O livro estará completo até dia 10/04,depois desse dia deixarei só alguns capítulos pra degustaçao.Colocarei a venda na Livraria Confraria do Ebook e virá com capa nova e capítulos bonus e um final diferente pra Lana.Obrigada a todos que acompanharam a história de Sabrina e Fred.Bjos.
Sentada dentro de um Rolls holls ano '68,preto,um verdadeiro clássico,o qual sua mãe fizera questão que ela usasse,na verdade,quase tudo naquele casamento fora sua mãe que a obrigara a aceitar,mas Sabrina estava tão feliz nos últimos meses que não se importará com nada daquelas extravagâncias,ela já estava na porta da igreja,onde o padre e mais de trezentos convidados esperavam impacientes!Sabrina lembrava-se das palavras de sua avó,senhora Roselita,um encanto de mulher,pequenina,formosa,altiva e de uma inteligência inigualável,principalmente em relação aos homens.Ela era mãe de seu pai,doutor Antônio,um respeitadíssimo advogado que tem como paixão a criação de cavalos.
Senhora Rosalita sempre fora um a senhora rica e que teve muitos homens em sua cama,morreu de câncer ano passado,apesar de ser totalmente independente era uma mulher que amava a família,amorosa e atenciosa.Sabrina agora sentiu um aperto enorme no peito,como se o seu coração estivesse rasgando e fazendo o seu ar desaparecer quase que por completo,mas sabia que a causa era mais pela saudade das boas conversas que diariamente tinha com ela do que pelo medo de ter sido abandonada e se lembrou de uma frase que ela falava sempre:"não confie nos homens,eles pensam com o pênis!"Sábia como ela não existia.Sabrina segurava pra não chorar,como se a qualquer momento ele ainda pudesse aparecer com alguma explicação óbvia,olhou para o céu claro e depois pra porta da igreja,tinha escolhido a dedo o lugar,sua mãe dissera que tinha de ser um casamento dos sonhos e pelo que estava prestes a acontecer se transformaria num pesadelo.
A igreja é maravilhosa e com a decoração de rosas amarelas com vermelhas ficara ainda mais explendida,ela começava a sentir que tudo se acabava,a certeza de um abandono se concretizava a cada minuto que parecia uma eternidade,começou a suar frio,assim como sentia que tudo se desmoronava e não sabia ao certo por onde o erro havia começado,talvez quando ela se apaixonara...Olhou as unhas pintadas de branco,ordem da manicure,um completo horror,pois adorava um vermelho sangue e depois de encher de pesar por aquele capricho pra tudo parecer perfeitos olhou para o buquê que combinava perfeitamente com as flores da igreja,botões de rosas perfeitos,uma lágrima caiu sobre eles e sentiu que queria mesmo era arremessa-los do outro lado da rua e se lembrou dos conselhos de sua irmã,que mesmo que parecessem paranóicos por pensar que nenhum homem é bom,não estaria sendo humilhada assim,não entendia,se ele não queria,por que fez o pedido?Que se lembrasse,nunca o forçou a nada,mas agora só lhe restava deixar que as lágrimas rolassem por seu rosto,pois ela já não conseguia segurá-las.Saiam de seus olhos sem interrupção,silenciosamente,pesarosamente...Sabia que essa era a única coisa que lhe restou a fazer e nem precisava se preocupar com a maquiagem.
Depois de quarenta minutos esperando o noivo,ela já tinha desistido de qualquer chance de volta do traidor e sua única vontade era a de não ser a abandonada,muito triste mesmo,gastar todo aquele dinheiro e tempo e amor...amor,onde será que foi parar o amor?Ou será que nunca havia existido e foi uma grande imaginação sua?Sera que de tanto escrever romances,ela se misturou a realidade?Não,achava que não,dizem que o amor é cego,talvez seja mesmo.
Sabrina não suportava acreditar que Mateus teve coragem de abandoná-la,deixá-la sozinha pra enfrentar toda aquela vergonha,tanta gente rindo dela!Foi então que seu pai saiu da igreja e apesar dele tentar esconder a preocupação em seu rosto,ela já sabia que aquela ruga na testa e os dentes mordendo o lado esquerdo da boca significava algo ruim e seu coração disparou,querendo fugir pela boca,amedrontado que o que ela já sabia,por isso chorou ainda mais,mais alto e as lágrimas saindo em abundância.Antonio ao se aproximar,desatou o nó da gravata e abrindo a porta do carro sentou-se ao seu lado com as pernas pra fora segurando sua mão trêmula,como queria arrancar todo aquele sofrimento de dentro dela,pensou ele.

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Doce vingança
RomansaVingança boa tem que ser doce como fel,saboreada devagar,friamente quente,dada aos poucos com uma pitada de amor...e ódio,é claro. Vingança boa é pra matar aquela dor de ter sido jogada no lixo,empoeirada pela indiferença. Vingança boa é daquelas qu...