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anxious

13.450,00 won.

Esse é o valor que faltava para Jeon Jeongguk realizar seu feito, a qual almejava tanto, por tanto tempo.

Nunca gostou de ser dependente do pai, por isso no ano em que alcançou a maior idade, comprou um apartamento com suas economias e saiu de casa.

Mas em seu âmago, só queria fugir daquela realidade.

Não aguentava mais a pressão que seu pai colocava sobre si. Era um senhor frio, indiferente, não sabia da metade das coisas que ocorriam com o próprio filho, suas complicações, seus monstros. A única pessoa a qual realmente acreditaria que recebia amor era sua mãe.

Sua mãe está morta.

Sofreu por toda sua adolescência. Começou a trabalhar cedo por conta do laudo médico de seu pai, que pela dependência química foi afastado do trabalho por tempo indeterminado. Sem contar que recusou tratamento até sua morte, no ano anterior a esse.

Foi um baque para Jungkook, afinal, não odiava seu pai. Não teve culpa dele ser distante, perder a própria esposa foi extremamente doloroso, a ponto dele não saber mais como viver da mesma forma, então acabou se afastando de tudo.

E a cada dia, essa distância parecia aumentar mais.

Mas ele também sentia dor, e ser negligenciado de tal forma foi como pressionar um prego enferrujado na ferida.

Mas tudo bem, ele já superou.

Ele terá uma vida incrível, seu psicólogo diz. Então resta apenas aceitar.

Por isso ele batalha muito. Trabalha em um emprego de meio período, a qual ganha uma miséria por mês, mas tudo bem, aceitava cada centavo, guardava cada um. Ás vezes deixava de comer para economizar.

E conseguiu, poderia finalmente ir no show da IU.

não conhecia muito de música, algumas composições avulsas talvez, mas IU com certeza era sua artista favorita.

Se sensibilizava tanto com sua história, via que mesmo com dificuldades ela conseguiu se reerguer. Queria isso também, queria um futuro incrível, com uma realidade a qual analisaria e não se sentisse tão destruído com tal feito.

Depois de recontar o dinheiro três vezes, viu que estava correto e abafou um grito de felicidade no travesseiro, além de algumas lágrimas solitárias que insistiam em cair por tamanha emoção que sentia.

No fundo, acreditava que as coisas iriam começar a melhorar.

E ele estava certo.

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