I. Prologue.

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Olá pessoal, essa é minha mais nova fanfic A Cigana. Com o decorrer dos capítulos vou explicando algo sobre a fanfic para vocês ok?  Essa fanfic é de autoria minha... ENTÃO PENSEM BEM! PLÁGIO É CRIME PESSOAL!  Obrigada, Mary :)
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França/Paris - Século XV

Em 1482, tempos medievais, quandos nós ciganos não éramos considerados seres humanos como os outros, não podíamos andar pelas ruas normalmente. Meu nome é Jade, sou do clã de calons, minha origem é indiana.  Vim do noroeste subcontinente indiano é o que diz minha mãe, Esmeralda.

Vivemos em um vale para ciganos, escondidos dos guardas do Rei e fidalgos que patrulhavam  as ruas para manterem a ordem. O Rei Luís XI, abominava os ciganos nos punia por coisas desnecessárias, nos tratava como ladrões e sem nobreza. E também havia o Frollo juíz do Palácio da Justiça, ele por sua vez tirava todos os nossos direitos, andar nas ruas, dançar, sem feitiços, magia e ler mãos. Não para conseguir dinheiro e ter coisas valiosas mas para sermos livres, o meu povo ser livre. Somos nômades, mas tínhamos nosso vale, onde era o único lugar que podíamos ser nos mesmo sem nenhuma interrupção.

Minha mãe esmeralda, é empregada do Rei Luís. Apesar de ser uma cigana, ele a "aceitava" com alguns termos e ordens, sem roupas de cigana e sem acessórios que mostravam quem ela era, nunca aceitei isso. Nem eu nem minha irmã Ruby.

Eu e minha família éramos humildes e muito pobres mas tínhamos nosso modo de viver, meu pai por sua vez cuidava de celeiros e dos animais no palácio do Rei Luís. Cavalos, eram muito bonitos, eu adorava vê-los quando era criança, seu espírito selvagem e livre. Eram um tanto iguais aos meus. Ruby, por sua vez era diferente de mim, seguia as regras de meu pai e minha mãe de não sair as ruas e nem dançar e nem nada. Tínhamos que ficar em casa e evitar o máximo cruzar com fidalgos e até mesmo os guardas do rei, ajudava Vanda, em algumas tendas de frutas e outra de coisas de ciganos. Bom, as pessoas não passavam perto por achar que os objetos estavam amaldiçoado por nós, o preconceito era grande e horrível, era isso que me revoltava e me intristecia de alguma forma.

Somos pessoas comuns, somos humanos como todos os outros. E eu queria que eu e meu povo fossemos tratados assim, sem regras e sem punições.

Como Ruby ajudava minha mãe de vez enquando no Palácio do Rei, ela me contava sobre os Príncipes filhos do Rei, Francis e Harry. Disse que estava apaixonada por um deles e eu fazia de tudo para que ela esquecesse isso, tinha medo de alguém fazer algo com ela ou com alguém da minha família, por mais umas das tramóias de minha irmã.

No palácio.

Ser filho do Rei, não era lá uma das coisas que eu queria ser, sujeito ao trono, ser como meu pai, impor regras e tratar pessoas humildes e pobre como animais. Casar com alguém que não conheço e não amo, eu sou diferente de meu pai. E isso que minha mãe, Erin sempre diz para mim, mas ela também não me compreende quando digo que não quero ser como ele. Um carrasco, estúpido.

Meu nome é Francis, sou o primogênito de meu pai Rei Luís XI, sujeito ao trono e sujeito a seguir os passos e planos do meu pai. Com a idade que estou, eu quero curtir isso, ser livre, poder sair desse palácio. Sem ser escondido, porque eu não sigo as regras, por isso meu pai sempre diz que sou irresponsável e que para ser um rei tenho que ser um homem sensato e mostrar que sou da nobreza. Mas o problema é que eu não quero ser assim, quero ser como eles, como os ciganos, livres de tudo que aqui não é apropriado e aceitado!

Eu queria mudar o ver de meu pai sobre os ciganos, são pessoas encantadoras, humildes e digamos que eles sim são nobres e seres cheios de encantos e magias. Suas danças, já fui em uma festa de ciganos na praça da catedral de Notre Dame, era lindo. Cheio de felicidade, cheio de tudo que era bonito no mundo, era um povo cheio de luz!

A Cigana. Onde histórias criam vida. Descubra agora