Luas de sangue

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Oi gente, essa história eu escrevo faz um tempo, e decidi trazer ela, aqui... Originalmente eu escrevi ela no spirit, meu nome lá é Bimmo pra quem for procurar.. Espero que gostem da História..

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Chovia forte, eram 3 da tarde. 

Porém nada impedia cada uma de suas idéias malucas, ele só queria mais uma vez a encontrar... Acabou por sair mesmo. Luka, foi do mesmo jeito que levantou da cama, os cabelos grisalhos todos bagunçados, metidos no capuz da regata vermelha, e ainda com as calças negras. 

A cada rua que ele passava a chuva ia ficando mais e mais forte, cada vez mais densa, de modo a bater no chão e ainda respingar gotas grossas; e uma neblina, uma grande cortina de água impedia qualquer grande visão da rua ou de qualquer coisa que estivesse vindo. Ele conhecia a cidade, mesmo ela sendo grande, como a palma de sua mão, então por um tempo apreciou aquela chuva grossa e sentia a frieza cada vez mais prazerosa da água gelada em seus pés já que estava descalço. 

A chuva estava em seu ápice, e nisso começaram a chover juntamente da água, raios  que cada vez mais se aproximavam de Raisenberg(cidade onde mora Luka).

Era uma sinfonia, uma sinfonia da morte...

Luka ouvia os raios se aproximando:

- Parece música- e via um clarão devendo ao chão distante das montanhas -  já que eu esqueci a minha , então vamos seguir esse ritmo mesmo. Hehehehe\

Os raios só aumentavam, caindo sempre mais a cada rajada, e junto deles o garoto ia aumentando sua velocidade no ritmo daquela sinfonia até começar a correr e quando já não conseguia correr mais rápido, utilizava tudo a sua volta, fazendo vários sons ou mesmo algum parkour já que estava tudo em uma cortina de água e luz.

Alguns carros passavam  ainda na rua, arriscando-se mas passavam... Mas o jovem estava atento aos seus sons, então não corria nenhum risco além da eletricidade que se aproximava.

Meia hora havia passado desde que ele saiu de casa e mesmo com tantos obstáculos, já havia chegado na metade daquela grande metrópole.

Luka tinha perdido os pais, mas será que realmente estava tudo bem em ele fazer aquilo?

Já caiam raios próximos da cidade, os estrondos eram enormes, e cada vez mais claro eram os raios.

Resolveu parar um pouco de correr, percebeu que já estava no parque, então foi a procura da grande Machadragon, uma árvore gigante e antiga, onde foi fundada a cidade.  

Quando a achou,começou a escalar ela, e foi até o ponto mais alto.

Cansou-se rápido, antes de chegar na metade, resolveu então deitar  na árvore, em alguns galhos mais favoráveis e seguros. A grande copa da machadragon tinha tantas folhas que mesmo aquela tempestade não passava por ela, sobravam só algumas gotas q caiam suavemente na descida, Luka decidiu então dormir...

A noite caiu, e a chuva parou, só algumas nuvens ainda carregadas com eletricidade permaneciam naquele vasto céu estrelado...

Luka acordou com uma grossa gota que caiu em seu rosto, resquícios daquela tempestade; resolveu terminar o que havia começado e começou escalar aquela grande anciã, a qual presenciara mais de 159 anos de historia desde suas raízes até as montanhas, se pudesse falar, seria como um daqueles viajantes, sempre com uma história nova pra contar a quem se amigavam.

Luka percebeu que estava já escuro, conseguindo subir por tato e alguns reflexos de luz que atravessavam as folhas da árvore, conseguia ver partes do céu, já estava quase no topo. Escorregou ainda algumas vezes, mas nada parava aquele que talvez fosse só outro louco sonâmbulo dos dias frios.

Chegou finalmente ao topo da grandiosa. Sentou se o melhor que pode, mas como de costume as pernas ficavam como na posição das estatuas budas.

Apreciava aquele céu que por ser grande o topo de Machadragon, as luzes da grande cidade não ofuscavam o céu. Aquela era uma das melhores vistas que se conseguia naquela grande terra de pish e ferro.

A lua estava grande, era como se estivesse ali a metros de distancia de tão enorme que estava. Estava vermelha como sangue e as estrelas a sua volta estavam refletindo esse vermelho cor de sangue; pareciam formar várias luazinhas menores.

As nuvens se aproximavam e iam aos poucos se amontoando, logo eram uma só e vinham devastando e bela visão até que já não se enchergava mais aquela linda lua de sangue.

Luka se decepcionou com aquilo e quando menos esperava, havia apagado, estava desacordado.

Era um raio, que o havia acertado.

Só mais uma vezOnde histórias criam vida. Descubra agora