onde jeongguk quer tornar
o namorado de sua mãe
seu...
não era justo.
jungkook amava sua mãe, mas porra não era justo.
não era justo que a velha tivesse um homem daqueles lhe fodendo gostoso enquanto jeongguk mal conseguia um mísero boquete meia boca.
e park jimin não era qualquer homem.
não não.
park jimin era o homem.
só Deus (e yoongi) sabiam o quão frustrado o pequeno jeon estava de saber que havia um brad pitt 2.0 em casa, mas que não aguardava por si.
tudo bem ele admitia, havia se interessado por jimin mais do que deveria e agora não conseguia tirar o garoto da cabeça, aliás das cabeças. não era possível que toda vez que se pegava pensando no namorado de sua mãe a consciência pesava e as calças apertavam.
mas jimin também não facilitava.
andar sem camisa pela casa + voltar suado da academia + a calça apertada que usava + sentar no sofá relaxado enquanto assistia algo na televisão + cozinhar com o avental bobo que sua avó fez há anos + literalmente qualquer coisa que aquele homem fazia = um jungkook abobado e babando.
o jeon estava considerando chamar yoongi para jogarem videogame quando ouviu a porta da casa se abrir e soube, instantaneamente, que era o park.
ó mãezinha por que me deixaste para pecar com esse pedaço de mal caminho enquanto você trabalha tão arduamente.
— puta merda, cadê esse celular - se eu ficar sozinho com esse filhote de satanás é hoje que eu vou pro inferno - achei!
enquanto procurava desesperado o contato de seu melhor amigo seus batimentos eram iguais ao barulho dos passos na escada de madeira ao quadrado.
quase chorou quando o amigo atendeu.
— yoon, por favor me deixa ir na suAAA... - largou o celular tão rápido que até o flash se envergonharia.
sua porta havia sido aberta e a razão de sua libido com aquele maldito terno e gravata frouxa estava parado em sua frente com um sorriso nos lábios.
— guk?... o que houve criança? - a voz eletrônica do min era abafada pelo pulso alto do mais novo.
— ei jungkookie, vou fazer um bolo pra sua mãe quer me ajudar? - o fruto proibido perguntou.
por deus como aquele homem lhe afetava.
— p-pode ser.
— fofo. - sorriu com os olhos.
jungkook ainda morreria.
......
— e foi assim que eu passei em filosofia. - ei, eu não me orgulho mas eu fiz o que tinha que ser feito!
— como "chupar minha professora" seria a solução pra passar de ano? - jeon riu — não era mais fácil estudar?
— eu vagabundava demais. nem cogitei a ideia. - disse colocando a massa no forno.
jungkook estava chocado. aquele jimin bem sucedido em sua frente havia sido um jimin nem um pouco esforçado.
— então me diz o que você já fez, jeongguk. as crianças de hoje em dia aprontam tanto quanto eu aprontava?
— hyung, você é só três anos mais velho!
mas o que o jeon poderia dizer que deixasse o park de boca aberta? suas maiores aventuras eram com homens e se talvez jimin fosse um homofóbico e nunca mais olhasse para a cara dele? precisava pensar na coisa mais hétero que havia feito na vida.
— bem, eu peguei a filha do diretor.
— uhh quando?
— err... sexto ano?
— ah jungkook, aposto que tem algo pior que isso! e mais recente! - riu.
o mais novo apoiou as costas na bancada pensativo.
— fiz uma apresentação de trabalho bêbado.
jimin se aproximou.
— ruim, o que mais?
as merdas já feitas passavam pela cabeça do jeon, mas ele precisava impressionar o park.
ao mesmo tempo que jeongguk pensava, jimin colocava as mãos na bancada em volta do mais novo.
— deve haver algo, gukkie.
era o ápice.
— perdi minha virgindade no vestiário do time de futebol.
jimin se aproximava do seu pescoço.
— sério?
— enquanto o diretor dava uma palestra na quadra. - suspirou com a aproximação.
— aé? com quem? - sussurrou próximo à sua orelha.
jungkook engoliu em seco.
— com quem? - olhou em seus olhos.
— kim taehyung, capitão do time.
— um homem?
pronto. agora o mais velho odiava jeongguk.
mas tinha que ter orgulho do que era.
e se jimin era um homofóbico do caralho, ele que se doesse com isso.
— um homem.
— bom saber.
o coração de jungkook quase pulava para fora de tão perto que se encontrava do park. seus narizes quase se tocavam.
aquele homem definitivamente mataria jeon.
bastava uma inclinada e seus lábios se encostariam.
jimin segurou seu queixo e lentamente o puxou pra perto.
eles se beijariam.
finalmente, depois de semanas esperando por esse momento, jeon beijaria o namorado de sua mãe.
tudo bem, não era tecnicamente certo, mas os dois já haviam deixado claro que o errado era muuuuito mais divertido.
— jeon jungkook, que história é essa "por favor, me deixa ir na suAAA"?
// meu deus cada um pior que o outrokkkk
desculpa por essa coisa faz tempo que eu não escrevo
mas pra comemorar o 1k eu tinha que fazer alguma coisa nékk
muito obrigada por todo o amor dado a essa fic mais ou menos (mais pra menos), mas fico feliz de saber que pelo menos alguém gosta jfkdkdk \\
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jikook clichê shop
Randomonde eu, sara, escrevo as histórias clichês do meu jeito (o que provavelmente vai ficar uma merda) oneshot per plot | jikook