28 - α velα de cαsα

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Oi meus xuxuzinhos, mais um capitulo para vocês, por favor, não me matem! Ele é bem rapidinho, só para vocês não ficarem sem atualização, se eu me empolgar eu apareço com mais... QUEM SABE UM BEM LONGO EIN?

Comentem bastante que eu quero ver o que vocês estão achando de tudo. Boa leitura! 

Sete de dezembro — Normani pov.

Havia acabado de permitir o acesso à casa da Camila de uma amiga da Lauren. Ao me deparar com ela automaticamente sorri, a mulher alta com seus cabelos ondulados cor de mel, quase loiros, se aproximou de mim para me cumprimentar.— Camila esta bem? — Ela perguntou enquanto caminhávamos para sala e eu apenas suspirei. — Oh! Que pergunta idiota a minha, né? Eu sei que ela não esta bem, mas...

Logo parei a mulher que se demonstrava agitada pela gafe. — Eu entendi e esta tudo bem... ela está melhor, acredito que a ficha caiu. — Tem alguma notícia da Chloe? - ela se sentou de frente para mim.
— Aconteceram algumas ligações, disseram que a menina ta bem, ta viva, mas quando perguntamos algo a mais, desliga.
— Não conseguiram nenhum tipo de rastreamento? Não entendo sobre isso, mas acredito que seria possível, né?
Eu assenti com a minha cabeça concordando — Com tanto avanço, sim! Poderíamos rastrear, porém, eles são hackeres...

— Meu Deus! O que complica tudo, né? Mas a Lauren? - Bastou a loira perguntar e a Camila surgiu, seus olhos fundos mostravam a quantidades de noites mal dormidas.
— A Lauren... continua na mesma. - ela disse se aproximando e a loira se levantou para cumprimentar a Camila. — A Lauren houve uma melhora significativa essa semana, mas não é nada de mais, apenas não aconteceu nenhuma parada cardíaca 

 — Fique feliz Camila, isso é bom... Isso é maravilhoso, sabe? Significa que as atividades cerebrais dela esta normalizando. - Dinah dizia tranquila enquanto tentava acalentar Camila. 

 — É o que eu digo para ela, mas a Mila está com uma áurea negativa.
— Não pode, você também não pode parar sua vida... Lauren não está morta, apenas esta dormindo, e logo vai acordar!
— Vocês duas não conseguem compreender, eu não posso voltar a minha vida normal, nada esta normal... estou sem minha filha e sem minha mulher.
— Me desculpa, sei que não temos intimidade o suficiente, mas até onde eu sei, você viveu assim 4 anos! Então...  

Dinah iria continuar, mas a Camila a interrompeu.

— Eu sei que errei, eu sei que você sabe a versão da Lauren, mas isso nem vem ao caso, mas antes eu sabia que às duas estavam vivas, bem, que não corriam risco... A única coisa que eu sei, são as coisas superficiais que me contam a respeito do quadro da Lauren e ela pode como não pode acordar... Imagina viver assim? Sabendo que o pai ou a mãe da sua filha, esta sobrevivendo porque tem milhões de fios conectados a ela.

Era nítido como Camila se sentia mal sobre tudo aquilo que estava acontecendo e os seus mais sinceros arrependimentos. 

 — Camila, se eu te ofendi, me desculpa... não tive essa intenção, eu imagino que seja difícil, até porque a Lauren é minha amiga e eu estou sentindo essa dor... por mais que eu e ela não se conhecemos a uma vida inteira, assim como foi com vocês, mas mesmo assim, eu sinto essa dor e esse medo de perde-la 

— Ei, ei! Não vamos falar como se ela fosse morrer, como se ela não estivesse mais aqui. – Foi a minha fez de me pronunciar. — Não podemos deixar esse ambiente mórbido... mais do que já está! – as três soltaram um riso anasalado. — Onde está a Maya? Por que não a trouxe?

