A invasão

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Notas da História:

©Essa história foi escrita por Kaline Bogard sem fins lucrativos, feito de fã para fãs. Cópia parcial ou total, assim como o uso do enredo, está terminantemente proibido. Plágio é crime.

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* Obrigada a Jess que editou e colocou a coleira no Kiba! Nem morri de emoção... só entrei em coma mesmo!

* Não foi betada, revisei com cuidado. Mas erros sempre escapam.

* Feita como presente para Juliana Sampaio, pois hoje é o aniversário dela! Conheço essa mulher desde o inicio dos anos 2000, tem noção gente? Antes trocavamos cartas, porque não tinha internet ou redes sociais. E a amizade prosseguiu por todos esses longos anos! Te adoro moça, vamos marcar de tomar uma skol qualquer dia desses. Espero que goste do presente, foi feito de coração. Parabéns!

* Boa leitura.

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Shino soube que tinha algo errado assim que se aproximou de casa. Parou em frente ao portão, observando a frente da residência. Olhou tranquilamente de um lado para o outro da rua, analisando a situação.

Morava em um bairro suburbano tranquilo, que mal parecia parte de Tokyo. As construções eram de bom tamanho, antigas e resistentes, preservando o estilo característico do começo do século XIX, algo que mal se encontrava na grande metrópole. Tinha ótimos vizinhos, pessoas idosas e ocupadas demais com a própria vida para se intrometer com os outros. Havia discrição e respeito, podia-se viver em paz.

Para Shino era uma configuração excelente.

Ele precisava de sigilo e isolamento para exercer sua... profissão.

Motivo pelo qual teve que viajar e ficar longe do lar por quase um mês. Como precaução, ergueu uma barreira que impediria criaturas sobrenaturais de invadir sua casa. Ou mesmo inimigos e rivais que queriam se apossar de suas fórmulas secretas.

Sua família, o Clã Aburame, era especialista em manipular insetos e um dos grupos de magos mais poderosos da atualidade, grandes mestres no preparo de antídotos e néctares que ajudavam a aumentar o Chacra. De vez em quando precisava ir para terras distantes, até mesmo outros mundos, atrás de ingredientes e isso significava deixar seu lar sozinho, protegido com encantamentos e armadilhas para impedir e prender invasores.

Justamente por isso, soube que sua barreira foi maculada. Ela ainda estava lá, envolvendo o terreno da propriedade, mas sem a Pureza de quando foi evocada, sinal de que alguma criatura mágica conseguiu passar por ela.

Cheio de precauções, convocou um dos insetos que cultivava sob a pele e ordenou que rastreasse sinais do invasor tão logo desfez a barreira. Não tinha como saber se ainda havia alguém ali, ou mesmo que tipo de criatura atravessou sua proteção.

O pequeno animal bateu asas, analisando o ar; enquanto seu mestre reduziu o fluxo do próprio Chacra para que isso camuflasse sua presença.

Voou pela propriedade e deu a volta na residência, indo para os fundos rumo à estufa em que Shino cultivava plantas. Era uma pequena construção para quem olhava de fora, mas que por dentro se expandia graças a um contrato de magia. Dessa forma podia semear muita coisa, principalmente plantas frágeis ao calor excruciante de Tokyo naquele verão.

Analisou a estufa feita toda em vidro espelhado antirreflexo solar. A sobrancelha se ergueu um pouco, em incredulidade. Acertou em cheio ao ter precauções, pois energia desconhecida emanava fraca daquele lugar sem que o invasor tivesse o menor cuidado em escondê-la.

Abriu a porta devagar, permitindo que o inseto entrasse na frente, continuando com a tarefa de rastreamento. Seguiu lento, a passos calculados.

O interior da estufa era cinco vezes maior do que seu exterior dava a entender. Fileiras de canteiros altos demarcavam o espaço. Estantes com vasos de flores e folhagens circulavam as paredes de vidro.

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