Capítulo 18°.

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Tae/on

Cadê você meu amor? Me perguntei com um copo de wodca na mão e olhando a minha aliança.

Eu já tinha chorado tanto meus olhos estavam inchados, com olheiras enormes, eu estava pálido e todo desarrumado. Já faziam dois dias e nada da Jiso voltar pra casa, as coisas dela estão aqui, ela não me abandonou eu sei que la não me abandonou mas... Meu deus onde está a minha mulher?

Eu estava sem comer nesses dois dias, não saía do quarto ficava dentro do closet a maior parte do tempo cheirando, abraçando as coisas da Jiso e bebendo.

Não ia a BigHit e não cantava mais. Eu não tinha mais alegria no meu coração... E eu prometi que só iria voltar a cantar quando a minha razão de viver voltar pra casa.

Toc! Toc! Ouvi batidas na porta.

(Tae)- Me deixem em paz! Não quero ver e nem falar com ninguém!

Gritei do meu quarto.

Eu não queria ver ninguém gritei pra ver se iriam embora mas não adiantou a minha tentativa... Rap Monster adentrou meu quarto tirando o copo da minha mão.

(RM)- Vamos embora vai. Levanta daí rapaz!

(Tae)- O que você quer que eu faça Monster? Ela se foi! Eu sequer tenho uma pista de onde ela pode ter ido.

(RM)- Primeiro, você vai largar a bebida que você já não bebia há tempos. Segundo, você vai levantar daí e vai para o banheiro tomar um banho e colocar uma roupa limpa. E terceiro você vai nas delegacias daqui e vai atrás da sua mulher cara, pois se você não for quem vai?

(Tae)- Tudo bem mas...

(RM)- Mas...?

(Tae)- Você vai comigo né?

(RM)- É claro que sim! Pois nós precisamos do nosso irmão de volta Tae! A gente precisa.

Mexi a cabeça em sinal de afirmativo.

Enquanto Rap Monster saia do meu quarto eu tirava a minha roupa e entrava no banheiro.

Adentrei o box nú e liguei o chuveiro no gelado, senti como se eu fosse perfurado por várias facas.

Fiquei por mais ou menos meia hora debaixo do chuveiro pensei e pensei em tudo o que aconteceu, sai do mesmo enrolando a toalha na minha cintura e adentrando outra vez no closet peguei uma bermuda com uns desenhos de praia, peguei uma camisa regata preta que deixava meus músculos a mostra, uma cueca box da Calvin Klein vermelha e um tênis da Nike preto e branco.

Deixei meu cabelo estilo bagunçado, coloquei meus anéis, pulseiras e correntes e desci.

Jiso/on

Acordei com a claridade do sol na minha cara, abri os olhos tentando me adaptar com a luz.

Olhei ao redor e parecia que eu estava em algum tipo de balcão, haviam várias ferramentas de obra ao meu redor, havia uma janela apenas e que ainda era embaçada pelo vidro e duas portas de pelo menos 1 metro e 90.

Eu estava deitada num colchão no chão ao lado do mesmo havia a minha bolsa e uma bandeija com umas bolachas e café.

Tentei achar meu celular na bolsa mas não tive sucesso.

Me levantei rapidamente e tentei abrir as portas mas também não obtive sucesso, estavam bem trancadas.

Não conhecia esse lugar então a única coisa que fiz foi sentar no colchão segurando as minhas pernas e chorar, chorar até não aguentar mais.

Mais tarde...

Ouvi uns barulhos na porta como se alguém a estivesse destrancando.

Fingi que estava dormindo, senti a respiração de alguém no meu pescoço, com certeza era meu pai.

(Edward)- Porque você tinha que fazer isso comigo hein Yara? Ou melhor Jiso. - Ele disse engrossando a voz quando disse meu novo nome.

Uma lágrima desceu do meu olho, por quanto tempo eu ficarei aqui? Quanto tempo irei ficar sem ver o Tae? Eu queria sair logo daqui.

Cadê o Tae pra poder me tirar desse lugar.

Jiso/off

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