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- Glayce. - Keven me chama. Mas nem fiz questão de olhar. - Eu e Roberta não temos nada.
- Eu não quero saber, eu e você não temos nada. Esqueceu que ontem falamos que íamos ser amigos? - perguntei. 
- Lembro, e lembro também sem brigas.
- Se eu fui grossa, me desculpe, mas não estou pra ser carinhosa agora com ninguém. 
Bate o sinal e todos entram, vieram os meu colegas de sala falar comigo para saber que eu estava boa. Esmeralda entra na sala e não senta na carteira que estava do meu lado onde ela sempre senta. Eu fiquei magoada, não quero perder a amizade dela. A aula toda fiquei prestando atenção. Conversava um pouco com Rebecca e sempre virava para trás e via Esmeralda excluída, não queria isso com ela, desde que ela entrou aqui ela veio fazer amizade comigo e com Rebecca, achamos ela louquinha, não foi porque ela falou que era rica que queríamos que ela fosse nossa amiga, gostamos do jeito dela. Lembro do dia que ela ficou afim do Lucas daqui da escola que namora, e nos começou a ir em balada chiques com ela só pra ela esquecer ele. 
- Amiga? - Rebecca me chama me cutucando. - Eu apenas olhei para ela para que ela continuasse. - Oque se tem hoje? É do lance da Esmeralda? Óia, perdoa ela, ela está arrependida.
- Eu já perdoei. Não gosto de ver ela excluída. No recreio eu falo com ela. Na verdade não estou assim por causa dela. 
- Esta por causa do Keven? - Eu assenti que sim.
- Eu vi ele com essa tal de Roberta. Eu acho que é assim o nome dela. - Fiz cara de nojo só de lembrar dela.
Comentei oque aconteceu para Rebecca.
- Ela tem um jeito de ser muito barraqueira. - falei. 
- Mas ela não é louca de relar um dedo em você. 
- Amiga, eu não disse que ela ia me bater.Eu só disse que ela tem jeito de barraqueira. E outra eu já falei pra ela fazer bom aproveito com ele.
- Nossa se eu tivesse um cara loiro de olhos azul, verde sei lá. Como o Keven. A primeira coisa que fazia era não deixar escapar esse mal caminho. - Ela fala maliciosa.
- Não esquece que você namora tá. 
- Quem disse?- rimos.
- Garotas.- A professora chama nossa atenção. 
Toca o sinal para o recreio, Esmeralda foi a primeira de sair, ela estava super sem graça. E eu estava com pena dela. Não estava magoada, mas eu odeio que menti para mim, eu sei que ela está arrependida.
Então eu olho para Rebecca.
- Vamos conversar com ela.- Fala Rebecca. 
- É vamos sim, não quero que ela fica desse jeito. Ela nem é assim ela é tão divertida.
Fomos no refeitório, vi Esmeralda conversando com Lucas o menino que ela gosta. E fomos para lá. 
- Esmeralda, podemos conversa? - perguntei.
- Podemos. - afirma ela sem graça. 
- Eu irei lá com a Juliana, minha namorada está um saco hoje. - Fala Lucas com tédio.
- Se esta um saco larga dela, tem uma garota muito mais bonita que Juliana. - diz Rebecca referindo a garota bonita a Esmeralda. E a mesma olhou para Rebecca e sorriu.
- REH, ele disse que ela está hoje. - disse.
- Ela está um saco hoje e insuportável todos os dias. - Lucas fala rindo.- Bom,vou lá. Esmeralda,te levo embora hoje tá. - Esmeralda apenas assentiu e ele saiu da nossa vista.
- Olha,antes de você falar algo, eu te peço mil desculpa.
- Esmeralda, eu sei disso. - Abracei ela.- Você entrou para o nosso grupo as três espiã, se você não estiver nele, ficaria sem graça só nos duas.- falei rindo.
- Então você me perdoa? 
- Claro jumenta. E olha que esses meses você perdeu babados de Glayce Meester. - Fala Rebecca. 
