Cap 4

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Sai exatamente 22:00  do serviço, suspirei aliviada quando cheguei ao ponto, a pequena movimentação me deixa mais segura. Olhei para onde o carro havia ficado estacionado e que foi guinchado pela manhã

Fechei os olhos tentando controlar a vontade de me por em perigo mas uma vez só pra ver o que aconteceria

Balancei a cabeça de um lado para o outro, talvez da próxima eu tivesse tanta sorte

Dulce estava vendo TV e o Pedro dormindo

- ele tentou ficar acordado - Dulce disse ja se levantando

A agradeci e fui tomar um banho, ja se passava das 23:00  quando finalmente consegui me deitar ao lado do meu pequeno que tinha um sono leve e controlado  e em pensamentos dormi

- " nane " a tia Dulce disse que vai ter uma festinha no parquinho e eu vou com ela

Parei de fritar os ovos e o olhei. Quando eu o deixei ir ano passado esse pequeno ardilosinho pegou todos os gatinhos que estavam pra doar e foi um sacrifício  fazer a mulher aceita - los de volta

Pedro balançava as perninhas de um lado para o outro como se não tivesse dito nada de mais

- Pedro,  se eu estiver de folga nós vamos ok?

Ele largou o pratinho e fez cara de choro, mordi os lábios

Isso não funciona pequeno
ardilosinho

Nem dois minutos depois eu estava engulindo minhas próprias palavras, garanti a ele que iria trocar a folga pra ir. O caminho até a creche foi preenchido pela pequena voz  falando que iria convidar uma amiguinha da escola e que seria muito divertido

-  " nane " eu vou te esperar acordado hoje - ele sorriu todo orgulhoso

Depois de deixa-lo na creche, voltei pra casa e a limpei, ja chegaria no serviço cansada. 

Era 13:30 quando comecei meu turno.servi, limpei, atendi, e as 19:00  minhas pernas já não aguentavam mais

- miga, vamos sair hj?  - jô perguntou quando saímos pra jantar, eu não respondi na verdade minha atenção estava voltada para TV no fundo da lanchonete que noticiava o desaparecimento de 3 jovens

Angel Onde histórias criam vida. Descubra agora