—Ela está em casa, prefiro ficar curtindo o momento com ... – Camila cortou a Dinah. completando — Com o pai?

Fiquei esperando pela resposta da loira, mas a mulher deu um riso se aconchegando mais no sofá. — Não, não! Maya não tem pai, nem mãe... Ela é só minha!

— Como assim? Perdão, mas me interessei no assunto, ela é filha adotiva? Mas se parece tanto com você... – Ela balançava a cabeça discordando freneticamente até que decidiu se pronunciar.

— Sempre quis ser mãe, diferente do meu ciclo de amizade, que nunca sequer pensou nisso, mas eu nunca me vi casando com alguém — Soltou um riso baixo discordando dos seus próprios pensamentos — E a sociedade diz que para ser mãe, ao menos você tem que se casar, ter uma base familiar estruturada... isso me assustou tanto, que ate cogitava de deixar esse meu desejo de maternidade de lado. – Ela deu uma pausa vendo que eu e Camila estávamos entretidas em sua história então tornou a continuar — Então, cinco anos atrás em um momento de surto me vi dentro de uma clínica de reprodução assistida e aí veio a Maya. 

— Isso é genial, ela é unicamente sua filha – Camila disse empolgada.

— Bem, para quem é ciumenta, isso é ótimo mesmo, porque ela é só minha... – Dinah completou com senso de humor.

— Mas você? Pensa em casar-se hoje em dia? Ter mais filhos? Algo assim? – me precipitei em perguntar e a mulher me fixou o olhar.

— Para ser sincera? Talvez! Sempre pode acontecer né? Mas não me vejo dentro de uma nova gestação, então não sei como seria isso de mais filhos, talvez adoção... e se casar, eu preciso ao menos conhecer alguém que me faça querer isso. 

— Sinto que estou sobrando agora – Camila sussurrou, mas pude ouvi-la. Dinah gargalhou em sua forma exagera, onde se eu fosse branca claramente agora eu estaria roxa de vergonha.

— Jamais estará sobrando Camilinha, veja... Três pode ser o novo conceito de "par" - Após falar a mesma deu uma piscadinha para Camila e a mesma jogou almofada.

— Agora você vê, estou sendo vela em minha própria casa... mas tudo bem, até que isso me distrai um pouco – Se levantou se sentando no outra lado da sala. 

Pov Camila.

Me afastei sentando-se no outro lado da sala vendo as duas longe, que faziam sinais como se eu não estivesse ali presenciando tudo — Sabe? Até que vocês duas formam um casal bonito.

— Ah, agora demos início a santa casamenteira – Disse Normani e eu apenas assenti concordando.

— Bem, todos os casais que eu junto dão certo, creio que esse seja o meu dom – quando eu iria continuar me esnobando pelo tal dom a Dinah se pronunciou, sua cara era de repleta dúvida.

— Bem... me desculpa, mas se esse é seu dom, por que seus relacionamentos não dão tão certos assim? - Ela cruzou seus braços abaixo de seus seios esperando a minha resposta, enquanto isso Normani segurava o riso.

— Vocês duas me odeiam, eu sinto isso, ok? – tornei a me levantar e caminhei até o bar. — Treinador não joga... – disse desdenhando e a Normani completou — Treinador, até joga, mas no seu caso não marca gol!  

— Eu estou um pouco enferrujada, apenas isso. – Comentei enquanto colocava um pouco de gin no meu copo.

— Camila, você já vai beber? Não quero ter que te doar órgãos...

Mani disse me repreendendo e eu apenas terminei de me servi, virei oferecendo a Dinah que dispensou.

— Não é porque ultimamente estou bebendo igual um opala que vou perder meu fígado...

— Fígado, rim, bem... tenho uma lista incansável se quiser posso citar – Dinah completou.

— Estou dizendo... vocês duas combinam uma com a outra... ate nisso... 

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Por nossos filhos | Camren -REMAKEOnde histórias criam vida. Descubra agora