- Eu quero saber. E de tudo.- Fala Esmeralda rindo.
- Bom deixa que eu conto. - Fala Rebecca.- Porque se Glayce contar ela irá chorar.- Fala me debochando.
- Eu não vou chorar tá. - Olhei seria para ela depois voltei a rir. Rebecca contou de tudo que Esmeralda não sabia. E quando ela terminou de contar...
- Eu desconfiava. Aquele dia no bar. Reparei que você ficou , vamos dizer... triste naquele dia.
- Eu fiquei um pouco sim, mas...
- Oi meninas. - Fala Keven se sentando do meu lado e me interrompendo a conversa de mim e das meninas. - Bom, eu vim tirar, Glayce de vocês só até acabar o intervalo pode ser? 
- Claro que não. - Falei.
- Claro que sim. - As duas falaram juntas e rindo.
- Três contra uma. Você perdeu.
- Vai logo lá. Piranha. - Fala Rebecca.
- Eu vou, mas só vai ser dez minutinho. E vou contar desde agora.
Ele pegou minha mão, e me trouxe até o quartinho do faxineiro. Lembrei quando ficamos aqui, eu e ele juntinhos.
- Porque me trouxe até aqui? 
- Precisamos conversar Glayce. 
- Já estamos. - falei cruzando os braços. 
- Bom, eu fiquei pensando no que você me falou. E eu te faço uma pergunta... Porque você apareceu no bar?
- Oque você acha? 
- Eu acho mil coisas, mais quero que responda para eu ter certeza. 
- E se não for o que você acha? - perguntei calma.
- Glayce, só responda. - Fala ele nervoso de anciedade.
- Eu fui lá... para...
toc toc toc. alguém está batendo na porta.
Keven, abriu.
- Oque você quer? 
- Eu ouvi um barulho, e queria saber quem estava aí. - Eu reconheci aquela voz, era o Kaio.
- Agora que viu, pode dar licença. - Keven falou e fechou a porta com tudo. - Como ele me irrita.
- É melhor a gente sair daqui. - falei, abrindo a porta, e dei de cara com Roberta.
- Oras, reconciliaram? - ironiza Roberta.
- Da licença. - falei tentando sair do quartinho.
- Claro lindinha, dou com todo prazer.
- Para Roberta.- diz Keven.
- Não curto patricinha, então não sou obrigada a parar.
- Se você sente inveja de mim, porque posso mais que você, eu não tenho culpa, eu nasci pra humilhar gente como você. - falei brava.
- E eu nasci, pra fazer isso. - Ao falar ela deu um tapa na minha cara.
Keven, foi perto de mim me segurando para não cair, pois o tapa foi tão forte que quase fui parar no chão. 
- Você está louca Roberta? - grita de raiva Keven.
- Isso foi para mostrar para ela que comigo não se brinca... Na verdade eu não vou mentir. Eu dei um tapa nela, porque, eu estou gosto de você Keven, e ela está te fazendo de rato e sapato. Enquanto você tem a mim. Que se apaixonou por você quando nos se beijamos.
- Sua... sua...
- Sua oque? quer levar outro tapa? 
- Eu não tenho medo de você. - Falo.
- Oque está acontecendo aqui? - pergunta Ingrid que estava com Kyle.
- A não. - Keven Suspira. 
- Não aconteceu nada. - falei me soltando de Keven, eu não ia brigar com Roberta, eu não sou de briga, é óbvio que irei apanhar se eu for pra cima e outra não estou afim de machucar meu rosto. Eu só sei que meu rosto estava ardendo.
- Vaza daqui Roberta agora. - Fala bravo Keven.
- Como assim nada? E essa marca do seu rosto? - pergunta Kyle para mim, e quando ela falou Ingrid segurou o braço de ROBERTA. 
- Você bateu na minha irmã?- pergunta Ingrid para Roberta. E a mesma encarou Ingrid. 
- Deixa quieto Ingrid. Eu não gosto de ver briga.- falei com os olhos d'água.
