos senhores Blackwell. Mas ela acha que só existe odio entre eles … será verdade? Ela não gostava de rapazes e muit...