2- Lua

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-Como? - digo sem entender enquanto ela se senta no banco.

Ela revira os olhos dando um sorriso de lado.

-Lune é lua em francês- fala olhando para a lua.

Me sento ao seu lado.

- Francês não é minha praia- digo sem conseguir parar de olhá-la.

- É qual é sua praia? Da cortadas em gente da sonserina- diz me olhando com um sorriso debochado .

-Ah, você viu aquilo- falei tirando meus olhos dos seus me senti intimidado com seu olhar.

-vi, vc cortou ele como um verdadeiro cirurgião.

-de tanto trabalhar com o vírus da babaquice.

-mas ainda não encontraram a cura.

- mas nós continuamos pesquisando.

rimos.

- Você é o primeiro bruxo que eu conheço que lê romances trouxas- ela diz sem preocupações.

-ainda não passei desses limites, tenho uma reputação a zelar, só vi o filme, sabe como é, não existem muitos filmes bruxos- comentei com a mesma.

Ela era tão misteriosa simplesmente parecia que algo pudesse abala-lá.

Rapidamente seu olhar foi de encontro ao meu e ela desviou para o céu.

- Você é a primeira pessoa em meses que troca mais de quatro palavras comigo sem fazer um interrogatório sobre ele- falou cabisbaixa

- Você acha que é a única a sofrer com isso?-falei rindo de nervoso

- Claro, primogênito de Harry Potter, deve ser realmente difícil ser filho de um herói que salvou o mundo da magia- disse debochada.

- realmente, mas pensa que legal ser filha de Lord Voldemort ele foi tão...- disse procurando coisas boas ao seu respeito.

Ela fez uma cara de continue .

-ele tinha uma varinha legal - falei tentando melhorar a situação.

-realmente, a varinha deveria ser "legal"- disse rindo frouxo.

Sua pele estava pálida e suas bochechas rosadas, por causa do frio, estava de calça e um moletom grande que provavelmente não era dela afinal era muito grande.

Ela estava mordendo o lábio diversas vezes olhando pra frente.

-não sente medo?

-porquê sentiria?

-porque vc está falando com a filha do príncipe das trevas o bruxo mais cruel de todos os tempos- voltou seus olhos castanhos a mim que a encarava- e se eu for igual a ele.

-eu sei que não- digo um pouco rouco por causa do frio e continuo a encarando.

-como pode ter tanta certeza?

-simplesmente tenho -  digo olhando seus lábios vermelhos- eu sinto.

Quem está aí ? - ouvimos alguém distante dizendo.

Sorte que eu estava com a capa de invisibilidade que meu pai me deu.

Virei a do lado certo, Lune ficou sem entender nada quando a puxei para um abraço e a embrulhei.

-capa de invisibilidade.

Cuidadosamente nos levantamos com muita cautela e saímos.

Depois que já não estamos no alcance de seu ninguém .

Saímos da capa.

- Foi por pouco-se pronunciou Lune- acho que já está na nossa hora, vou por ali.

- Concordo, bom tchau- disse levando minha mão aos meus cabelos bagunçados.

Fiquei olhando ela caminhar .

-Com todos apostando em Sonserina, você está apostando em qual?- perguntou se virando para mim.

-Eu não apostei- pude ver seu desapontamento - mas se fosse apostar, Lufa-Lufa com certeza.

Pude ver seu sorriso se abrindo, o sorriso mais lindo que eu já vi.

- o quão épico isso sério? A filha de Lord Voldemort, Barra, príncipe das trevas. Barra, o mais malvado bruxão já existente, indo para Lufa-Lufa- falou ainda sorrindo - a casa da gentileza, bondade, amizade e honestidade.

-viu ? acertei em cheia - disse eu também sorrindo feito um idiota .

Ela deu um risinho me olhou a última vez e virou as costas.

E eu fiquei lá hipnotizado.
Ela era... ela.

O que essa a garota tá fazendo comigo?

A filha de VoldemortOnde histórias criam vida. Descubra agora