- Não seja por isso.- Fala Ingrid,pegando o cabelo de Roberta e rastejando até fora da escola.
- Keven, separa lá. Você não vai fazer nada? 
- Glayce, ela mexeu. Não posso fazer nada.- Ele pegou minha mão, e fomos para dentro da sala, enquanto isso muitos saiam para ver a briga. Sentei na minha carteira e peguei meu espelho da capinha, e vi a mão inteira de Roberta no meu rosto.- Esta doendo?
- Aí meu Deus. - Gritei desesperada ao ver a marca no meu rosto. -  meu rosto vai ficar inchado. Não pode ficar, preciso de um médico, acho que vou morrer. Isso tem que sair do meu rosto. - falei fazendo drama.
- Calma. - Fala ele passando a mão no meu rosto.
- Gente, vocês vão ficar aí. Esta tendo uma briga radical lá fora. Ingrid está esmagando Roberta.- Fala um garoto que nunca vi na minha vida.
- Isso é tudo por minha culpa. - falei. - Ingrid irá levar suspensão por minha culpa.
- Pelo que conheço Ingrid, ela irá amar. Vai te agradecer pelo resto da sua vida.
- Diego, não gosta de briga, se ele ver ela brigando. Ele brigará com ela. E a culpa será minha. - Choraminguei. 
- Calma meu amor.- Fala ele me abraçando. 
Espera ele me chamou de meu amor?
Os alunos começam a entrar comentando sobre a briga. Rebecca e Esmeralda, entram depois vejo Ingrid e Kyle entrar com um sorriso no rosto.
- Você tinha que ver a briga da Ingrid foi demais.- Fala Rebecca.- Ei porque seu rosto está marcada com uma mão? Quem te bateu?- Fala ela se levantando de nervosa.
- Roberta deu um tapa na cara dela.- Fala Kyle.
- Como é que é?
- Senhorita Ingrid, na minha sala agora. fala a diretora.
- Pode deixar que eu também irei.- Fala Reh.
-Rebecca, não. - tentei repreende lá. Mas foi em vão. Ela saiu da sala.- Esmeralda, vai atrás de Rebecca tenta impedi lá. 
- Como assim Rebecca, sai da sala sem pedi. - Fala a Professora. 
- Como assim nada.- diz Kyle. - Gente, vai ter outra briga.
E os alunos ignorou a professora, e saiu correndo da sala, ficando eu e a professora. E eu viro pra trás e vejo Keven, com a cabeça baixa, parecia.... Parecia não, ele está dormindo. A professora saiu da sala e eu me levantei indo acordar Keven. 
- Oi. - Fala ele sonolento.
- Nossa você dormiu rápido hein. - falei. 
- É que estou morrendo de sono, só vim na escola para falar com você. 
- Vocês dois aí. - diz uma das professoras. 
- Oque fizemos? - pergunta Keven. 
- Todos desta sala, para o salão nobre. Agora.
- Mas porque? - perguntei. 
- Lá saberá. - e ela saiu.
- Vamos então. - diz Keven se levantando. 
Estava todos da sala no salão nobre. Então eu fiquei perto do Keven, porque não encontrei nem Esmeralda, nem Rebecca, Ingrid e a Kyle.
- Oque será que Rebecca ou Ingrid fez? - perguntei curiosa e preocupada.
- Coloca minha irmã nesta pergunta, que você acabou de falar.
Ficamos em silêncio, até o diretor da escola começa a dar palestra ,sobre violência.
Então chega a Esmeralda, Kyle ea Rebecca.
- Aonde vocês estavam? - perguntei. 
- Procurando essa tal de Roberta, e a Esmeralda me impedindo de bater na garota, e a Kyle incentivando eu bater nela, adorei você viu Kyle.- As duas fizeram um toque.
- Eu falei para Esmeralda ir. Não quero que vocês brigam com essa garota por minha causa.
- Na verdade é por minha causa.- Fala Keven.

A patricinha GlayceOnde histórias criam vida. Descubra agora