-Eu nunca quis ser seu pai Dylan -meu pai diz enquanto se joga no sofá.
Eu engulo em seco, sei que ele está bêbado mas eu também sei que é verdade.
-Você foi um acidente, entende filho?
Eu não respondo, e espero que ele entenda o porquê.
-Você entende meu filho? -ele se levanta com uma cara demoníaca.
Eu ainda não respondo. Quero que ele sinta o que doeu em mim.
Mas ele vem em minha direção e quebra o litro de vodka na minha cabeça. Eu quase desmaio, mas, continuei em pé.
-Era para eu ter te matado antes de você ter nascido Dylan-ele diz apontando o dedo na minha cara e rindo.
Ele sai da sala e vai para o quarto dormir. Eu ando até o porão, e tranco a porta, me sento no chão e começo a chorar.
-Você foi um acidente! Era para eu ter te matado!- essas palavras surge em minha cabeça como um grande eco.
Eu falo os ouvidos tentando não ouvir, mas não adianta, as vozes ainda estão lá. Então eu vou até a mesa de ferramentas e pego um estilete. Aponto para a minha veia do braço e a passo rapidamente.
Sangue jorra pelas paredes e eu simplesmente me sento esperando a morte vim.
Me deito em cima do meu próprio sangue e começo a fechar os olhos lentamente até desmaiar.
Acordo no dia seguinte com meu pai batendo na porta.
-Dylan, Dylan, acorda vai virar traficante é?
Eu não respondo.
-Igualzinho seu pai.
Ainda não respondo. Ele chuta a porta ferozmente e sai pisando duro, só abro a porta quando ouço o carro ligar e se afastar da casa.
Saio do porão e vou até o banheiro, me olho pelo espelho e vejo que ej realmente estou mal. As palavras de ontem realmente me machucaram.
Olho para o meu braço, ainda estava machucado, mas não estava mais sangrando.
-Não entendo -digo ligando o chuveiro e tirando a roupa- Era para eu ter sangrado até a morte.
Tento analisar bem a ferida, mas ela parece que tem algo em sua volta, como se fosse linhas de energia branca. Eu balanço a cabeça.
-Eu devo estar ficando louco -digo enquanto entro na água quente do chuveiro.
Deixo a água cair enquanto começo a chorar, minhas lágrimas se misturam a água quente do chuveiro, pena que eu não posso ficar aqui pra sempre.
Tomo meu banho normal e saio para até meu quarto, quê aliás, é o próprio porão.
Olho para o chão ensanguentado.
-Tenho que limpar isso -digo pegando o esfregão e o balde.
Término de limpar umas 10:15 da manhã então resolvo almoçar dois pedaços de pão e um copo de suco.
Saio 12:55 para a escola.
-Aquele inferno -digo caminhando em direção a ela.

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Telekinesis - A evolução do poder
Paranormal-Dylan! -Ele grita enquanto vem em minha direção. Eu estou flutuando no meio do centro da cidade, todos correm enquanto os prédios rangem. -Dylan! Não faz isso! -ele tenta me impedir, mas a raça humana não presta! São todos gananciosos! Ouço um heli...