Olhei em direção ao corpo em cima de mim e me deparei com aqueles olhos verdes me encarando profundamente. Senti meus músculos relaxarem e minha energia parar de fluir por um instante. Não demorou muito para que eu voltasse à forma humana.
- Derek?? — eu perguntei confusa e me lembrei do Stiles. Olhei em direção à parede esquerda e o vi sentado no chão com um corte na testa e o vaso da vovó estraçalhado no chão. Empurrei Derek, o tirando de cima de mim e corri em direção ao Stiles.
- Stiles! Me perdoa! Meu deus, você tá bem? — eu perguntei desesperada com lágrimas nos olhos, com um sentimento de culpa enorme no peito.
- Calma, minha linda. Tá tudo bem, só cortei a testa. Vem cá — ele disse enxugando minhas lágrimas e me puxando para um abraço.
Quando nos separamos, olhei para Derek e o mesmo encarava Stiles, com uma feição indefinida.
- Calma cara, eu sei que ela é sua — Stiles disse brincando e piscou para mim. Minhas bochechas assumiram a tonalidade rosa. Derek estranhou, mas no final sorriu.
Ajudei Stiles a se levantar e fui pegar os primeiros socorros. Fiz um curativo em sua testa e me joguei no sofá, me sentindo acabada.
- Então... muito obrigado pelas demonstrações de carinho, espero que sua avó não ligue para o vaso. Preciso ir — Stiles disse rindo, piscou para mim e cumprimentou Derek. O ouvi fechando a porta.
- Então? Vai me dizer por que sumiu do nada? Te liguei diversas vezes e mandei mensagem. Por onde você andou? — disparei perguntas e Derek me olhou com um sorriso mínimo.
- Então quer dizer que você sentiu minha falta? — ele disse sarcástico e eu perdi a paciência.
- Você é impossível — disse e me levantei, subindo as escadas em direção ao meu quarto. Ele me seguiu.
- Espera, to brincando Maggie. A Cora me ligou dizendo que precisava de ajuda em uma cidade próxima. Eu fiquei preocupado e fui até ela, mas acabei deixando meu celular aqui. Desculpa, devia ter avisado. Sinceramente, não pensei que faria diferença — ele disse dando de ombros e se sentando ao meu lado na minha cama.
- É claro que faria diferença, Derek. Eu fiquei preocupada e... puta. Senti sua falta. Obrigada por me impedir lá embaixo. Eu poderia ter matado Stiles — eu disse sincera.
- Também senti sua falta — ele disse olhando para os meus lábios.
Ele foi se aproximando e nossos lábios se encontraram. Como sempre, um beijo selvagem e de saudade, nossas línguas entraram em sintonia e ele deitou por cima de mim.
Sem pensar duas vezes, segurei na barra de sua camisa e a retirei, jogando em um canto no quarto. E puta merda, que corpo.
Senti suas mãos quentes adentrarem minha blusa e se livrarem da peça. Ele desceu seus beijos para o meu pescoço, provavelmente deixaria marcas.
Enquanto isso, fui tirando seu cinto e abri seu zíper. Já sentia seu membro ereto e pulsante. O ajudei a tirar o jeans e sapatos.
Ele colocou a mão em meu short e o foi tirando devagar, beijando cada parte de meu corpo exposta, eu estremeci.
E aí, ele parou e me olhou.
- Você tem certeza? — ele me perguntou preocupado e meu desejo aumentou mais ainda.
- Eu quero. Muito — eu disse e ele atacou meus lábios novamente.
Se livrou de meu sutiã e minha calcinha de renda.
- Você é linda.
Antes que eu respondesse, ele foi descendo seus beijos, chegando em meus peitos, chupando e massageando o outro. Eu arfei.
E foi descendo e descendo até chegar em minha intimidade. Lançou um último olhar em minha direção e sua cabeça desapareceu entre minhas pernas. Senti meu corpo bambo e gemi alto com a cena e todo o prazer que ele me causava.
Depois de longos minutos, ele atacou meus lábios novamente e senti meu gosto.
O empurrei, ficando por cima dele e tirei sua cueca. Seu membro saltou para fora, e puta que pariu, era gigante.
Prendi meus cabelos em um coque mal feito e ele me olhava com desejo. Abocanhei seu membro, fazendo movimentos de sobe e desce,e as vezes, chupando sua glande. O ouvi gemer e me senti excitada.
Ele me colocou por baixo novamente e alcançou uma camisinha na carteira, no bolso do jeans jogado no chão.
Se ajeitou entre minhas pernas e eu o senti dentro de mim. O prazer foi muito maior que a dor e ele logo começou com os movimentos de vai e vem, dando estocadas cada vez mais fortes.
O quarto cheirava a sexo e nossos gemidos eram abafados com beijos quentes e de desejos.
Quando ele chegou em seu limite, saiu de dentro de mim e se aconchegou ao meu lado, me puxando para um abraço e nos cobrindo.
Estávamos tão cansados que acabamos pegando no sono.
