VIOLÊNCIA E SEGURANÇA PÚBLICA

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   Já observou que várias reportagens, diversas pessoas, quando questionadas, indicam o fim da violência como seu maior desejo ou sonho? Você, aliás, desejaria ver o fim da violência?

Sim, todos e todas gostaríamos de ver o fim da violência. Mas, será que isso é realmente possível?

   Para o sociólogo Émile Durkheim, não seria. Os crimes e a violência são, segundo a análise durkheimiana, fatos sociais e, portanto, inerentes às sociedades humanas. Tanto que ele afirmou: "O crime não se produz só na maior parte das sociedades desta ou daquela espécie, mas em todas as sociedades, qualquer que seja o tipo destas. Não há nenhuma em que não haja criminalidade. Muda de forma, os atos assim classificados não são os mesmos em todo o lado; mas em todo o lado e em todos os tempos existiram homens que se conduziram de tal modo que a repressão penal se abateu sobre eles".

   Nesse sentido, não é que devemos simplesmente abrir mão da extinção da criminalidade e de atitudes violentas porque ela não pode ser alcançada. Mas podemos compreender que a sensação de violência que experimentamos em grandes, médias ou pequenas cidades brasileiras - em maior ou menos grau, conforme os episódios brutais que vivenciamos ou ficamos sabendo - pode ser controlada e amenizada com o fim da impunidade e as aplicações penais adequadas, embora, do ponto de vista sociológico, episódios violentos pareçam inevitáveis.

 Mas podemos compreender que a sensação de violência que experimentamos em grandes, médias ou pequenas cidades brasileiras - em maior ou menos grau, conforme os episódios brutais que vivenciamos ou ficamos sabendo - pode ser controlada e amenizada...

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