Julian cap. 2

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Olá de novo.

 Vamos lá? Conhecer um pouco desse moreno de olhos perfeitos?. 


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JULIAN NATHANAEL RED FOX

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JULIAN NATHANAEL RED FOX

Olhei para a porta que Chris acabara de fechar. Respirei, tentando me acalmar, antes de voltar a olhar para Poul, que tinha voltado a se ajoelhar em minha frente. Não sabia o que dizer. Já fazia mais de três anos que nosso relacionamento de quase cinco tinha acabado. Poul decidira dar um basta, e eu simplesmente aceitei. Afinal, nunca poderia ser o companheiro que ele esperava.

— Não vou mais tocar no assunto. Vem cá. — Ele me puxou para o tapete onde estava, caí de joelhos e o abracei. Senti-me abraçado de volta, enterrei meu rosto no pescoço morno dele. Continuava com o mesmo cheiro incrível. Girei minha cabeça e beijei seu pescoço. Ele riu, me fazendo sentir a vibração do seu riso em meus lábios.

— Não sei o que teria sido de mim sem você do meu lado, Poul. Espero que nunca me abandone. — Eu tinha tentado, mas tinha falhado miseravelmente. Sabia que nunca o amaria, mas, mesmo assim, ele era a fortaleza que me mantinha firme.

— Nunca. Você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Espero que Frank não me ouça: ele ainda morre de ciúme de você. — Ele riu, ao mesmo tempo que virava o rosto para olhar a porta, como se Frank o estivesse ouvindo.

— Ele deveria ter medo, e não ciúme, pois terá que se ver comigo se chegar a magoar você. — Eu poderia não tê-lo amado, mas nunca o magoaria e mataria quem o fizesse.

Levantei meu olhar para os olhos castanhos mais doces que eu já havia visto. Fui ao encontro da boca, encostei meus lábios aos dele, macios, mornos. Toquei-o com um beijo suave. Afastei-me e, com um impulso, me levantei, puxando-o comigo.

— Se Frank visse isso, morreria. — Sabíamos que tinha sido um leve e inocente beijo, mas sim: Frank poderia surtar pensando que estávamos nos reconciliando.

— Nunca deixaria isso acontecer. Eu amo você, Poul, mas ele o merece muito mais do que eu. Ele pode dar o que eu nunca poderei, ambos sabemos disso.

— Vou falar para ele — disse sério, mas logo depois riu. — Agora vamos comer, meu estômago já está grudado de tanta fome. Seja o que for que Chris tenha pedido, já deve estar frio, mas, com a fome que eu estou, nem vou me importar.

— Nunca vi igual. Quando você vai aprender a controlar essa fome desvairada? — Ri dele: quando a fome o atacava, ele era capaz de matar alguém.

— Nunca — respondeu, rindo alto, enquanto nos dirigíamos à minha sala. Realmente, a comida já estava fria: quatro hambúrgueres, sendo que dois eram de ovelha (o meu preferido), batata frita e o suco de grapefruit que era mais um vício de Poul. Perfeito, mesmo estando tudo gelado e as batatas, murchas.

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⏰ Última atualização: Jun 24, 2019 ⏰

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